Investir não precisa mais ser um mistério reservado à cúpula dos magos entendedores de corretoras de investimentos. Além disso, muitos investimentos que antes eram acessíveis apenas para um público de alta renda, hoje estão disponíveis para pessoas com um contracheque médio e conta bancária comum.
O investimento em ações parece algo aterrorizante para muitos. Mas e se um robô fizesse todo o trabalho para você? Na GEO Capital, gestora brasileira com foco em investir exclusivamente em ações globais fora do País, a novidade está a caminho. A empresa está criando e treinando um robô com tecnologia própria capaz de sintetizar e sistematizar as variáveis de análise do mercado de ações. Ou seja, o robô vai avaliar as melhores ações para você.
O objetivo é encontrar empresas de qualidade e investir quando estiverem negociadas abaixo do valor intrínseco calculado. “O algoritmo é capaz de sintetizar e classificar todas as informações que fornecemos das análises, monitorar os preços das ações e nos fazer sugestões de compra e venda”, diz o sócio da GEO Capital, Gustavo Aranha, ressaltando que as análises e as decisões continuam sendo de responsabilidade de pessoas, mais exatamente 15 profissionais. “Estamos em um movimento de ‘algoritmizar’ algumas etapas do processo, pois assim podemos focar nossos esforços na parte de análise”, completa Aranha.
A Yubb é outra plataforma que utiliza algoritmos e robôs para sugerir investimentos, precisamente 1,8 mil opções de 170 empresas. Em troca dessa recomendação e geração de interesse nos investimentos, a fintech ganha uma porcentagem quando há abertura de conta nas corretoras e bancos indicados na busca. “Em dois cliques, a pessoa já tem a dica de investimento. Explicamos como funciona cada investimento e mostramos os riscos de cada um”, conta Bernardo Pascowitch, fundador da fintech que em dezembro de 2017 recebeu seu primeiro milhão de reais de seis investidores anjos diferentes.
Já a Warren apresenta os investimentos de acordo com o perfil de risco e os objetivos de cada usuário. Na plataforma, o usuário pode basear seu investimento, pensando na viagem dos sonhos, por exemplo. A fintech foi criada em março do ano passado por ex-executivos da XP Investimentos.
A Urbe.me é outra empresa que surgiu com a proposta de mudar a forma de lidar com investimentos, desta vez, imobiliários. A empresa utiliza o conceito de crowdfunding, financiamento coletivo, para tornar o investimento mais acessível e de maneira digital.