Guia dos Campeonatos Europeus 2014

Espanhol

atrás da hegemonia perdida

Barcelona e Real Madrid querem reaver o domínio que foi interrompido pelo Atlético de Madrid na temporada passada

Atrações

Lionel (Barcelona)

Neymar (Barcelona)

Cristiano Ronaldo (Real Madri)

Godín (Atlético Madri)

Koke (Atlético Madri)

Iniesta (Barcelona)

O Campeonato Espanhol promete uma disputa ferrenha entre Barcelona e Real Madrid para reaver o domínio no torneio. Depois de uma temporada atípica, com o título do Atlético de Madrid, encerrando uma sequência de nove conquistas da dupla, os arquirrivais investiram bastante para evitar uma situação que não acontece desde 1984, quando o Athletic Bilbao foi bicampeão nacional.

Dono de seis taças neste período de hegemonia, que começou após o título do Valencia, em 2001-2002, o Barcelona contratou o técnico Luis Enrique, ex-jogador da equipe, para o lugar de Gerardo “Tata” Martino e investiu em Luis Suárez, do Liverpool, mesmo depois do episódio da mordida no italiano Chiellini na Copa do Mundo. Messi também está bastante motivado para reconquistar o título.

O Real Madrid, que ficou com os outros três títulos neste período, sendo o último em 2011-2012, contratou o artilheiro do Mundial do Brasil, o colombiano James Rodríguez, e Toni Kroos, peça-chave na campanha vitoriosa da Alemanha na Copa.

A base da equipe madrilenha que fracassou no Espanhol mas foi campeã da Liga dos Campeões também foi mantida. Cristiano Ronaldo, Bale, Benzema, Sérgio Ramos, Casillas, etc., continuam no Santiago Bernabéu, assim como o técnico Carlo Ancelotti.

Responsável por interromper o domínio de Barcelona e Real, o Atlético de Madrid sofreu baixas importantes na luta pelo bicampeonato. Filipe Luis e Diego Costa foram para o Chelsea, da Inglaterra, enquanto David Villa foi jogar no New York City, dos EUA. Chegaram reforços, como Antoine Griezmann e Mario Mandzukic, mas Diego Simeone terá uma missão duríssima para tentar repetir o feito da temporada passada.

arquirrivais até nas contratações

Barcelona derrota o Real Madrid desta vez fora de campo e contrata Luis Suárez, o reforço mais caro da janela de transferências

Real Madrid e Barcelona não são arquirrivais apenas dentro de campo. Fora dele, os clubes travam uma batalha também em relação aos reforços. Na temporada passada, o time madrilenho investiu R$ 310 milhões em Gareth Bale contra R$ 151 milhões da equipe catalã em Neymar. O título espanhol não veio para nenhum dos dois, mas os merengues comemoram a conquista da Liga dos Campeões.

Desta vez o topo do mercado foi ocupado pelo Barcelona. O clube desembolsou R$ 242 milhões para contratar o uruguaio Luis Suárez, transferência mais cara da janela. O Real ficou em segundo, ao gastar R$ 240 milhões em James Rodríguez, colombiano artilheiro da Copa.

Atual campeão, o Atlético de Madrid utilizou o dinheiro das vendas de Filipe Luis e Diego Costa ao Chelsea para se reforçar, investindo R$ 155 milhões apenas nos atacantes Griezmann, francês que veio da Real Sociedad, e Mandzukic, croata do Bayern de Munique. A equipe contratou ainda Oblak, Moya, Siqueira, Ansaldi, Gamez, Jiménez e Cerci. Já o Valencia se destacou ao gastar R$ 90 milhões com o atacante Rodrigo, do Benfica, utilizando parte da verba da venda de Mathieu ao Barça.

Mercado

A meta é a vaga na Liga dos Campeões

Goleiro reconhece que disputa pelo título será entre Barcelona, Real e Atlético de Madrid

Diego Alves ( Valencia )

1. Quais são os objetivos do Valencia?
Nossa principal meta é a Liga dos Campeões. Está na hora de voltar a disputar esse torneio. Mas também podemos surpreender e brigar pela liderança.

2. Quais candidatos ao título?
Real Madrid, Barcelona e Atlético de Madrid terão uma disputa entre eles. São os principais concorrentes por causa dos grandes investimentos. Entre eles, o título está aberto.

3. O Valencia também deve receber novos aportes com a venda do clube para o empresário Peter Lim?
Sim, já começaram a chegar alguns jogadores, e temos uma nova comissão técnica. Vamos montar um grupo forte, mesclando a juventude e experiência.

Qual é a diferença entre o Diego de hoje e aquele que chegou à Europa?
Depois de oito anos, sou muito mais experiente e aprendi bastante. Tenho 29 anos, mas ainda posso crescer e evoluir.

Quais seus sonhos?
Penso na seleção brasileira e ainda quero um título na Europa.

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