Maio de 2011: A aprovação do projeto do Código Florestal na Câmara é primeira crise do governo Dilma Rousseff com a base aliada. Insatisfeitos com o conteúdo da proposta do Executivo e com a demora no preenchimento das vagas do segundo escalão, os aliados se unem à oposição e aprovam um texto em desacordo com a vontade do Palácio do Planalto. BETO BARATA/ AE/AE
Maio de 2011: A aprovação do projeto do Código Florestal na Câmara é primeira crise do governo Dilma Rousseff com a base aliada. Insatisfeitos com o conteúdo da proposta do Executivo e com a demora no preenchimento das vagas do segundo escalão, os aliados se unem à oposição e aprovam um texto em desacordo com a vontade do Palácio do Planalto.
BETO BARATA/ AE/AE
Junho de 2011: Após a derrota do governo na Câmara, o PMDB do Senado desafia o Executivo e indica o senador Luiz Henrique (PMDB-SC), alinhado com os ruralistas, para ser o relator do Código Florestal.
BETO BARATA/ AE/AE
Maio de 2012: O Senado aprova a Lei Geral da Copa, já votada em março pela Câmara. Porém, a pressão do Executivo para que o projeto fosse votado com agilidade irritou os parlamentares, que agiram para obstruir e atrasar as votações. Em junho, Dilma sanciona a lei, mas veta seis pontos em cinco artigos.
DIDA SAMPAIO /AE
Março de 2013: No Senado, rebelião liderada pelo PMDB impede a recondução, avalizada por Dilma, de Bernardo Figueiredo à presidência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
ANDRE DUSEK/AE
Maio de 2013: O PMDB obstrui a votação na Câmara da MP dos Portos. O líder Eduardo Cunha propõe uma emenda que desfigura texto acordado com o Executivo, que acaba sendo rejeitada. Aprovado na Câmara após longa discussão, o texto da MP chegou ao Senado no prazo limite da tramitação.
DIDA SAMPAIO/AE
Maio de 2013: O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recusa-se a colocar em votação a MP que trata da redução das tarifas de energia no País. Renan alega que não recuaria do compromisso público que fez com os colegas de não votar medidas provisórias a toque de caixa.
DIDA SAMPAIO/AE
Junho de 2013: Após os protestos de rua, Dilma não tem apoio dos aliados aos pactos que sugeriu em pronunciamento na TV para dar como resposta às reivindicações dos manifestantes, como a ideia de plebiscito sobre a reforma política, que é bombardeada no Congresso, inclusive por parlamentares de partidos da base do governo.
DANIEL TEIXEIRA/Estadão
Agosto de 2013: A Câmara aprova o Orçamento impositivo, projeto liderado pelo PMDB que obriga o Executivo a pagar todas as emendas parlamentares previstas no ano, outra proposta conduzida por parlamentares da base que desagradou o governo. Em novembro, a proposta é aprovada pelo Senado.
DIDA SAMPAIO/ESTADAO CONTEUDO
Dezembro de 2013: A ameaça de Dilma de vetar o Orçamento impositivo gera mais uma crise entre o Planalto e a base. O governo recua da decisão para acalmar mais essa rebelião dos aliados, que, assim, concordam em votar o Orçamento de 2014.
José Cruz/Abr
Março de 2014: Sob a liderança de deputados do PMDB, parte da base aliada se une à oposição para aprovar requerimento do PSDB que cria comissão externa de parlamentares a fim de ir à Holanda apurar denúncias surgidas no país europeu de pagamento de propina a funcionários da Petrobrás.
DIDA SAMPAIO/ESTADAO CONTEUDO