Fiesta Sedan

prós

Conjunto. Sedã tem comportamento dinâmico ótimo, é bem equipado e anda bem.

contras

Preço de topo. Versão mais cara do Civic tem tabela fora da realidade do segmento de sedãs médios.

Tecnologia para ganhar

A nova geração do Honda Civic chegou ao Brasil recentemente com muitas qualidades e foco em uma tentativa máxima de não errar, já que o modelo anterior não fez lá muito sucesso. Fruto de projeto global, o sedã feito em Sumaré (SP) agrada pelo porte, nível de conforto e tecnologia embarcada, que o deixam superior aos concorrentes em muitos aspectos.

O sedã tem duas versões de motor, o 2.0 flexível de até 155 cv e o 1.5 turbo a gasolina de 173 cv, definitivamente. Esse propulsor é um dos melhores da categoria, mas só está na opção de topo, Touring, à venda no mercado brasileiro por elevados R$ 124.900 – um valor que fará com que pouquíssimas pessoas tenham acesso a um carro tão bacana.

Na versão de entrada, a Sport, a Honda usou uma boa estratégia ao deixar o carro com visual mais esportivo. Com isso, tem o objetivo de seduzir os consumidores mais jovens, que valorizam mais o desenho que o conteúdo – embora ela também seja muito bem equipada.

No Civic Sport, que é vendido por R$ 87.900, os cromados da dianteira e traseira se foram e as rodas são pretas. Ela também é a única a contar com câmbio manual de seis marchas; em todas as outras, há a transmissão automática CVT, ótima para o conforto e economia de combustível, mas inimiga do desempenho.

O Civic tem concorrentes fortíssimos no mercado. O líder é o confiável sedã Toyota Corolla, tradicional rival do Honda, mas um produto muito inferior. Já em termos de qualidade, é o Chevrolet Cruze, que também ganhou nova geração, o páreo duro do Civic. O modelo da marca americana tem um ótimo motor 1.4 turbo.