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A fórmula é quase essa: um filme é lançado, conquista o público e, em poucos anos, ganha uma atração (às vezes até uma área inteira) em um dos dois parques temáticos da Universal em Orlando, o Universal Studios e o Universal Island of Adventure. Harry Potter, Transformers, Minions, Shrek, King Kong, A Múmia são apenas alguns dos títulos que viraram experiências divertidas por lá.
Colados um no outro, podem ser visitados num mesmo dia sem precisar de carro. Mas suas dezenas de atrações merecem mais do que isso: dois dias é o ideal, três é perfeito para voltar naqueles que você mais gostou e não deixar nada para trás. Até porque esses são os parques mais democráticos da Flórida no que diz respeito à variedade de atrações para idades e estilos diferentes de público.
Some mais um dia para conhecer a maior novidade do grupo na cidade: o parque aquático Volcano Bay, inaugurado no último dia 25 de maio no lugar do extinto Wet’n Wild, fechado no início deste ano. Apesar de ele não ser distante dos dois primeiros, está numa outra área, onde o acesso precisa ser de carro - para quem se hospeda em um dos hotéis da Universal, há ônibus gratuitos para os três parques.
Volcano Bay
“Kia ora!", me diz uma funcionária no caminho até o próximo toboágua. A expressão se repete algumas vezes até que eu, uma simples humana brasileira, descubra seu significado na Ilha Waturi: ‘olá’. Ainda estou falando grego? Explico-me.
Como tudo nos parques de Orlando, nada é apenas um brinquedo ou uma área sem história por trás. E quando ela não vem dos filmes e desenhos, é criada. Assim, o Volcano Bay, novo parque aquático do Universal Orlando Resort, é uma terra completamente nova e com linguagem própria.
Principal novidade do grupo para 2017, o Volcano é um complexo de piscinas e toboáguas cuja temática tribal é inspirada em elementos de diversas comunidades do Pacífico Sul (Havaí, Polinésia, Ilha de Páscoa e Nova Zelândia). Não deixa de ser uma mistura de tudo que parece exótico aos olhos ocidentais. Mas, como fantasia, é muito bem feito e repleto de detalhes alegres e curiosos.
A primeira (boa) impressão ocorre logo na entrada do parque, quando um imenso vulcão surge, imperativo, à frente. O Krakatau, como se chama, é o símbolo do Volcano Bay. São 60 metros de altura e, do seu topo, corre água por todos os lados. Isso de manhã, porque à noite o efeito é de lava e fogo.
Além de contemplativo, também é o lugar onde se concentram as atrações mais radicais do Volcano Bay. De sua estrutura interna partem os toboáguas Ko’okiri Body Plunge, um tubo transparente que atravessa o vulcão numa inclinação de 70 graus - ou seja, você cai n’água praticamente em pé - e a dupla Kala e Ta Nui, onde duas pessoas, cada uma de um lado, despencam ao mesmo tempo de um alçapão (que abre sem avisar, para o seu desespero) a 38 metros de altura. Seja qual for a sua corajosa escolha, não estranhe se, ao final, sentir as pernas bambearem.
Outra atração nessa área e uma das principais apostas do parque é a montanha-russa aquática Krakatau Aqua Coaster, a primeira do estilo na Flórida. Nela, quatro pessoas encaram subidas e descidas de arrepiar numa canoa que desliza por dentro do vulcão. A tecnologia de motores de indução linear que faz com que a canoa suba um pouco para depois cair com tudo é a mesma de uma outra montanha-russa da Universal, a Revenge of the Mummy, no Universal Studios - se você já foi, sabe que frio na barriga e vontade de repetir estarão na conta.
Mas calma, em Waturi há possibilidades mais tranquilas também. Aos pés do vulcão, por exemplo, dá para curtir a Waturi Beach, uma piscina de ondas que simula uma praia, com direito à areia e espreguiçadeiras. E há também toboáguas menos pesados, espalhados pelos 113 mil metros quadrados do parque. É o caso do Taniwha Tubes, quatro tubos semi-abertos por onde se desliza sobre uma boia.
Crianças também têm espaço próprio, além de todas as piscinas. Os Tot Tiki Reef e o Runamukka Reef são os clássicos parquinhos d’água para os pequenos, enquanto o Kopiko Wai Winding River é aquele rio que abraça a família toda.
Estrutura. Na Ilha Waturi, a tecnologia chegou mais rápido do que em outros parques da Universal. Pela primeira vez, o grupo oferece a possibilidade de o visitante agendar a ida a uma atração no mesmo aparelho que usa para consumir o que quer que seja dentro do Volcano Bay.
Batizado Tapu Tapu, o aparelho parece um relógio ou pulseira eletrônica e será a primeira coisa que você receberá assim que entrar no parque. Com ele preso ao pulso, vá aos totens espalhados pelas quatro áreas do parque - The Volcano, Wave Village, River Village e Rainforest Village - e marque horário para não pegar filas. Para fazer compras, cadastre seu cartão de crédito no site ou aplicativo da Universal antes - veja como fazer. Outra função do Tapu Tapu é abrir e fechar seu locker, dispensando o uso de chaves ou senhas.
Para ter mais exclusividade e privacidade (se sentir necessidade disso), incremente a experiência comprando o Premium Seating, que disponibiliza uma cabana com armários separados, espreguiçadeiras e uma pessoa dedicada a atender seus pedidos de comida e bar. Essa opção custa no mínimo US$ 30 a mais no ingresso.
E como nadar dá fome, não poderiam faltar paradas boas de garfo por lá. Há opções de restaurantes com cardápios inspirados na cozinha do Pacífico Sul e outros mais comuns a nosso paladar, com lanches, saladas, pizzas e pretzels. Há também dois bares em formato de canoa, o pé na areia Dancing Dragons Boat Bar e o Kunuku Boat Bar, com drinques tropicais e cervejas.
Universal Studios
Quando ganhei meu exemplar de Harry Potter e a Pedra Filosofal, em 2000, ano da publicação do primeiro volume da série no Brasil, o Universal Studios completava dez anos de idade e acabava de inaugurar a atração Men in Black: Alien Attack, inspirada no filme MIB - Homens de Preto.
Muitas coisas aconteceram desde então, inclusive a adição de 17 anos na conta da minha idade (a qual vou manter em sigilo, caro leitor). Entre elas, a chegada (para ficar) do fenômeno Potter em todos os cantos e, consequentemente, a abertura de uma área dedicada à história do bruxinho mais famoso do mundo nos parques da Universal: The Wizarding World of Harry Potter.
A primeira delas foi inaugurada em 2010 no Island of Adventure, o outro parque temático da Universal em Orlando, conectado ao Universal Studios, aliás, pelo trem inspirado na história do Harry Potter. A segunda área foi aberta em 2014, aí sim no Universal Studios, nosso ponto de partida pela aventura no mundo da bruxaria.
Quem não leu ou viu os filmes talvez se perca um pouco na hora de encontrar a entrada para a Diagon Alley, ou Beco Diagonal em português, já que ela fica escondida atrás de paredes de tijolinhos. Para os que entendem as referências, basta dizer que a entrada, ou melhor, a saída do mundo dos trouxas (nos livros e filmes, trouxas somos nós, os não-bruxos) é uma placa indicando King Cross Station de um lado da rua e, do outro, um ônibus roxo de três andares, o Knight Bus, com um motorista a caráter posando para fotos na frente dele.
Arrisco dizer que o que se vê do outro lado é impressionante para todos aqueles que, eventualmente, não conheçam a narrativa. Toda a decoração, os objetos que se mexem, as lojas cheias de guloseimas e produtos curiosos (como varinhas, vassouras potentes e feijões de todos os sabores, inclusive vômito), o dragão que cospe fogo lá no alto e as criaturas estranhas que se movem e falam como se fossem reais causam a inevitável sensação de fascínio. O que digo com toda certeza é que, para quem sabe o que significa cada um dos detalhes acima, entrar ao Beco Diagonal é como pular dentro das páginas dos livros e da tela do cinema.
Gringotes. O principal brinquedo dessa área é o simulador 3D e 4D Escape from Gringotts, uma aventura pelo mundo subterrâneo do banco dos bruxos ao lado de Harry e seus fiéis amigos, Rony Weasley e Hermione Granger. A cada mudança de cenário, que inclui o encontro com Voldemort, o “carro" se move numa direção e a temperatura muda de acordo com o que ocorre (sem spoilers, prometo).
Mas dizer que a aventura só começa quando o carro anda é mentira. Inclusive porque, mais legal do que o próprio brinquedo, é o caminho que leva até ele - um respiro de felicidade nas chatas e inevitáveis filas.
Tudo começa no luxuoso hall de entrada do banco Gringotes, onde duas fileiras das criaturas globins trabalham duro na burocracia bancária - eles são tão perfeitos que é difícil acreditar que não são atores maquiados. O resto do caminho - escuro e estreito, não muito indicado a claustrofóbicos - é cercado por quadros pendurados nas paredes e jornais com personagens que se mexem e falam. Já mais perto do simulador, prepare-se para um encontro com Weasley e a sensação de uma viagem de elevador assombrosa até o subterrâneo.
Beco Diagonal. Fora o simulador, você vai encontrar pelo Beco Diagonal tudo aquilo a que um bruxo tem direito - e, se for fã, vai querer ter tudo também. Na loja Olivaras, por exemplo, varinhas são vendidas a partir de US$ 43 e incluem um ritual de batismo bruxo - depois, dá para achar no mapa que vem junto os pontos do parque onde é possível brincar de magia, fazendo chover e acendendo as luzes com movimentos que acionam um sensor na varinha. Em outra loja, casacos, agasalhos, toucas e, claro, a vassoura Nimbus (US$ 35) fazem a alegria dos torcedores da Grifinória. E até um dos restaurantes, o Leaky Cauldron, faz lembrar um bom jantar em Hogwarts.
Nova York em Orlando. A área de Harry Potter, sem dúvida, é a mais concorrida do Universal Studios. Mas a chegada de uma nova atração, aberta em abril deste ano, também está sendo disputada. É a reprodução do Estúdio 6B, da emissora americana NBC, onde é gravado o programa The Tonight Show, atualmente apresentado por Jimmy Fallon.
Race Through New York Starring Jimmy Fallon, em português Corrida Por Nova York Estrelada por Jimmy Fallon, é exatamente o que o nome diz - e um pouco mais. A começar pela inovação na espera: é a primeira atração do Universal Studios a contar com uma fila virtual, que permite ao visitante agendar um horário pelo aplicativo do parque e ir até o brinquedo apenas quando chegar sua vez - algo parecido com o que ocorre no Volcano Bay, mas sem necessidade de pulseira.
O ponto alto da atração é a simulação 3D e 4D de uma corrida maluca com Jimmy Fallon pelos principais pontos turísticos e símbolos nova-iorquinos, da Estátua da Liberdade ao Empire State, mergulhando nas águas do Rio Hudson e indo até a lua.
Porém, antes dessa eletrizante disputa em alta velocidade - e extremamente bem feita, diga-se de passagem -, existe um caminho que passa pela história do programa, no ar desde 1954; de seus cinco apresentadores, com Jimmy Fallon à frente desde 2014; da NBC e da própria televisão norte-americana.
São dois andares até o simulador. O primeiro expõe antiguidades, como uma câmera monocromática usada pela NBC a partir do final da década de 1940, fotografias e objetos pessoais de Fallon. Na parte superior, há mesas de jogos eletrônicos que testam seus conhecimentos sobre o programa e uma apresentação de músicos e dançarinos que remetem à banda do programa, The Roots. Quem aparece por lá também fazendo graça é o Hashtag The Panda, personagem ícone do The Tonight Show.
Outros personagens. Depois de conhecer as novidades e as atrações mais badaladas, há um cardápio farto de outros brinquedos no Universal Studios para colocar na lista, entre eles os simuladores dos Minions, do Shrek, dos Transformers e os da área dedicada aos Simpsons.
Desses, o que mais me divertiu foi o Despicable Me Minion Mayhem, um simulador que te leva a uma aventura ao lado dos minions, do Gru e das garotas Agnes, Edith e Margo, todos personagens da animação. O hall de entrada imita um laboratório e, antes de colocar os óculos e sentar na cadeira, você é transformado em um verdadeiro ser amarelinho para a missão, que termina (spoiler) com uma balada.
Já a área dos Simpsons, expandida em 2014, coloca os fãs do desenho dentro da cidade de Springfield. Ali está a cerca pichada por El Barto e Lard Lad com seu donut; o Krusty Burger e Bar do Moe’s são de verdade; e há cervejas Duff sendo vendidas. Para brincar, The Simpsons Ride, um simulador de montanha-russa um tanto quanto psicodélico (você pode sair um pouco zonzo dele por isso), é o principal brinquedo do espaço. Perto dos mais novos e avançados, pode perder em tecnologia, mas continua sendo bastante criativo no enredo e no cenário.
Universal’s Island of Adventure
Nada mais justo do que poder ir de trem até o Castelo de Hogwarts, a escola de feitiçaria das história de Harry Potter. Afinal, é assim que o bruxinho e todos os seus colegas faziam quando o ano letivo ia começar. Em Orlando, isso significa sair do Universal Studios, onde está a área do Beco Diagonal, e ir até o parque vizinho, o Universal’s Island of Adventure (ou fazer o caminho inverso se preferir).
Diferente dos parques do complexo Disney, mais distantes um do outro, o trajeto entre os dois pode ser feito inclusive a pé. Mas quem vai perder a chance de ir de trem sem pagar mais por isso? Ainda mais se esse trem for também uma atração?
Se você está no Universal Studios, seu ponto de partida é a King Cross Station. Dali, o Expresso Hogwarts te leva até a estação de Hogsmeade, no Island Adventure, onde foi inaugurada a primeira área The Wizarding World of Harry Potter. É exatamente isso: são dois parques com atrações dedicadas ao mundo bruxo para você aproveitar.
A viagem de trem entre eles é curtinha, mas reproduz nas janelas as paisagens do caminho entre Londres e Hogwarts - um Hagrid sorridente aparece - e diálogos de personagens que, supostamente, estariam circulando pelos vagões. Só faltou mesmo o carrinho de guloseimas da história - fica a dica, Universal.
Montanhas-russas. Chegando ao Island of Adventure você encontrará duas montanhas-russas, a Dragon Challenge, mais radical, e a Flight of the Hippogriff, para crianças, além de pontos de parada para fotos na charmosinha vila de Hogsmeade e restaurantes e quiosques vendendo cervejas amanteigadas. E, se quiser usar o banheiro e estiver por fora da história, aqui vai um aviso: a voz chorosa que você ouvirá é da Murta que Geme, não precisa se preocupar.
Não é preciso andar muito para logo avistar o suntuoso Castelo de Hogwarts, um pouco mais elevado que a vila. Para conhecer seu interior, é preciso encarar a fila - na minha visita, levava cerca de 40 minutos - até a atração principal, o simulador Harry Potter and The Forbidden Journey. Se vale a pena? Bastante.
É uma questão pessoal e talvez tenha a ver com a minha quedinha por esportes, mas apesar de ser mais antigo do que o simulador do Beco Diagonal, o Escape from Gringotts, o simulador do castelo é mais emocionante. Aqui, a aventura é sobre uma vassoura numa partida de quadribol, o esporte dos bruxos. O equipamento onde sentamos se move conforme vão surgindo descidas rasantes e desvios súbitos de árvores e do pomo de ouro. É de tirar o fôlego, campeão. Por outro lado, o caminho até a atração dentro do castelo, apesar de legal, perde pontos para o que passa por dentro do banco Gringotts. Ou seja: você precisa ir nos dois.
Salvos por King Kong. Uma ponte é o que separa Hogsmeade das demais atrações do Island of Adventure. Entre elas, a área dedicada ao clássico Jurassic Park, o Camp Jurassic, e o simulador vizinho Skull Island: Reign of King Kong.
Um ano ano após ser inaugurado, em 2016, o simulador que nos leva para dentro do mundo da selva junto com o Kong já conta com menor tempo de espera na fila. Com um óculos 3D, embarca-se em caminhonetes - uma das diferenças para os típicos de simuladores com carrinhos - e segue-se por trilhos numa viagem cheia de ação e luta. A narrativa é legal e os efeitos são curiosos, mas nada supera o encontro final com o protagonista da história.
Além disso, o simulador do King Kong é uma das duas atrações que permitem ao visitante checar antes, pelo aplicativo da Universal, quanto tempo está durando a fila naquele momento - a outra é o simulador Escape from Gringotts. Você não pode agendar horário, como no caso do simulador do Jimmy Fallon, mas pode decidir se vai encarar a espera ou deixar para depois.
Pré-história. Na frente das caveiras que indicam a entrada da selva do King Kong, crianças voam no Pteranodon Flyers, o último dos brinquedos da área Jurassic Park. Lá do alto, dentro de carrinhos em formato de Pteranodontes, répteis voadores pré-históricos, é possível avistar o parque do alto em mergulhos pelo ar.
Gente grande como esta repórter só são permitidas se acompanharem crianças. Uma pena. Mas já dá para se divertir bastante no Jurassic Park River, uma expedição sobre um rio que te leva ao encontro de espécies de dinossauros, como o T. Rex, e te deixa um tanto quanto molhado depois de uma queda de 25 metros de altura na água.
Clássicos. Andar pelos parques da Universal é também relembrar alguns dos desenhos mais clássicos que fizeram parte da infância dos adultos e que ainda são referências para os mais novos.
No Universal Studios, uma área para crianças chamada Woody Woodpecker, (Pica-Pau em inglês), tem uma montanha-russa bem tranquila, onde entram pais e filhos. Nesse espaço também ficam o simulador E.T. Adventure e o playground com brincadeiras com água Curious George to Town, inspirado no desenho George, o Curioso.
Já no Island of Adventure, dois brinquedos para se molhar homenageiam desenhos. O Dudley Do-Right’s Ripsaw Falls, um splash delicioso, presta uma homenagem aos desenhos Alceu e Dentinho e Dudley Certinho, enquanto o Popeye & Bluto’s Bilge-Rat Barges acomoda um grupo de pessoas num barco e vai rio abaixo.
Enquanto isso, a Betty Boop tem lojas temáticas tanto no Universal Studios quanto no Island of Adventure - confira a quantidade de produtos.
ESCOLHA A SUA MONTANHA-RUSSA!
1 - The Incredible Hulk. Há um ano com novo design e tecnologia, a aventura começa num laboratório. O Hulk grita e pronto: ficamos de ponta-cabeça. Altura mínima: 1,4 metro.
2 - Hollywood Rip Ride Rockit. Para corajosos que topam subir num ângulo de 90 graus – e depois descer em loopings alucinantes – ouvindo a música que escolher. Altura mínima: 1,3 metro.
3 - Revenge of the Mummy. No escuro, o carrinho anda para frente e para trás e é um encontro aterrorizante com a múmia egípcia Imhotep – lembra dela? Altura mínima: 1,2 metro.
CityWalk Universal
Depois de um dia inteiro zanzando de uma atração a outra nos parques da Universal, é hora de ir embora. Você pensa que acabou e, do portão de saída até o hotel, só terá o transporte pela frente. Engano. Esse é justamente o momento de descobrir que a noite está apenas começando no centro gastronômico e de compras da Universal, a CityWalk.
Visualmente, o lugar não é estranho mesmo a quem nunca foi até lá. Ele fica exatamente no entorno daquele famoso globo que representa a marca, posicionado na saída do Universal Studios. Ou seja, diferente da Disney Springs, dá para ir a pé até ele logo depois de sair do parque - se sobrar energia, claro.
Se não sobrar, tudo bem também. Reserve, então, outro momento para caminhar despreocupadamente por lá e ao menos uma noite para jantar em um de seus bares e restaurantes - a área fica aberta até as 2 horas. Há clássicos como um enorme Hard Rock Live; uma unidade do Emeril’s, do chef-celebridade Emeril Lagasse; e uma Fast Tuesday, original de New Orleans. Mas há também opções fast-food, como o Burger King.
Entre os mais curiosos, porém, está o Bubba Gump Shrimp, um restaurante inspirado no filme Forrest Gump com bons pratos à base de camarão e decoração divertida - enquanto você aguarda a comida chegar, um simpático garçom vem bater papo e lançar algumas perguntas sobre a história de Forrest para testar seus conhecimentos. Outro que vale a parada é Bob Marley, a Tribute to Freedom, bar que reproduz a casa do rei do reggae em Kingston.
A CityWalk também tem uma loja com itens variados da Universal Studios, além de outros espaços de compra e entretenimento, incluindo um Cineplex e um minigolfe. Entre os espetáculos, destaque para a apresentação do grupo Blue Man (ingressos a partir de US$ 60).
Para quem está hotéis do grupo Universal, além de ônibus que fazem o transporte dos hóspedes de um lado para outro, há barcos e bicicletas disponíveis. Já o estacionamento é de graça para os hóspedes depois das 18 horas