O Estado fez um levantamento de pelo menos 1.309 pessoas assassinadas nos últimos 20 anos em situações associadas a conflitos por terra, madeira e, em algumas ocasiões, garimpos. As informações, que também incluem indígenas, resultam de pesquisas em documentos oficiais, informações públicas e cruzamento de banco de dados de organizações ligadas a direitos humanos. Desde que a série foi publicada, novas informações sobre vítimas passaram a ser incluídas no memorial. Em parte dos casos, só há informações somente parciais, dada a precariedade dos registros
nome | sexo | ano | estado | idade |
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FONTES: Dossiês da Secretaria Especial da Saúde Indígena, do Ministério da Saúde, que trata de homicídios de índios de 2003 a 2015, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), sobre assassinatos de camponeses de abril de 1996 a 2015, de CPIs do Congresso e entidades rurais de 2001 e 2006, que ressaltam mortes de pistoleiros e fazendeiros, do Ministério de Desenvolvimento Agrário, centrado em dados de 2001 a 2015 da Polícia Civil, da Funai, da Secretaria de Direitos Humanos, do Judiciário e Ministério Público, de 2003 a 2016, relatórios de violência contra os povos indígenas, do Cimi. A análise incluiu ainda dados de cartórios, fóruns e delegacias às margens de 15 mil quilômetros percorridos de estradas nos Estados do Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Tocantins.