O aumento do valor do aluguel nos bairros próximos da Arena Corinthians, na zona leste de São Paulo, é o que motiva centenas de famílias a aderir às novas invasões promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto Nilton Fukuda/Estadão
O aumento do valor do aluguel nos bairros próximos da Arena Corinthians, na zona leste de São Paulo, é o que motiva centenas de famílias a aderir às novas invasões promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
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A maior parte dos 2,5 mil barracos erguidos desde sábado na ocupação “Copa do Povo”, em terreno particular de 155 mil metros quadrados em Itaquera, a cerca de 4 quilômetros do estádio que vai receber a abertura do Mundial, é de famílias que recebem R$ 300 mensais do bolsa-aluguel da Prefeitura
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Essas famílias argumentam não ter dinheiro para pagar o aluguel na região - são R$ 600, em média, por quatro cômodos
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No terceiro dia de ocupação, a “Copa do Povo” já não tinha mais espaço para nenhum barraco.
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Quem chegava para tentar garantir um lugar no terreno já era avisado para desistir pelos coordenadores do MTST.
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Alguns ignoraram os apelos e começaram a montar barracos em uma parte da mata do Parque do Carmo, em área de preservação permanente
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Centenas de famílias de bairros e de favelas do Jardim Helian, Gleba do Pêssego e Jardim Cibele, áreas carentes localizadas na parte mais alta de Itaquera, de onde é possível ver parte das arquibancadas do estádio que vai receber, no dia 12 de junho, a abertura da Copa do Mundo, dizem ter esperança de sair do aluguel com a ocupação
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Muitas se mudaram para o terreno com móveis, camas e geladeiras.
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São famílias como a da dona de casa Josefa Soares da Silva, de 48 anos. Ela afirma que os R$ 300 mensais do bolsa-aluguel pagos pela Prefeitura não são mais suficientes para uma moradia “nem em apartamento do Cingapura”
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Famílias de cidades vizinhas, como Poá e Ferraz de Vasconcelos, engrossam a ocupação
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O sonho que move os invasores é o mesmo: conseguir um apartamento do programa do governo federal Minha Casa Minha Vida
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