Depois do título na Florida Cup, o Campeonato Paulista marca a estreia de Rogério Ceni em uma competição oficial como técnico. A competição amistosa vencida nos Estados Unidos deu ânimo e confiança ao novato, que tem no Regional a difícil missão de acabar com o longo jejum de 12 anos do São Paulo.

Dos quatro grandes, o clube do Morumbi é o que está há mais tempo sem ser campeão paulista. Por isso, a ocasião é a ideal para o ex-goleiro. Ceni pode tirar o Tricolor da fila e consolidar de vez um trabalho de reconstrução do elenco, que vem de um 2016 marcado por decepções, principalmente pelos fracos desempenhos no segundo semestre tanto no Campeonato Brasileiro quanto na Copa do Brasil.

O desafio do estreante será grande, afinal o São Paulo fez contratações modestas. As mais renomadas foram de jogadores que passaram pelo Fluminense: o meia Cícero e o atacante Wellington Nem. O trunfo será cativar a torcida com a presença do ídolo, agora no papel de comandante, e aguardar os resultados das novas metodologias do seu trabalho. Ceni trouxe um auxiliar inglês e outro francês e tem aplicado nos treinos novas atividades, como trabalhos setorizados.

A equipe demonstrou nos primeiros compromissos que vai apostar na velocidade para chegar ao gol adversário. A versatilidade de Rodrigo Caio na saída de bola dá início aos avanços. A mobilidade de Cueva será fundamental para buscar o gol rival, assim como a presença de área e a efetividade nos arremates de Chávez. A fragilidade ofensiva, porém, foi um dos problemas exibidos na pré-temporada.

Chegaram

Cícero, Neilton, Sidão, Wellington Nem

Saíram

Carlinhos, Hudson, Kelvin, Mena, David Neres