'O Império de Hitler - A Europa sob o domínio nazista' (Companhia das Letras, 2013): Professor de história da Universidade de Columbia, Mazower escreveu sobre o fim da comunidade judaica de Salônica, na Grécia e a ocupação daquele país. O irracionalismo do nazismo e a ineficiência do sistema nazista, que ele chama de 'organização da desordem'. Aborda desde a colaboração nos países ocupados ao trabalho no Terceiro Reich.
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'O Terceiro Reich em Guerra', de Richard J. Evans (Planeta do Brasil, 2012): Evans é considerado um dos maiores estudiosos do nazismo no mundo. O primeiro volume de sua obra - são três - aborda a história do NSDAP até a chegada ao poder. O segundo trata do período de 1933 a 1939, quando o partido governou a Alemanha antes da guerra, que é tratada neste último volume.
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'O Relatório Buchenwald', org. de David. A. Hackett (Record, 1998): O relatório é um dos mais importantes documentos produzidos sobre o sistema de campos nazistas. Baseado no relato dos prisioneiros logo depois da liberação do campo de concentração, ele mostra o quotidiano dos prisioneiros, a organização de Buchenwald e a ação de seus guardas.
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'Um Escritor na Guerra', de Vasily Grossman (Objetiva, 2008): O relato do escritor soviético é uma das melhores fontes usadas por historiadores como Antony Beevor. As descrições dos campos de batalha, do cotidiano dos soldados e da vida da população civil fazem desse livro uma crônica fundamental da guerra de extermínio movida pelos alemães
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'As Entrevistas de Nuremberg', de Leon Goldensohn (Companhia das Letras, 2005): Enquanto aguardavam o veredicto da corte formada pelos Aliados, os chefes nazistas foram entrevistados por Goldensohn, que tinha a tarefa de monitorar a saúde mental dos prisioneiros acusados de crimes de guerra e contra a humanidade. As entrevistas só foram publicadas 50 anos depois
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'A Anatomia do Fascismo', de Robert Paxton (Paz e Terra, 2007): Paxton escreve um livro para ter um conceito, o de fascismo. Para ele, o fascismo é 'uma forma de comportamento político marcada por uma preocupação obsessiva com a decadência e a humilhação da comunidade, vista como vítima, e por cultos compensatórios da unidade, da energia, e da pureza nas quais um partido de base popular e nacionalista, em cooperação com elites tradicionais, repudia as liberdades democráticas'.
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'The Second World War', de Antony Beevor (W&N, 2012): Beevor é um historiador inglês conhecido aqui por seus livros sobre Stalingrado e Berlin, quando salvou do esquecimento o relato da guerra do escritor Vasily Grossman. Em sua história da guerra, ele propõe um novo início: a batalha de Kkalkhin Gol, entre o Japão e a União Soviética, em 13 de maio de 1939.
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'Ascensão e Queda do Terceiro Reich', de William L. Shirer (Agir, 2012): Em dois volumes, a obra de Shirer, que reconstruiu a história do nazismo, foi um grande sucesso editorial. Jornalista e historiador, ele era correspondente do Chicago Tribune em Berlim. Ele deixou a Alemanha em dezembro de 1940 e só retornou para acompanhar os julgamentos dos nazistas em Nuremberg.
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'Fascisme et Dictature', de Nicos Poulantzas (1972): Para Poulantzas, o fascismo é uma forma específica de expressão da sociedade capitalista. Assim como as ditaduras militares, o estado fascista é um 'estado de crise'. O grego Poulantzas investiga ainda o papel das classes sociais na formação dos regimes da Itália e da Alemanha.
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'Hitler', de Ian Kershaw (Companhia das Letras, 2010): A biografia feita por Kershaw, mais um historiador inglês, usa o conceito de liderança carismática de Max Weber para descrever o líder nazista. Com um texto elegante, ele procura mostrar como o poder do führer dependia de uma personalidade que fez os alemães acreditarem que ele tornaria sua nação poderosa. Os dois volumes originais de sua biografia foram reduzidos a um único. É essa versão condensada que foi publicada por aqui.
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