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CONJUNTO. Bom espaço, robustez e motor confiável tornam o Honda um ótimo modelo.
TABELA. Preço inicial já fica acima dos rivais e, com todos os itens, chega à casa dos R$ 70 mil.
Motor: 1.5, 4 cil, 16V, flexível Potência: 116 cv a 6.000 rpm Torque: 15,3 mkgf a 4.800 rpm Câmbio: automático tipo CVT Porta-malas: 363 litros Comprimento: 3,99 metros Peso: 1.080 kg
O segmento de monovolumes não é muito povoado no Brasil, mas isso não tira os méritos de seu melhor representante, o Fit. Com preço sugerido a partir de R$ 51.600, o Honda chama a atenção pelo conjunto equilibrado e projeto moderno – a atual geração surgiu em 2014.
Ele já havia sido eleito no ano passado e agora venceu de novo tendo como grande trunfo o bom espaço interno. O Fit é confortável e, ao mesmo tempo, não se parece com os monovolumes clássicos, geralmente com visual pouco atrativo. Suas linhas, repletas de vincos, costumam agradar.
Em termos de desempenho o Fit não chega a ser um foguete – com etanol, seu 1.5 flexível gera até 116 cv. E o câmbio automático CVT, que prioriza o conforto, não ajuda muito quem gosta de acelerar.
Com o manual de cinco marchas, as respostas são um pouco melhores. Mas, como desempenho não é o apelo do segmento, o Fit se deu bem.
A lista de equipamentos é ampla, apesar de custar mais que a dos rivais equivalentes. Ainda assim, o Honda se garante pela boa montagem e acabamento esmerado. Não há “grilos” nem rangidos de carroceria ou no painel.
O porta-malas, com 363 litros, tem capacidade semelhante à dos concorrentes. Casais que viajam com até dois filhos não terão dificuldade em acomodar as bagagens.