Boneco do mascote da Copa de 2014 na Esplanada dos Ministérios em Brasília
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O mascote da Copa de 2014 foi oficialmente anunciado. O animal que recebe a homenagem é o tatu-bola da caatinga, espécie que só existe no Brasil e está ameaçada de extinsão.
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O Tolypeutes tricinctus, nome científico de tatu-bola, é natural da região Nordeste do país, encontrado nos estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Goiás, Tocantins e Pernambuco, principalmente.
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Essa e uma outra espécie de tatu recebem o nome de tatu-bola por sua capacidade defensiva de curvar o corpo, escondendo cabeça e membros sob a carapaça óssea que reveste suas costas e cabeça.
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A proteção do tatu-bola quando enrola o corpo não é apenas contra predadores. A forma e anatomia do animal permitem que se forme uma camada de ar entre carapaça e corpo que ajuda a regular a temperatura corporal, permitindo ao Tolypeutes tricinctus sobreviver em ambientes mais áridos que outros tatus.
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A defesa do tatu-bola é extremamente eficiente contra seus predadores naturais, como a onça pintada. No entanto, contra a caça predatória feita pelos seres humanos, não oferece muita vantagem. A caça é o principal motivo de risco de extinção da espécie.
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Diferente de outras espécies de tatus, o tatu-bola da caatinga não é um animal solitário, nem cava tocas. Eles vivem em grupos de até três membros e gostam de dormir sob arbustos ao ar livre. Tem garras e podem cavar, mas só o fazem para encontrar alimento.
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O tatu-bola se alimenta principalmente e quase exclusivamente de insetos. Além da caça, o tatu-bola fica ameaçado de extinsão pela destruição de seu habitat natural para a expansão do agronegócio e a criação de gado.
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No dia 17 de Setembro, na Vila Olímpica Artur da Távola no Rio de Janeiro, o mascote foi apresentado ao público.
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'A mascote vai desempenhar um importante papel de embaixador nos próximos dois anos,' disse Ronaldo Fenômeno, mestre de cerimônias do evento. 'Tenho certeza de que vai emocionar muitos jovens torcedores'
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O mascote ainda não tem nome. Uma votação online está acontecendo para decidir se ele vai se chamar Amijubi, Fuleco ou Zuzeco. No entanto, uma forte campanha nas redes sociais tenta exigir mais possibilidades de nomes
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Por ter escolhido uma espécie ameaçada, o comitê organizador da Copa do Mundo se junta a várias ONGs no trabalho de conscientização e preservação de espécies ameaçadas, declarando um compromisso com a ecologia e o tema da conservação ambiental.
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