Um relatório recém-divulgado pela ONG WWF aponta que 126 novas espécies foram identificadas na região do Grande Mekong, no Sudeste Asiático, que engloba Camboja, Laos, Mianmar, Tailândia, Vietnã e um pedaço da China. Entre as novas espécies estão 82 plantas, 13 peixes, 21 répteis, 5 anfíbios e 5 mamíferos. (Foto: Coelogyne pachystachya) John Varigos
Um relatório recém-divulgado pela ONG WWF aponta que 126 novas espécies foram identificadas na região do Grande Mekong, no Sudeste Asiático, que engloba Camboja, Laos, Mianmar, Tailândia, Vietnã e um pedaço da China. Entre as novas espécies estão 82 plantas, 13 peixes, 21 répteis, 5 anfíbios e 5 mamíferos. (Foto: Coelogyne pachystachya)
John Varigos
Uma das descobertas é esta víbora de olhos vermelhos (Trimeresurus rubeus), encontrada em florestas perto de Ho Chi Minh, no Vietnã
Peter Paul Van Djick/Darwin Initiative
Foram encontrados anfíbios com uma 'impressionante variedade de cores de olhos', diz a WWF. Este Leptobrachium leucops, por exemplo, tem olhos brancos e negros
Jodi JL Rowley
Entre os peixes, um dos destaques é o pequeno Boraras naevus, de 2 cm de comprimento, descoberto no sul da Tailândia
Peter Maguire
'Ainda que essas descobertas (datadas de 2011) reforcem o Mekong como uma região de biodiversidade incrível, muitas dessas novas espécies já estão lutando para conseguir sobreviver em hábitats que estão encolhendo', afirma Nick Cox, diretor da WWF na região. (Foto: Gracixalus quang)
Jodi JL Rowley
Aqui, um peixe rosado da família das carpas foi encontrado em um afluente do rio Mekong no centro de Laos. O Bangana musaei é totalmente cego, o que o deixa mais vulnerável a predadores
Helmut Steiner
Este morcego foi batizado de Murina beelzebub por causa de sua aparência 'maligna', diz a ONG. 'Ele depende das florestas tropicais para sobreviver e é especialmente vulnerável ao desmatamento', segundo comunicado da WWF
Gábor Csorba
A ONG aponta que, em 40 anos, 30% das florestas do Grande Mekong desapareceram. 'A caça ilegal é um dos maiores desafios para a sobrevivência de muitas das espécies no Sudeste da Ásia', acrescenta Cox. (Foto: Larutia nubisilvicola)
Michael Cota