Jaguar F-Pace

prós

VIGOR E ACABAMENTO. Com ótimo trem de força em qualquer versão, carro é bem recheado e sofisticado.

contras

CONECTIVIDADE. Incompatíveis com sistemas do País, maioria das soluções não pôde ser ativada aqui.

Jipe inglês com muito requinte

Fundada em 1922, na Inglaterra, a Jaguar fez sucesso nas pistas, criou o E-Type, de 1961, considerado um dos mais belos carros de todos os tempos, passou por altos e baixos, foi comprada pela Ford e agora pertence à Tata Motors. O mérito da indiana foi ter injetado dinheiro na britânica sem interferir na área de criação de carros.

Nessa nova fase, a companhia ressurgiu e, assim como fez a alemã Porsche com o Cayenne, está apostando alto em um utilitário-esportivo. Batizado de F-Pace, o novo modelo é um sucesso.

Tanto que nem bem chegou ao País e já conquistou o título de melhor jipe de luxo na eleição promovida pelo JC – e desbancou até mesmo o Porsche Macan, seu principal rival.

Além da série especial de lançamento, o modelo é oferecido em três versões: 2.0 Turbodiesel (180 cv), a R$ 309.700, V6 de 340 cv e V6 S de 380 cv (ambas a gasolina). Para todas o câmbio é automático de oito marchas.

Por utilizar a base dos sedãs XF e XE, o F-Pace é o Jaguar com a maior quantidade de componentes feitos de alumínio. Muito leve, ótimo de guiar, acelerar e frear, o jipe é muito bem equipado de série. Na versão V6 S, acelera de 0 a 100 km/h em 5,5 segundos e pode chegar a 250 km/h (limitada).

O senão está na conectividade. Como os sistemas são incompatíveis com os do Brasil, boa parte das (ótimas) soluções oferecidas na Europa não estão disponíveis aqui.