Após anos de instabilidade política, grupos de esquerda formam guerrilhas como as Farc e o ELN
Surge o grupo guerrilheiro de esquerda M-19
12 guerrilheiros do M-19 invadem a Embaixada da República Dominicana em Bogotá e sequestram 16 diplomatas
O então presidente colombiano, Belisario Betancourt, negocia um cessar-fogo e concede anistia às guerrilhas. Prisioneiros são libertados
As Farc passam a integrar a União Patriótica e entram para a política
O grupo M-19 invade o Palácio da Justiça de Bogotá e 11 juízes e outras 90 pessoas são mortas
As Farc passam a integrar a União Patriótica e entram para a política
O grupo M-19 invade o Palácio da Justiça de Bogotá e 11 juízes e outras 90 pessoas são mortas
Grupos paramilitares de direita iniciam uma série de assassinatos tendo como alvo políticos do UP em meio à violência de grupos de esquerda e de esquadrões da morte liderados por cartéis de traficantes de drogas
O M-19 se transforma em um partido legalizado depois de um histórico acordo de paz com o governo. Candidatos à presidência dos liberais e do UP são assassinados durante a campanha eleitoral, supostamente a mando dos cartéis de tráfico drogas; Cesar Gaviria é eleito presidente graças ao seu programa eleitoral contra o tráfico
Farc realizam conferência e lançam nova estratégia contra o governo colombiano criando blocos e frentes de comando na selva
São criadas as Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), unidades paramilitares de direita para combater as Farc – comandadas por Manuel Marulanda – e o ELN
Após meses de negociações com as Farc, o presidente eleito Andrés Pastrana cria uma zona desmilitarizada nos arredores de San Vicente del Caguán para as Farc se estabelecerem e começa as negociações de paz que terminariam em 2002
Enquanto governo e Farc negociam, o ELN sequestra um avião da Avianca com 46 pessoas que viajavam de Bucaramanga até Bogotá
O "Plano Colômbia" de Pastrana consegue uma verba de quase US$ 1 bilhão dos EUA, principalmente em ajuda militar, para combater o tráfico de drogas e os rebeldes
Após o colapso das negociações entre governo e Farc e às vésperas da eleição presidencial, a guerrilha sequestra políticos, entre eles Clara Rojas e Ingrid Betancourt. O conservador Álvaro Uribe é eleito presidente com a promessa de endurecer o combate às Farc e ao ELN
Aprovação da Lei de Justiça e Paz, que regula o processo de desmobilização de grupos armados ilegais. A nova lei oferece penas mais curtas e proteção contra extradição aos paramilitares que entregassem as armas
Conclusão do processo de desmobilização de grupos paramilitares, com o fim das Autodefesas Unidas da Colômbia
Com mediação do então presidente venezuelano, Hugo Chávez, o governo de Uribe consegue que a ex-candidata à presidência Clara Rojas e a deputada Consuelo Gonzalez sejam libertadas pelas Farc após cinco anos mantidas em cativeiro
ma ofensiva militar colombiana contra um acampamento das Farc no Equador mata o número 2 da guerrilha, Raúl Reyes, fato que causa o rompimento de relações diplomáticas entre os dois países
Morre o líder das Farc, Manuel Marulanda
A ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt e mais 14 reféns são resgatados em uma ação unilateral do Exército colombiano, em outro golpe contra as Farc
Juan Manuel Santos é eleito presidente
Governo amplia a política de ataques contra os principais líderes das Farc. Mono Jojoy é morto em um bombardeio
A Força Aérea Colombiana mata Alfonso Cano, que sucedera Marulanda no comando do grupo guerrilheiro. Assim, as Farc começam a perder força militar
Governo de Santos e Farc iniciam negociações de paz