Danilo: "Uma grande canção, talvez a mais executada dele junto com Maracangalha. É outra que acho ser o retrato de uma situação que ele presenciou."
Danilo: "Tenho a impressão de que ele vivenciou essa história, como pode ter acontecido com outras músicas dele."
Danilo: "É uma canção-testamento que fala sobre a finitude, é como um ciclo que se fecha. É uma música perfeita."
Dori: "Eu já morava nos Estados Unidos quando ouvi e fiquei chocado com a letra "Vou me afogar, beber o mar", esse troço quando eu ouvi levei um susto, pensei 'que diabo é isso?'. É linda, eu fiquei impressionado, é possivelmente a última canção praieira dele."
Danilo: "É o início de tudo, quando o samba da Bahia chega ao Rio de Janeiro. Na melodia você percebe o cotidiano baiano, as paisagens do Recôncavo, tudo o que aquela cultura representa."
Dori: "A frase final 'E assim adormece esse homem que nunca precisa dormir pra sonhar porque não há sonho mais lindo do que sua terra', eu fico comovido. E o João existiu mesmo, meu pai o conheceu, conviveu com ele."
Danilo: "É uma canção que me sensibiliza muito, desde pequeno eu ouço e me emociono. O mar é uma constante na obra dele e essa eu acho que é a síntese de todas as músicas dele que tratam desse tema", diz Danilo.
Dori: "O início 'Alodê, Iemanjá, Odoiá' é uma frase que eu calço muito na história dos pescadores, tem uma força impressionante.