Especial:
A aventura desconhecida de três brasileiros pelas Américas
O diário da expedição
Livro de viagem relata de ataques de animais a encontros com presidentes
Luciana Garbin
Prevista inicialmente como uma única rota, a Pan-Americana é hoje uma junção de vias construídas em diferentes épocas que liga Norte e Sul do continente. Sai do Alasca, nos Estados Unidos, e vai até Ushuaia, no extremo argentino, cruzando montanhas e planícies, florestas e descampados, desertos e áreas cobertas de neve.
Em vários países, a saga dos três expedicionários brasileiros foi o pontapé para a abertura da rota continental, mas há partes que repetem ainda hoje o cenário encontrado por Leônidas Borges de Oliveira, Mario Fava e Francisco Lopes da Cruz.
“Conforme previa o comandante Oliveira, o trecho na fronteira entre Colômbia e Panamá até hoje não foi construído. O pântano intransponível do Rio Atrato e da Selva Del Darién impediu a construção desse trecho da Pan-Americana e hoje a preservação ambiental e sanitária tem sido objeto de disputa entre políticos e ecologistas”, conta o escritor Beto Braga. Ali, não há prazo para que a estrada seja concluída. Em outros pontos, instabilidade política e criminalidade desafiam motoristas. Na Cordilheira dos Andes, o relevo acidentado aumenta o perigo a cada curva.
O primeiro país a concluir sua parte da obra foi o México, em 1950. Já o Brasil levou quase 80 anos para se conectar à mais importante rodovia das Américas. Segundo Braga, o projeto inicial da Pan-Americana por terras brasileiras teve como base o plano do Corredor Bioceânico, que atravessaria o continente sul-americano de leste a oeste, ligando os Oceanos Atlântico e Pacífico. Numa das rotas, o corredor começa no Rio de Janeiro, segue pela Rodovia Presidente Dutra, inaugurada incompleta em 1951, e vai até São Paulo. Avança pelo interior do Estado pela Rodovia Marechal Cândido Rondon, cuja construção até Itu começou em 1922 e só foi concluída e asfaltada até a divisa com Mato Grosso no início dos anos 1960. O asfalto da rodovia ligando Três Lagoas a Campo Grande foi inaugurado em janeiro de 1987 e nos anos 1990 chegou até Corumbá, cruzando por balsa o Rio Paraguai. A ponte sobre o Rio Paraguai demorou cinco anos para ser concluída e foi inaugurada em 2001. O trecho de 660 km entre Corumbá e Santa Cruz de la Sierra foi aberto em 2012.
16/04/1928 – 02/02/1929Brasil
2.652 km
Diante de uma pequena multidão e ao som de banda marcial, Leônidas Borges de Oliveira, Francisco Lopes da Cruz e Mario Fava partem em 16 de abril de 1928 da frente do jornal O Globo, no Rio, com um Ford T 1918. A primeira parada é em Petrópolis, onde são recebidos pelo presidente Washington Luís. Em São Paulo, ganham uma caminhonete Ford T do Jornal do Comércio. Em Bauru, o primeiro contratempo: dinheiro, fotos e documentos são roubados. Já no Pantanal, outro perigo: uma onça ataca Fava e é morta por Lopes da Cruz.
02/02/1929 – 10/06/1929Paraguai
1.402 km
Os expedicionários entram no Paraguai por Pedro Juan Caballero, passam pelo Salto del Guayrá, hoje submerso pelo lago de Itaipu, e enfrentam uma tempestade amedrontadora no nordeste do país, na qual parte do rancho onde dormiam foi levado pelo vendaval. Após dois meses na mata, chegam a Villa Rica com infecção intestinal e febre. Três dias mais tarde, partem para Assunção, onde o presidente paraguaio José Gugiari os declara “hóspedes de honra”.
10/06/1929 – 16/09/1929Argentina
3.836 km
“Hóspedes oficiais” do país, vivem três meses de tranquilidade em terras portenhas. Em expansão econômica, a Argentina já tem boas rodovias e se mostra muito interessada em completar sua malha rodoviária e ligar Buenos Aires à Carretera Panamericana. Decidem não visitar o Chile, pois concluem que lá o traçado da estrada já havia sido definido pelos índios e conquistadores espanhóis.
16/09/1929 – 13/10/1929Bolívia
1.035 km
Deslumbram-se com a Cordilheira dos Andes e a fauna da região. Com a ajuda dos cães da expedição, caçam coelhos para comer. Na falta de álcool, abastecem os Fords T com uma mistura de querosene e chicha – bebida alcoólica indígena. Para evitar o ressecamento do motor, Mario Fava usa banha derretida de lhamas e porcos. A quase 4 mil metros de altitude, esvazia os radiadores dos carros à noite para evitar congelamento e, de manhã, derrete o gelo para abastecê-los novamente.
13/10/1929 – 07/08/1930Peru
3.446 km
Levam quatro meses para atravessar os Andes. Mario Fava escapa duas vezes da morte. Em 21 de outubro de 1929, o carro São Paulo cai num abismo e o mecânico só sobrevive porque o automóvel fica preso a uma árvore. Oito dias depois, o cabo de aço que prendia o São Paulo ao Brasil se rompe e o carro escorrega por um desfiladeiro. Fava escapa por pouco outra vez. No país, Oliveira e Lopes da Cruz também pegam enterite. O trio sobe a 5 mil metros de altitude e percorre 450 km em quatro meses e meio de deserto de gelo. Em junho de 1930, eles chegam a Lima, onde são recebidos pelo presidente peruano Augusto Leguia.
07/08/1930 – 16/02/1931Equador
1.159 km
São recebidos como heróis na cidade de Loja, onde participam como membros honorários do Congreso de Vialidad del Equador. Em Azuay, sofrem novo acidente e Mario Fava mais uma vez escapa. No acidente, morre o cão Tudor, que foi um dos mascotes da expedição. Em 8 de janeiro de 1931, são recebidos em Quito pelo presidente Isidro Cueva. Após seis meses de viagem e de visitas a vulcões como o Sangay e o Cotopaxi, despedem-se do país.
10/02/1931 – 12/05/1932Colômbia
2.469 km
Passam quatro meses perdidos na selva. Abrindo picadas a machadadas, viram presas fáceis de mosquitos. Debilitados, conseguem escapar da floresta e da malária com ajuda de índios. Perto de Cali, após ter os pneus enchidos de capim, o automóvel Brasil capota de novo e quase esmaga Mario Fava. Em Bogotá, reúnem-se com o presidente Enrique Herrera. Em Medellín, são homenageados por um cortejo formado por todos os automóveis da cidade. Na Selva de Urabá, têm de cruzar rios com os carros desmontados sobre balsas improvisadas.
12/05/1932 – 02/01/1933Panamá
970 km
Video.Trecho da Estrada Pan-Americana em território panamenho
Entram com os dois automóveis desmontados por Puerto Obaldía. Conta o Leônidas Borges de Oliveira em seu diário: “Na região Del Atrato é tão pantanoso o terreno que, no seio da selva milenar, o chão pode tragar um automóvel inteiro”. O trio gasta quase um mês para recompor os dois Ford T e contornar a Cordilheira del Darién. A maior parte da rota é de picadas e montanhas. Em Colón, visitam o Canal do Panamá e encontram atletas brasileiros que seguiam para a Olimpíada de 1932, em Los Angeles. Na capital do país, o presidente Ricardo Jované lhes oferece tratamento de honra.
A expedição em Puerto Obaldía, Panamá, 1932 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários na Embaixada do Brasil no Panamá, em 1932 ACERVO BETO BRAGA
Permissão temporária para dirigir concedida a Mario Fava no Panamá, em 22 de julho de 1932 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com o cônsul brasileiro Jorge Domingo Arias Ferroud e o presidente panamenhho Ricardo Joaquín Alfaro Jované, em 1932 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários apresentam projeto da Carretera Panamericana a Ricardo Joaquín Alfaro Jované, presidente do Panamá em 1932 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários em Boquete, Província de Chiriquí, Panamá, em 1932 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com autoridades da cidade de Boquete, Província de Chiriquí, Panamá, em 1932 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários tiveram várias namoradas pelo caminho. No Panamá, em 1932, Gilda escreveu para Mario Fava: “Quando regressarás? É a pergunta que fica em meus lábios” ACERVO BETO BRAGA
02/01/1933 – 09/12/1933Costa Rica
560 km
Video.Trecho da Estrada Pan-Americana entre as cidades de Purmamarca e Tilcara, no norte argentino
Recepção feita aos expedicionários pela sociedade de San José, Costa Rica, em 1932 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários brasileiros com o presidente Ricardo Jimenez Oreamuno, na Costa Rica, 1933 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com autoridades da Costa Rica, 1933 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários brasileiros com o presidente do Senado da Costa Rica, Onofre Sandoval, em 1933 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários ficam impressionados com as riquezas naturais do país. “É uma floresta paradisíaca, amada pelas brisas, que com doces murmúrios a acariciam e a beijam, vestindo-a igual a uma rainha soberana”, diz o diário da expedição. Em 30 de julho de 1933, se reúnem com o presidente Ricardo Oreamuno, que sanciona lei dando ajuda financeira à expedição.
09/12/1933 – 23/03/1934Nicarágua
501 km
Expedicionários brasileiros com autoridades da Nicarágua, em 1933 REPRODUÇÃO
Expedicionários em 1933 com o general nicaraguense José Maria Moncada, que havia sido presidente do país REPRODUÇÃO
Hotel Anglo Americano, em Manágua, Nicarágua, em 1934 REPRODUÇÃO
Fotografia do general nicaraguense Augusto Sandino com os expedicionários, tirada dois dias antes de seu fuzilamento. Da esquerda para a direita, sentados, estão Francisco Lopes da Cruz, o general Augusto Sandino, Leônidas Borges de Oliveira, Sofonías Salvatierra, Mario Fava. Em pé, coronel Santos Lopez, general Juan Pablo Unanzor, general Sócrates Sandino, general Francisco Estrada, don Gregório Sandino e coronel Juan Ferreti. Manágua, 19 de fevereiro de 1934 REPRODUÇÃO
Leônidas Borges de Oliveira, em discurso de despedida das autoridades da Nicarágua, em 1934 REPRODUÇÃO
Ovacionados pela população, são declarados hóspedes oficiais. Em 19 de fevereiro de 1934, reúnem-se com Augusto Sandino, que lutava contra a ditadura da família de Anastásio Garcia. Dois dias depois, Sandino e os companheiros são fuzilados numa emboscada. Brasileiros presenciam a morte do irmão de dele. Em 29 de fevereiro, são recebidos pelo presidente Juan Batista Sacasa, que lhes oferece apoio financeiro e serviços de correio, telégrafo e telefone.
23/03/1934 – 01/04/1934Honduras
187 km
Foto tirada em Honduras REPRODUÇÃO
Expedicionários com autoridades de Nacaome, Honduras, em 1934 REPRODUÇÃO
Em apenas oito dias, os expedicionários percorrem os 187 km do trecho hondurenho que faria parte da Carretera Panamericana. Não passam pela capital, Tegucigalpa, que estava fora da rota da futura rodovia, mas recebem apoio do presidente.
01/04/1934 – 27/05/1934El Salvador
187 km
Expedicionários com autoridades de San Vicente, na Fazenda Las Delicias, em El Salvador, 1934 ACERVO BETO BRAGA
Coronel Alonso Enriquez e família recepcionam os expedicionários no Palácio do Governo de El Salvador, em 1934 ACERVO BETO BRAGA
Trabalho de construção da Carretera Panamericana em El Salvador, sob orientação dos expedicionários brasileiros ACERVO BETO BRAGA
Os três brasileiros encontram pronto o traçado da Carretera Panamericana no país. O trabalho dos expedicionários é apenas anexar aos estudos da futura rodovia projetos do engenheiro Manuel Harrison, sob as ordens do presidente Maximiliano Martinez, que os recebe em 17 de maio de 1934 em San Salvador.
27/05/1934 – 26/09/1934Guatemala
504 km
Expedicionários e autoridades de Quetzaltenango, Guatemala, em 1934 ACERVO BETO BRAGA
Recepção para os expedicionários no Rotary Club de Quetzaltenango, Guatemala, em 1934 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários prestam homenagem ao general Justo Rufino Barrios, que presidiu a Guatemala de 1873 a 1885 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com o coronel Miguel Ydígoras Fuentes, na Guatemala, em 1934 ACERVO BETO BRAGA
Cerimônia de recepção à expedição brasileira na cidade de San Marcos, Guatemala, em 1934 ACERVO BETO BRAGA
(Complemento da foto)
Expedicionários com o general Rafael Aldana, Guatemala, 1934 ACERVO BETO BRAGA
(Complemento da foto)
Expedicionários se surpreendem com a beleza da Guatemala, onde passam quase dois meses, anexam 504 km de estradas já prontas ao traçado da Carretera Panamericana e recebem grande apoio popular e de autoridades. Ganham ajuda para consertar os dois carros e confeccionar mapas, além de dinheiro, combustível e franquia telefônica.
26/09/1934 – 13/10/1936México
2.753 km
Expedição chega a Tuxtla Chico, México, 1934 ACERVO BETO BRAGA
Recepção aos expedicionários em Tapachula, México, 1934 ACERVO BETO BRAGA
Expedição cruza rio do México em 1934. Em alguns pontos da viagem, carros tiveram de ser desmontados ACERVO BETO BRAGA
Expedição cruza rio do México em 1934 com auxílio de moradores locais ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários nas ruínas de Mitla, zona arqueológica de Oaxaca, México, em 1935 ACERVO BETO BRAGA
Brasileiros com autoridades de Oaxaca, México, 1935 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com autoridades de Tehuacán, México, em 1935 ACERVO BETO BRAGA
Viajantes brasileiros com autoridades de Puebla, México, em 1935 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários no Consejo Municipal de Puebla, México, em 1935 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com o general Plutarco Elías Calles, ex-presidente do México, na Estância Santa Bárbara, em 1935 ACERVO BETO BRAGA
Carta do general Plutarco Elías Calles, ex-presidente do México, enaltecendo a importância da expedição brasileira, de 1 de junho de 1935 ACERVO BETO BRAGA
Chegada da expedição à Cidade do México, em 1936 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários no jornal El Excelsior, no México ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com o general Abelardo Rodrigues, na Cidade do México, 1936 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários entregam projeto da Carretera Panamericana ao presidente mexicano, general Lázaro Cárdenas, na Cidade do México, em 1936 ACERVO BETO BRAGA
Em San Luís Potosi, México, 1936 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários em Tacubaia, México, 1936 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários em Pachuca, México, 1936 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários em Puerto de Tampico, México, 1936 ACERVO BETO BRAGA
Leônidas Borges de Oliveira discursa em Monterrey, México, em 1936 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários em Torreón, México, em 1936 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários em Torreón, México, em 1936 ACERVO BETO BRAGA
Em várias cidades são recebidos como hóspedes de honra, com bailes, recepções, homenagens e noites em hotéis de luxo. Entre uma localidade e outra, no entanto, enfrentam vários perigos. Em San Jerônimo, Leônidas Oliveira quase morre por infecção intestinal. Na Cordilheira de Oaxaca, o trajeto é aberto à força. A falta de alimento obriga os expedicionários a beber água e comer totopo, uma bolacha indígena. Cruzam vários rios, algumas vezes em cima de balsas. Na Cidade do México, são recebidos por autoridades e recebem franquia postal e telegráfica, além de ajuda com mapas e carros.
13/10/1936 – 05/05/1938Estados Unidos
5.859 km
Visita da expedição à Goodyear Tire Rubber Company, Estados Unidos, 1937 ACERVO BETO BRAGA
Carta do presidente da Goodyear agradecendo a visita da expedição e elogiando seus feitos. Estados Unidos, 22 de setembro de 1937 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com funcionários da National Geographic Society e convidados diante da sede da entidade. Estados Unidos, 1937 ACERVO BETO BRAGA
Carta de congratulações aos expedicionários da National Geographic Society. Estados Unidos, 1937 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com August Busch Jr., presidente da Anheuser-Busch, fabricante da cerveja Budweiser, em Saint Louis, Missouri, Estados Unidos, em 1937 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com Harry Hines Woodring, ministro da Guerra americano, em Washington, 1938 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com James Allred em Austin, Texas, nos Estados Unidos, 1936 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com C. K. Quin, prefeito de San Antonio, Estados Unidos, em 1936 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com Tom Miller, em Austin, Texas, nos Estados Unidos, em 1936 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com Oscar Holcombe, em Houston, Estados Unidos, 1936 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com George Sergent, em Dallas, Estados Unidos, em 1936 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com Carl Bailey, em Little Rock, Arkansas, Estados Unidos, em 1937 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com Gordon Browning, em Nashville, Tennessee, Estados Unidos, em 1937 ACERVO BETO BRAGA
Leônidas Borges de Oliveira cumprimenta autoridades de Chicago, Estados Unidos, em 1937 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com Henry Horner Springfield, nos Estados Unidos, em 1937 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com Edward Kelly, em Chicago, Estados Unidos, 1937 ACERVO BETO BRAGA
Visita dos expedicionários à Sieberling Rubber Company, nos Estados Unidos ACERVO BETO BRAGA
Visita dos expedicionários à General Tire & Rubber Company ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários em Pittsburgh, Pensilvânia, nos Estados Unidos, em 1937 ACERVO BETO BRAGA
Expedicionários com L.S.Rowe e o embaixador brasileiro Oswaldo Aranha na Pan American Union, nos Estados Unidos, 1937 ACERVO BETO BRAGA
O embaixador brasileiro Oswaldo Aranha gira manivela de um dos Fords da exposição. Estados Unidos, 1937 ACERVO BETO BRAGA
Carta do secretário de Estado americano Cordell Hull aos expedicionários, de 14 de dezembro de 1937 ACERVO BETO BRAGA
Carta do presidente americano Franklin Delano Roosevelt aos expedicionários, datada de 3 de março de 1938 ACERVO BETO BRAGA
Cidade após cidade, são recebidos como paladinos do desenvolvimento e defensores do sonho pan-americano por representantes de indústrias, revendedoras de automóveis, câmaras de comércio, universidades e autoridades. Em Detroit, se encontram com Henry Ford. O empresário tenta comprar os dois carros, mas Leônidas Oliveira não aceita. Em Cleveland, recebem permissão para dirigir do “intocável” Eliot Ness. Em 3 de março de 1938, são recebidos na Casa Branca pelo presidente Franklin Roosevelt.