As maiores estrelas do esporte mundial estarão no Brasil em 2016, mas os atletas nacionais querem roubar a cena em busca da melhor posição do País na história dos Jogos Olímpicos. Será um duelo de gigantes que emocionará o torcedor.
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Zanetti chegou aos Jogos de Londres como vice-campeão mundial, com a prata conquistada no Japão, em 2011, e era favorito ao pódio olímpico. Tornou-se o primeiro atleta do País a ganhar uma medalha na ginástica.
Depois da Olimpíada, Zanetti continuou como o principal nome da ginástica brasileira. Em 2013, unificou o título olímpico com o mundial. No ano seguinte, voltou ao pódio com uma medalha de prata.
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Em sua segunda Olimpíada, Sarah tinha 22 anos e já era uma das favoritas à medalha no peso ligeiro. Vice-líder do ranking mundial, confirmou a expectativa e se tornou a primeira brasileira a ganhar um ouro no judô.
No Mundial de 2013, disputado no Rio, Sarah conquistou o bronze, e terminou a temporada na liderança do ranking mundial. Mas não teve um bom 2014, quando foi derrotada no Mundial na primeira luta e não conseguiu ser campeã pan-americana.
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A seleção de José Roberto Guimarães era a favorita ao ouro, afinal, já havia sido campeã em Pequim-2008. Conquistou o bicampeonato em um torneio dramático, em que correu o risco de ser eliminada ainda na primeira fase.
Após o bicampeonato olímpico, a equipe pouco mudou nos últimos dois anos. Com a mesma base, teve como foco a conquista do inédito título mundial. Invicta em 2013, não conseguiu chegar à final no Mundial da Itália, mas conquistou o bronze.
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Esquiva Falcão chegou à Olimpíada de Londres com medalhista de bronze no Mundial disputado no ano anterior, no Azerbaijão. Era um dos favoritos para chegar ao pódio e perdeu o ouro por apenas um ponto.
Em novembro de 2013, Esquiva decidiu partir para o boxe profissional, contratado pela Top Rank, promotora de lutadores como Manny Pacquiao. Destaque na categoria, já fez a preliminar de lutas importantes e está invicto, com sete vitórias.
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O técnico Mano Menezes levou o que tinha de melhor para Londres e a seleção, liderada por Neymar e Oscar, chegou à decisão como favorita. Mas perdeu para o México na final e conquistou a prata pela terceira vez.
Boa parte dos atletas que estiveram na Olimpíada formam, hoje, a base da seleção principal. Por enquanto, Alexandre Gallo se mantém no posto de técnico da equipe olímpica, que buscará em casa o primeiro ouro, único título que o Brasil não conquistou.
VALTERCI SANTOS
SATIRO SODRE
‘Rei do Pan’, o nadador fluminense já havia disputado duas Olimpíadas, sem ter conseguido chegar ao pódio. Em Londres, superou o multicampeão Michael Phelps para ser vice-campeão nos 400 m medley.
Thiago manteve a boa fase no Mundial de Barcelona, em 2013, e conquistou dois bronzes (200 m e 400 medley). No ano passado, voltou a treinar nos Estados Unidos. No Brasil, é atleta do Minas Tênis e companheiro de Cesar Cielo.
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Depois da prata em Pequim-2008, o Brasil chegou à final contra a Rússia. Abriu 2 a 0 na final, mas levou a virada para ficar com a prata pela segunda vez. O torneio marcou a despedida de nomes como o ponta Giba, o líbero Serginho e o central Rodrigão.
O Brasil só ganhou um título desde Londres: a Copa dos Campeões, em 2013. Depois, foi vice em duas Ligas Mundiais e não conseguiu o inédito tetracampeonato do mundo em 2014.
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ALEXANDRE ARRUDA
A parceria chegou na Olimpíada como campeã do mundo e do Circuito Mundial, mas foram derrotados pelos alemães Julius Brink e Jonas Reckermann.
Juntos desde 2010, a dupla decidiu se separar no fim de 2013. Alison foi jogar com Bruno Schmidt e Emanuel, com Pedro Solberg. Em agosto passado, Emanuel retomou a parceria com Ricardo, com quem ganhou o ouro olímpico em Atenas-2004.
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Primeira brasileira a disputar a modalidade em uma Olimpíada, também estreou o quadro de medalhas das mulheres. Também encerrou o jejum de 44 anos do País sem medalhas no boxe e deu ao Brasil a 100ª medalha em Olimpíadas.
Foi afastada da seleção em 2013, após duras críticas à CBBoxe. O retorno foi acertado no início de 2014, com intermediação do Ministério do Esporte. No fim do ano, disputou o Mundial de Jeju e ficou a uma luta da medalha de bronze.
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Irmão mais velho de Esquiva, Yamaguchi superou o cubano Julio La Cruz Peraza, campeão mundial, para garantir o bronze. Na semifinal, perdeu para o russo Egor Mekhontcev, mas determinou a melhor campanha do boxe brasileiro da história.
Assim como o irmão Esquiva, Yamaguchi também se profissionalizou. Assinou com a Golden Boy Promotions, de Oscar de la Hoya, que representa Floyd Mayweather. Em quatro lutas realizadas, venceu todas.
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Em Londres, ‘Baby’ disputou sua primeira Olimpíada, depois de apenas cinco anos como atleta de alto nível, e conseguiu marcar seu nome na história do judô brasileiro, ao conquistar a primeira medalha do peso pesado.
Na ingrata categoria pesado, que tem o imbatível Teddy Riner, o brasileiro tem conseguido aparecer no pódio com frequência. Medalhou nos dois últimos Mundiais, com prata em 2013 e bronze em 2014. Está fazendo treinos específicos para bater o francês.
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Um fenômeno do judô feminino, Mayra estreou na seleção adulta com 15 anos, em 2007. Aos 21, conquistou uma medalha em Londres superando as dores de uma semifinal perdida para a sua maior rival, a americana Kayla Harrison.
Mayra manteve a regularidade após a Olimpíada, mesmo passando um longo período afastada de competições por causa de cirurgias. Foi ouro no Mundial de 2014 e bronze no de 2013, e apareceu com frequência na liderança do ranking.
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Fruto de um trabalho específico para desenvolver o peso ligeiro, Kitadai não poderia ter dado retorno melhor ao investimento: preparado para subir ao pódio em 2016, surpreendeu e foi medalhista em sua primeira Olimpíada.
Nos dois Mundiais disputados após a Olimpíada, Kitadai não foi longe: acabou eliminado na estreia. Não está entre os primeiros do ranking mundial e ganhou a concorrência interna de Eric Takabatake.
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Cielo chegou a Londres como uma estrela: campeão olímpico dos 50 m e recordista mundial, lutava pelo bicampeonato, mas não foi bem. Nos 100 m, ficou apenas em sexto lugar (havia sido bronze quatro anos antes) e ficou com o terceiro lugar nos 50 m.
Desde 2012, o nadador trocou várias vezes de técnico e se dividiu nos treinos entre o Brasil e os EUA. Tornou-se tricampeão mundial dos 50 m livre - o primeiro da história a alcançar tal feito - e também ganhou dois ouros nos 50 m borboleta.
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Em uma prova de fortes raízes nas Forças Armadas, Yane Marques foi um exército de um homem só em Londres. Única atleta de sucesso em uma modalidade pouco disputada no País, garantiu a medalha na última prova da Olimpíada.
Na temporada seguinte à Olimpíada, Yane conquistou a prata no Mundial de Taiwan. Em 2014, não teve bons resultados (14ª no Mundial), mas aproveitou o período para se aperfeiçoar na corrida, sua principal dificuldade.
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Prata em Pequim-2008, a dupla cometeu um erro de estratégia da medal race que lhes custou o ouro. Mas o bronze fez de Robert Scheidt o maior medalhista olímpico do País, junto com Torben Grael, com cinco medalhas.
Em uma decisão que desagradou o mundo da vela, a classe Star foi retirada de 2016. Scheidt decidiu retornar à Laser, sendo campeão mundial em 2013, e deve disputar os Jogos do Rio. Prada voltou à Finn, mas o velejador olímpico será Jorge Zarif.
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Hegemônica na modalidade antes da Olimpíada, a dupla era favorita ao ouro. Campeãs mundiais e com vários títulos do Circuito Mundial, as jogadoras perderam na semifinal para as americanas Kessy e Ross.
Após Londres, a dupla se separou. Larissa deixou o esporte com a intenção de engravidar, mas voltou a jogar em 2014 - faz uma dupla de sucesso com Talita. Juliana ficou afastada da seleção, mas a parceira com Maria Elisa é a atual campeã do Circuito Mundial.