Creditos: Tiago Henrique
Mesmo sem grandes astros como Kobe Bryant, Kevin Durant e LeBron James e uma equipe jovem, os Estados Unidos deram mais uma prova no Mundial da Espanha de que continuam sem adversários à altura no basquete.
Os norte-americanos fizeram uma campanha irretocável e foram campeões sem qualquer contratempo, com nove vitórias e 33 pontos de diferença em média. A vitória diante da Sérvia por 129 a 92 na final foi apenas mais uma demonstração da força da equipe do técnico Mike Krzyzewski, o Coach K.
Foi o quinto título mundial dos Estados Unidos, que se juntam à extinta Iugoslávia como maior vencedor do torneio. É também o segundo troféu consecutivo para os norte-americanos, que haviam sido campeões na Turquia, em 2010.
O armador Kyrie Irving foi eleito o MVP (Jogador mais valioso) do Mundial. O norte-americano, que anotou 26 pontos na decisão, terminou o torneio com médias 12,1 pontos, 3,6 assistências e 2,6 rebotes.
A maior decepção da competição foi a Espanha. Apontado antes do início do Mundial como a única seleção em condições de derrotar os Estados Unidos, os anfitriões caíram nas quartas de final, diante da França. Os franceses, aliás, completaram o pódio, ficando com o bronze ao vencer a Lituânia.
A seleção brasileira não fez uma campanha ruim, conseguindo, enfim, eliminar a Argentina em um jogo eliminatório. O Brasil, no entanto, caiu nas quartas de final, diante da Sérvia, em uma inesperada derrota por 28 pontos de diferença.