Julio Maria
Dorival Caymmi faz 100 anos de vida na próxima quarta-feira, dia 30 de abril. Faz, assim mesmo,
no presente. Sua obra está viva sobretudo na geração que ditaria os rumos da música brasileira
a partir de meados dos anos 1960. O material das próximas páginas mergulha no mundo particular
e ao mesmo tempo universal de uma das cabeças mais fundamentais à cultura do País. Zuza Homem de Mello cede ao Estado a íntegra inédita de uma entrevista feita em 1988, reveladora de faces
pouco conhecidas do baiano. Dorival Caymmi,
sabe-se por Zuza, era não só um amante do jazz,
mas um conhecedor com profundidade.
Milton Nascimento e Joyce Moreno escrevem
sobre o efeito Dorival em suas carreiras e os filhos Danilo e Dori comentam, na internet, as músicas preferidas do pai. O portal do Estadão traz ainda
um vídeo com trechos de um show feito pela neta de Dorival, Alice Caymmi, no Sesc Belenzinho, em São Paulo, e a discografia comentada do compositor.
Nana Caymmi fala do pai em uma entrevista de memórias difíceis, quando sobretudo a mãe Stella quis impedi-la de seguir na carreira artística. Nana tem lembranças carinhosas de um pai que preferia o silêncio à música barulhenta, mas não esconde suas mágoas: “Ele foi omisso”, diz, sobre sua impotência em apoiá-la diante das resistências de Stella.
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