Patrimônio boêmio de escritores, cineastas, músicos e jornalistas, a Mercearia São Pedro esbanja saúde sob o comando de Marcos Assi Benuthe, que divide a administração com o irmão Pedro. Na trajetória do bar, os erros e acertos são encarados como aprendizado. Porém, a falta de planejamento para dar continuidade ao local no futuro é apontado como um possível problema que a família terá de enfrentar. “Nós já estamos cinquentões. Não tenho filhos e a minha sobrinha, filha do Pedro, tem 5 anos. Seria bom ter uma geração intermediária.” J F Diorio/Estadão
Patrimônio boêmio de escritores, cineastas, músicos e jornalistas, a Mercearia São Pedro esbanja saúde sob o comando de Marcos Assi Benuthe, que divide a administração com o irmão Pedro. Na trajetória do bar, os erros e acertos são encarados como aprendizado. Porém, a falta de planejamento para dar continuidade ao local no futuro é apontado como um possível problema que a família terá de enfrentar. “Nós já estamos cinquentões. Não tenho filhos e a minha sobrinha, filha do Pedro, tem 5 anos. Seria bom ter uma geração intermediária.”
J F Diorio/Estadão
O dono do Acrópole, restaurante grego do bairro paulistano do Bom Retiro, é o imigrante Thrassyvoulos Georgio Petrakis. Fiel às origens, o empresário conquistou o paladar de políticos e artistas. Mas isso não o isentou de equívocos. O principal deles foi abrir uma filial do restaurante em um bairro nobre de São Paulo. O negócio foi criado com a ajuda da família, mas não replicou o sucesso da matriz. Quando questionado, o empresário desvia a conversa para assuntos mais amenos. “O importante é que eu me divirto muito trabalhando”, afirma
Paulo Liebert/Estadão
O leitor do Estadão PME já conhece Pedro Chiamulera, nosso blogueiro empreendedor e sócio da ClearSale, empresa responsável pela autenticação de 80% das compras virtuais do País. Mas até alcançar esse patamar, ele enfrentou alguns percalços. Dentre eles a perda de 23 dos 25 funcionários, que se foram atraídos por propostas melhores de trabalho. “Quando todo mundo foi embora, restaram apenas os funcionários que cuidavam de um projeto de combate à fraudes”, conta. “Agarramos esse bote e isso nos deu um foco.”
Nilton Fukuda/Estadão
Com quase 50 anos de existência, a Flexform produzia apenas componentes para a montagem de cadeiras. “Nós estávamos nas mãos dos nossos clientes. Se aquelas empresas quebrassem, não haveria nada a fazer”, lembra Pascoal Ianonni, filho do fundador Ernesto Ianonni. Sob a orientação de Pascoal, a empresa passou a fabricar a cadeira inteira, viu seu faturamento saltar de R$ 35 milhões ao ano para R$ 155 milhões em 2011 e, hoje, desfrutar da liderança em seu segmento no País
José Patrício/Estadão
O carro-chefe da restaurante Frangó é a coxinha feita com carne de frango. E o pulo do gato do empresário Cássio Piccoloto foi desenvolver um tamanho intermediário entre o salgado tradicional e os servidos em festas. Mas incluir feijoada com samba na programação do Frangó não funcionou. O público de frequentadores começou a mudar e antigos clientes reclamaram. A experiência negativa serviu como aprendizado a Piccolo. “Aceitar que não deu certo é o melhor a fazer. Um erro não pode virar uma questão pessoal”, diz
Daniel Teixeira/Estadão
Após 20 anos de trabalho duro, Sebastião Rosa vê sua criação, a Imaginarium, aproximar-se da centésima unidade. Mas nem tudo são flores na trajetória desse médico. Durante um período curto de tempo, ele conta que perdeu o foco e aventurou-se com sua empresa em outros segmentos. “Investimos em bem-estar, qualidade de vida e na época não estávamos preparados, o mercado não estava preparado”, conta Rosa, que voltou atrás na estratégia e recuperou o curso do sucesso
Hermes Bezerra/Estadão
Nos últimos 30 anos, além da cantina Famiglia Mancini, Walter Mancini criou o Walter Mancini Ristorante, a Pizzaria Famiglia Mancini, a lanchonete Central 22, o restaurante de pescados Madrepérola e o piano-bar Camarim 37, além da galeria e loja de arte Calligraphia. O ponto fraco de seu conglomerado, no entanto, é o piano-bar Camarim 37 – considerado pelo próprio empresário um negócio que não funciona mais. “As pessoas estão preocupadas com a saúde, não querem mais sair só para beber, especialmente quando o público é maduro”, avalia
Epitácio Pessoa/Estadão
Aleksandar Mandic emprestou o sobrenome ao negócio que catapultou seu sucesso como empreendedor, um dos primeiros provedores de internet do País. Depois disso, nunca mais parou. Assim como também não se esquece do que considera seu grande erro. Mandic lamenta ter perdido algumas oportunidades, como tornar grátis o seu provedor. “Nem sempre a gente consegue prever os erros. O bom é que é possível mudar.” Ele também arrepende-se das longas jornadas de trabalho. “Não vi meu filho nascer e acho que ele só me conheceu aos 12 anos.”
Marcio Fernandes/Estadão
A Di Cunto funciona no bairro paulistano da Mooca há 77 anos. E hoje rentabiliza o fato de ser uma das mais tradicionais docerias da cidade. Mas como não existe zona de conforto no mundo dos negócios, a regalia propiciada pela tradição acende a luz amarela entre os descendentes administradores da empresa. A lição foi dada quando eles perceberam a demora em introduzir indicadores internos na gestão da doceria.
Daniel Teixeira/Estadão