Trabalhadores


Indústria de móveis 10/10/2013 (Fabiano Kutach/Estadão)

Diálogo entre trabalhadores, governo e setor produtivo

Miguel Torres, presidente da Força Sindical

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No ano de 2015, teremos muitos problemas com a economia, principalmente com a estagnação econômica, a inflação e o desemprego. A Força Sindical definiu intensificar a luta pela pauta trabalhista e um conjunto de ações para fortalecer a indústria nacional.

Para enfrentarmos, juntos, estes desafios, esperamos que o Palácio do Planalto abra suas portas para um diálogo democrático e permanente entre trabalhadores, governo e setor produtivo.

A pauta trabalhista cobra a correção da tabela do Imposto de Renda, o fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho, reajuste para os aposentados e a manutenção da política de valorização do salário mínimo.

Para fortalecer a indústria brasileira, faz-se necessária a implantação de políticas econômicas efetivamente voltadas a esse objetivo. É preciso um projeto viável, com incentivo governamental, voltado para o aumento da competitividade, geração de empregos, e que envolva qualificação profissional.

Estimular e fortalecer a indústria nacional só trará benefícios para o País.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical


Redução dos juros

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) entende que a economia precisa de um ajuste: a redução da taxa básica de juros.

Essa medida impede que milhões de reais sejam drenados dos recursos públicos para o setor rentista e contribui para a consolidação do projeto de desenvolvimento com justiça social, combate as desigualdades, mais emprego e renda, saúde e educação de qualidade que nossa central defende.

Essas demandas implicam em uma ampla negociação entre o governo, os trabalhadores, os patrões e o Congresso Nacional. E por negociação entenda-se mais diálogo em busca de soluções e consensos para resolver conflitos. A presidenta Dilma sinalizou mais disposição para ouvir trabalhadores e empresários e é isso que vamos cobrar.

Queremos negociar o fortalecimento da indústria, a manutenção dos aumentos do salário mínimo, aceleração da reforma agrária, valorização da agricultura familiar, alternativa ao fator previdenciário, redução da jornada para 40 horas semanais, ratificação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre outros da nossa pauta.

Vagner Freitas, presidente da CUT