Startups de serviços financeiros, as fintechs funcionam como alternativas para determinados serviços, concorrendo com os bancos tradicionais. Essas empresas já estão ajudando a revolucionar o setor, mas isso não significa que os bancos vão acabar. Longe disso. Na realidade, acredita-se que as fintechs podem ajudar as grandes instituições na tarefa de adaptação ao modelo digital, como indica o estudo World Fintech Report. De acordo com relatório, realizado em conjunto pela consultoria Capgemini e o LinkedIn, com colaboração da Associação Europeia de Gestão Financeira, haveria uma simbiose entre o sistema tradicional e as novas tecnologias.
Outro aspecto positivo das fintechs é o aumento de opções para o cliente. “O Brasil hoje tem um mercado financeiro dominado por poucos players, cerca de cinco grandes bancos”, diz Caroline Capitani, vice-presidente de Inovações da Ilegra, especializada em soluções de tecnologia para o mercado financeiro. “É importante dar uma quebrada nesse cenário com essas novas instituições, como as fintechs.”
A Ilegra realizou a pesquisa As 250 Fintechs que Estão Redesenhando o Mundo Financeiro, apresentada no evento Fintech Conference e publicada em maio deste ano. A empresa avaliou e fez o ranking de algumas das principais fintechs no mundo. Entre elas há quatro brasileiras: Nubank, Guiabolso, Creditas e Easynvest. Segundo o estudo, 26% das fintechs no mundo oferece produtos de meios de pagamentos. Estados Unidos, China e Reino Unido concentram a maioria das fintechs com potencial de mudar o mundo financeiro.
Conheça a história de jovens empreendedores que criaram fintechs no Brasil em outra matéria do Por Minha Conta.