Jeep Renegade

prós

ROBUSTEZ. Versão a diesel é forte, traz suspensões independentes e sistema de tração 4x4.

contras

PORTA-MALAS. Com apenas 273 litros de capacidade, compartimento é o menor da categoria.

O mais robusto é o campeão

Na ausência do Jeep Compass, que acaba de chegar às lojas e não foi enviado à reportagem no prazo máximo para fazer parte dessa eleição (12 de setembro), o Renegade, na mesma marca, continua sendo imbatível no segmento de utilitários-esportivos. O lançamento do Nissan Kicks, em agosto, apimentou a briga, pois o novo carro tem muita tecnologia embarcada e preço competitivo. Porém, por ora ele só traz a versão de topo. Além disso, está mais para o urbano Honda HR-V que para o Renegade.

O que diferencia o Jeep dos modelos da mesma faixa de preço é a robustez. Só ele tem motor Turbodiesel. O 2.0 gera 170 cv e ótimos 35,7 mkgf. Há ainda o rápido câmbio automático de nove marchas. Esse conjunto deixa o modelo muito forte para acelerar e retomar velocidade.

Completa o pacote a tração 4x4 com reduzida, que deixa o modelo pronto para enfrentar trilhas difíceis, e as suspensões independentes nos dois eixos, que aprimora o conforto e a segurança do carro. Trata-se do único utilitário compacto que é um “jipe” de verdade.

A versão 1.8 flexível, no entanto, não agrada. O motor, com até 132 cv – a linha 2017 trará uma opção mais potente desse propulsor –, deixa o Renegade um tanto lento. O câmbio automático de seis velocidades, por sua vez, não é dos mais eficientes. A fim de melhorar o desempenho, ele segura muito as marchas, aumentando o nível de ruído e o consumo.

Há também transmissão manual, com cinco marchas. Outro ponto negativo é o pequeno porta-malas, com 273 litros.