Tecnologia. No segmento, só ele tem controle de estabilidade e câmbio de duas embreagens.
Acabamento. Materiais da cabine parecem ter qualidade inferior à de concorrentes como 208 e C3.
Motor: 1.5, 4 cil, 16V, flexível Potência: 112 cv a 6.500 rpm Torque: 15 mkgf a 4.250 rpm Câmbio: manual, 5 marchas Porta-malas: 281 litros Comprimento: 3,96 metros Peso: 1.022 kg
Em um segmento que não traz novidades relevantes desde 2013, o Fiesta, que é produzido em São Bernardo do Campo (SP), não teve dificuldade de manter seu reinado. Pela terceira vez consecutiva, é o campeão entre os hatches compactos premium.
E, apesar de ter perdido o posto no ranking geral dos dez mais vendidos no ano passado, após a chegada do “irmão” Ka+, o hatch continua sendo o emplacado de sua categoria.
Com preço sugerido a partir de R$ 46.790 (alta de quase 9% ante a tabela de um ano atrás), o Fiesta tem a tecnologia como principal atrativo. Mesmo fazendo parte de um segmento no qual os preços começam acima de R$ 45 mil, só o Ford pode ter controle eletrônico de estabilidade. Outras exclusividades da linha são o comando variável de válvulas duplo no cabeçote e o câmbio automatizado de duas embreagens.
Vale lembrar que essas três tecnologias estão disponíveis apenas para as versões com motor 1.6, de até 130 cv, que partem de R$ 53.890. Independentemente de ter transmissão manual ou automatizada, o carro se mostra muito ágil. As opções de entrada vêm com o 1.5 de até 111 cv, cujas respostas são satisfatórias.
A dirigibilidade é outro ponto alto do Fiesta. O acabamento, por sua vez, poderia ser melhor. Seus rivais são Fiat Punto, Peugeot 208 e Citroën C3.