'A Vida Como Ela É... Em 100 Inéditos', de Nelson Rodrigues - Ler o autor tornou-se um hábito que me diverte, me encanta e ainda me ajuda a entender como assuntos complicados podem ser escritos de maneira fácil e gostosa. Ubiratan Brasil/Editor do Caderno 2
'A Vida Como Ela É... Em 100 Inéditos', de Nelson Rodrigues - Ler o autor tornou-se um hábito que me diverte, me encanta e ainda me ajuda a entender como assuntos complicados podem ser escritos de maneira fácil e gostosa.
Ubiratan Brasil/Editor do Caderno 2
'Tereza Batista Cansada De Guerra', de Jorge Amado - Menos famosa que Gabriela ou Dona Flor, Tereza Batista é uma das heroínas de Jorge Amado. Ela passa por péssimos bocados, mas enfrenta os problemas com coragem e nunca deixa de ter fé na vida. É por isso que eu gosto desse livro.
Adriana Plut/TV Estadão
'Bowie: A Biografia', de Marc Spitz - David Bowie sempre foi uma referência pra mim. Tanto na música, quanto na personalidade, na irreverência e até na moda. Estou lendo sua biografia para conhecer melhor o universo dele, suas inspirações, dificuldades e alegrias.
Mariana Belley/Estadão.com.br
'Guia do Politicamente Incorreto da Filosofia', de Luiz Felipe Pondé - Uma obra direta, crua e ousada que analisa as atitudes da sociedade contemporânea em meio ao que o próprio autor chama de a 'praga do Politicamente Correto'. Vale a pena a leitura.
Camila Matos/Arte
'Verdi And/Or Wagner', de Peter Conrad - O livro traça um paralelo entre as trajetórias de dois autores fundamentais da história da ópera, Giuseppe Verdi e Richard Wagner, que nasceram no mesmo ano, em 1813, mas seguiram caminhos bem diferentes em suas obras.
João Sampaio/Editor-assistente do Caderno 2
'Arte e Humanismo em Florença', de André Chastel - Tenho grande interesse por arte, sociedade e filosofia e esse livro une essas três vertentes num estudo magnífico das relações entre o contexto social e a arte florentina do final do século XV e ínicio do século XVI, período que revelou mestres como Botticelli, Rafael, Michelangelo e Da Vinci, entre outros.
Adriano Araujo/Arte
'Ó', de Nuno Ramos - Conhecendo mais o lado escritor do artista plástico Nuno Ramos.
Camila Molina/Caderno 2
'Metallica', de Mike Wall. A biografia detalha a trajetória de uma das maiores bandas de heavy metal do mundo. Conta com profunda clareza e honestidade a construção dos ídolos, as brigas e o processo criativo. É genial.
Luis Fernando Bovo/Editor Executivo de Conteúdos Digitais
'O que Deu Errado no Oriente Mèdio?', de Bernard Lewis - O livro é de um dos maiores conhecedores sobre o assunto. O tema volta a ter importância com os recentes acontecimentos no Oriente Médio e com o confronto entre Islã e Ocidente - vistos dessa vez com os protestos por conta de um filme contra a religião que chegou até a ser proibido no Brasil. E Lewis, que também escreveu 'O Oriente Médio', ajuda a responder algumas questões sobre esse choque.
Gabriel Toueg/Editor de Internacional do Estadão.com.br
'Gabriela, Cravo e Canela', de Jorge Amado - Já havia lido o livro há mais de 10 anos. O centenário de Jorge Amado fez com que eu me interessasse em lê-lo mais uma vez. O que me impressiona na narrativa é a linguagem, fácil e ao mesmo tempo rica, e a complexidade dos personagens. A descrição detalhada dos cenários transporta a gente para a Ilhéus dos anos 1930, como se vivêssemos em meio àqueles personagens. Uma delícia.
Adriana Moreira/Editora do Viagem
'O Jovem Sherlock Holmes', de Andrew Lane - Viajar pelas aventuras e peripécias do 'Jovem Sherlock Holmes' é muito divertido, o autor mostra como o famoso detetive adquiriu sua fama.
Eliana Silva de Souza/Caderno 2
'Gringo na Laje', de Bianca Freire-Medeiros - A autora analisou a criação de roteiros turísticos em favelas do Rio (o foco é a Rocinha), da África do Sul e da gigantesca Dharavi, em Mumbai. Esses roteiros são polêmicos, acusados por uns de exploração da pobreza e defendidos por outros pelo seu potencial de inclusão e como fonte de receita importante para as comunidades.
Sergio Pompeu/Editor do Ponto Edu
'Música do Tempo Infinito', de Tales Ab'Saber - Trata do mundo da diversão noturna e do valor das drogas na cultura contemporânea. O autor busca lances da contracultura nesse cenário, mas o que identifica é uma alucinação individual, sem compartilhamento, que pouco ou nada confronta.
Mônica Manir/Editora do Aliás
‘Herança’, de de Christopher Paolini - O livro fecha a série sobre dragões que começou com ‘Eragon’. A história me prendeu por ser um épico com um enredo bem costurado e algumas doses de humor. Fora que me lembrou bastante ‘O Hobbit’ e a trilogia de ‘O Senhor dos Anéis’. Vale a pena!
Italo Soares dos Reis/Mídias Sociais
'Amada', de Toni Morrison - É o livro que deu ao autor o prêmio Pulitzer de ficção. Conta a história de uma ex-escrava foragida, e como ela lida com seus fantas0mas depois da abolição. A obra não toma partido, em termos raciais, apenas narra o sofrimento de uma pessoa que se depara com uma dor insuportável, escondida e anestesiada, no fundo de suas lembranças.
Roberto Nascimento/Caderno 2
'The Axe and the Oath - Ordinary Life in the Middle Ages', de Robert Fossier - Estou lendo esse livro porque desperta em nós uma consciência social criativa e analítica, de tempos que a robotização da vida não existia ainda. É um retrato da Idade Média que não é contada por um grupo específico de nobres e nem detalha uma batalha épica - simplesmente é a visão do povo, do homem comum daquela época.
Thiago Schiavetti Jardim/Arte
'A verdade das Mentiras', de Mario Vargas Llosa - Para mostrar o que a ficção revela sobre a realidade, o escritor Mario Vargas Llosa faz análise profunda e interessante de 36 obras fundamentais do século 20, como 'O Coração das Trevas', de Joseph Conrad, 'Dublinenses', de James Joyce ou 'O Velho e o Mar', de Ernest Hemingway .
Regina Cavalcanti/Caderno 2
'Cem Anos de Solidão', de Gabriel Garcia Marquez - O autor é jornalista e, acima de tudo, um grande escritor. Eu sempre soube disso, desde quando ainda estava na escola. Mas comecei só agora a ler suas obras. E quero fazer a coisa direito: vou ler esse e os outros!
Ricardo Chapola/Política
'A Ira de Nasi', de Alexandre Petillo e Mauro Beting. A leitura foi breve. Devorei em uma semana a biografia de Marcos Valadão, o Nasi do Ira! para quem não ligou o nome ao personagem. Mas sou suspeito. Gosto da banda desde os 14 anos (e isso já faz tanto tempo!). Aliás, o grupo de rapazes da Vila Nova Jaguara sempre rumava para as festinhas da década de 80/90/2000 com uma única trilha sonora: a canção Dias de Luta. Era obrigatório. É obrigatório desde então.
Daniel Fernandes/Editor do PME
‘Primeiras Estórias’, de João Guimarães Rosa - É mais um dos clássicos do autor. O livro reúne 21 contos bem bonitos como ‘A menina de lá’, ‘A Terceira Margem do Rio’ e o ‘Famigerado’ (que é também muito divertido).
Paula Carvalho/Estadão.com.br
'Serena', de Ian McEwan - Resumindo: durante a Guerra Fria, jovem bonita e carente, filha do pastor e com certa tara por homens feios é recrutada pelo serviço secreto inglês para trabalhar contra a Bruxa Má do Leste, o Comunismo. McEwan é um grande contador de histórias, mexe soberbamente com as palavras. Mas, na metade deste 'Serena', acho que posso cometer a crueldade de dizer que o meu preferido dele continua sendo 'Na Praia'.
Christian Carvalho da Cruz/Aliás
'Freddie Mercury', de Selim Rauer - Esta biografia de é bacana por não mostrar apenas o gênio do Queen, mas o homem solitário e cheio de conflitos que não se via nos palcos.
Gabriel Pinheiro/Mídias Sociais
'Curso de Literatura Inglesa - Jorge Luis Borges', organizado por Martín Arias e Martín Hadis - Em 1966, Borges deu 25 aulas de Literatura Inglesa na Universidade de Buenos Aires, como convidado. Ele era, na época, diretor da Biblioteca Nacional da Argentina. Alguns alunos gravaram, em fita, as aulas. E esse material acabou virando o livro. Uma oportunidade incrível de 'ter aulas' com o grande escritor - erudito e coloquial ao mesmo tempo.
Edison Veiga/Metrópole
'Só Garotos', de Patti Smith - Confesso que conheci primeiro a Patti Smith cantora e compositora - e sua música intensa. Só agora, tendo 'Só Garotos' (Companhia das Letras) como meu livro de cabeceira, de bolsa, de mesa..., é que passei a conhecer a Patti Smith poetisa e escritora. E acredite: me arrependo de não ter feito tal 'descoberta' há mais tempo.
Adriana Del Re/Editora do Variedades
'O Afeto Autoritário: Televisão, Ética e Democracia', de Renato Janine Ribeiro - O livro reúne textos do professor tiular de Ética e Filosofia Política da Universidade de São Paulo sobre o assunto para o 'Estadão', a revista 'Bravo' e o estudo 'O Poder Público Ausente', publicado nos 'Cadernos de Nosso Tempo', do Ministério da Cultura. Tomei conhecimento dele durante uma palestra do próprio autor na Faap.
Cristina Padiglione/Caderno 2
'Vivendo sob o Fogo', de Marina Tsvetáieva - O livro é uma reunião de textos autobiográficos da poeta Marina Tsvetáieva - cartas, diários, notas - organizada por Tzvetan Todorov. Ainda pouco conhecida no Brasil, a russa teve uma vida tão grandiosa quanto sua obra: passou por duas guerras, foi perseguida pela Revolução de Outubro, viu uma filha morrer de fome, foi exilada, assistiu ao marido ser preso e torturado.
Maria Eugênia de Menezes/Caderno 2
'Que Loucura', de Woody Allen - Está me trazendo descoberta deliciosa: Woody Allen é incrível também em texto! O livro é uma coletânea de textos humorísticos escritos na década de 70 e publicado em 1980. A surpresa para o leitor, é encontrar em textos publicados no século passado, o embrião de alguns de seus melhores filmes, produzidos no século atual.
Carmen Scandiuzzi/Editora da TV Estadão
'O Livro dos Abraços', de Eduardo Galeano - Gosto muito da literatura latino-americana, especialmente o uruguaio Eduardo Galeano. Ele também é jornalista e bastante apreciado onde nasceu, país que tenho bastante carinho. O 'Livro dos Abraços' reúne histórias curtas, sobre vários temas. Umas líricas, outras mais contundentes, quando critica o mundo contemporâneo. Em comum, a intimidade que o autor tem com a palavra.
João Luiz Vieira/Editor do E+
'Neil Young: A Autobiografia', Neil Young - Por obrigação profissional, estava lendo o livro. Gostei, não há imposturas e ele fala da sua verdade pessoal. Quem quiser fofoca e baixaria pode reler as revistas antigas, como a 'People', que ele detesta.
Jotabê Medeiros/Caderno 2
'A Travessia', de Cormarc McCarthy - Já li outros livros do autor, mas este aqui um amigo me emprestou para me convencer de que Cormarc McCarthy é melhor que Philip Roth.
Marina Pauliquevis/Editora do Casa
'Cartas na Rua', de Charles Bukowski - Li alguma frase do Bukowski (não lembro mais qual era e nem onde foi... fb, twitter, algum portal) e fiquei curiosa. Procurei por ele no google, li uma coisa ou outra sobre a vida dele e obra e resolvi comprar o livro.
Cynthia Ueda/Arte
'A Brincadeira Favorita', de Leonard Cohen - São as metáforas brilhantes das músicas e poemas de Leonard Cohen na forma de romance. É incrível ver como ele ainda tão jovem (tinha 29 anos quando o livro foi publicado) já conseguia falar dos dilemas do mundo com leveza e ironia na medida, algo de dar inveja.
Bruna Tiussu/Viagem
'E Se Obama Fosse Africano', de Mia Couto - Talvez o maior escritor africano de língua portuguesa hoje, o moçambicano Mia Couto consegue sintetizar pensamentos que venho tendo há muito tempo. E, como em todo bom livro, trazendo uma enxurrada de idéias novas. A obra é uma coletânea de palestras ministradas por Couto nos últimos anos em vários continentes.
Felipe Mortara/Viagem
'Diário da Corte', de Paulo Francis - Não foi apenas o jeito de escrever do Francis -que eu adoro- que motivou meu interesse. O livro contém um registro histórico de peso, que me fez entender melhor, por exemplo, os meandros da política norte-americana.
Marcelo Lima/Casa
'Tremor', de Jonathan Franzen - O saudoso Daniel Piza havia me sugerido 'As Correções' e 'Liberdade', do Jonathan Franzen. Amei os dois e agora comecei 'Tremor'. Não é tão bom como os outros, mas é legal.
Bruno Paes Manso/Metrópole
'Sem Limites', de Michael Phelps e Alan Abrahamson - Fui enviada pelo Estadão à Olimpíada de Londres. Era impossível ficar alheia ao frenesi em torno de Michael Phelps, que se tornou o maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos. A autobiografia do nadador já está desatualizada, é verdade, porque conta a trajetória do americano até Pequim/2008. Mas isso pouco importa, porque trata-se da carreira de um verdadeiro mito do esporte.
Amanda Romanelli/Esportes
'O Sentido de Um Fim', de Julian Barnes - Livro delicado de Julian Barnes sobre as tramas da memória: o que lembramos, o que nos esforçamos para esquecer e o que nunca poderá ser lembrado com segurança. Incluindo aí os próprios projetos de vida e tudo o que um dia fez sentido. A obra venceu em 2011 o Booker Prize, mais importante prêmio da literatura de língua inglesa, e foi lançado aqui pela Rocco em junho.
Maria Fernanda Rodrigues/Sabático
'Blacksad', de Juan Diaz Canales e Juanjo Guarnido - Os animais agem como humanos ou são os humanos que expõem tanto seus instintos animais que acabam por merecer serem representados como eles? Essa eterna ambiguidade, junto ao clima noir e aos diálogos irônicos inteligentes tornam a graphic novel irresistível.
Mônica Nóbrega/Editora-assistente do Viagem
'Brown, Sua Vida, Sua Música', de RJ Smith - Quem estava ao lado de James Brown podia ter uma certeza: a de que algo muito estranho iria lhe acontecer em alguns minutos. A frase que o autor disse ao repórter Gabriel Vituri, quando ele fazia para o C2+Música uma matéria sobre a biografia do músico, me fez correr para ler esse catatau com mais de 620 páginas.
Julio Maria/Editor do C2+Música
'Não Há Dia Fácil', de Mark Owen e Kevin Maurer - Parece ficção científica, de tão detalhada a narrativa, em primeira pessoa, do ataque que matou Osama bin Laden, no Paquistão. Mas o livro não se limita a esse episódio. Ex-membro do Seal, grupo de operações especiais da Marinha dos EUA, Mark Owen relata de forma emocionante sua trajetória.
Glória Lopes/Caderno 2
'Cidade das Flores', de Helena Lunardelli - Durante uma reportagem, resolvi comprar o livro escrito pela florista Helena Lunardelli. Além de me ajudar a escrever a matéria sobre flores, o guia me despertou o interesse por elas. Tanto que quero voltar em breve à Ceagesp para pôr em práticas as dicas.
Ana Paula Garrido/Casa
‘Moldado por Deus’, de Max Lucado - No livro, o autor compara nossa vida com a oficina de um ferreiro, onde podemos estar em três lugares: o monte de ferramentas inúteis, a bigorna e a caixa de ferramentas prontas para serem usadas. Deus nos formou a fim de que fossemos instrumentos para nobres propósitos. Para nos moldar ele usa o calor e a pressão da nossa vida diária a fim de nos transformar em belos instrumentos para o seu uso.
Juliane Oliveira Pellini/Arte
'A Visita Cruel do Tempo', de Jennifer Egan - É um livro moderno, intrigante. Mas não estou amando, não. Acho que vale mais pela ousadia da narrativa, que varia a cada capítulo, alternando o estilo e a voz. É interessante. Ainda não cheguei à metade, então pode ser que me apaixone por ele nas próximas páginas.
Patricia Ferraz/Editora do Paladar
'Xeque-Mate', de Josmar Jozino - O livro narra o conflito sujo entre a polícia e os bandidos do PCC, numa guerra sem mocinhos e com os dois lados com o dedo no gatilho. Trata-se de livro-reportagem. Nunca se aprofundou tanto no submundo do crime. É leitura obrigatória para quem quer conhecer esse conflito.