Serviços

Por Bruna Toni

HOTÉIS

Universal

Onde ficamos: Loews Sapphire Falls Resort
Diárias: desde US$ 152 (quarto para até 4 pessoas), sem café da manhã

Inaugurado em 2016, o Loews Sapphire Falls Resort é o mais novo hotel da Universal em Orlando - além dele, o grupo conta com mais quatro hotéis na cidade e já anunciou um sexto, o Aventura Hotel, prometido para agosto de 2018. Seu design é inspirado nas águas do Caribe - as camisas floridas dos funcionários já denunciam a temática.

São mil quartos divididos em nove categorias diferentes. Ficamos na mais básica, a Standard Double Queen, que recebe confortavelmente uma família de até quatro pessoas em duas camas de casal. O banheiro é grande e separa a área de banho das pias (ótimo quando se está acompanhado). Todos os quartos têm cofre eletrônico, frigobar, televisão e Wi-Fi gratuito.

Piscina do Sapphire é a maior dos resorts da Universal. Foto: Universal Orlando Resort

A área da piscina, a maior entre as dos resorts da Universal, com quase 5 mil metros quadrados, é tranquila e tem até um pequeno toboágua para matar as saudade dos parques aquáticos. Há também salão de jogos, academia, banheira de hidromassagem e um playground.

Há quatro restaurantes dentro do hotel. O Amatista Cookhouse serve um café da manhã reforçado (US$ 22, mais taxas, por pessoa); o Strong Water Tavern fica mais agitado na parte da noite e serve pratos como ceviche e hamburguinhos; o Drhum Clube Kantine, na área da piscina e com pratos com frutos do mar; e o mercadinho/padaria New Dutch Trading Co. para bebidas, guloseimas, salgados e, óbvio, cookies e rosquinhas doces que os americanos tanto adoram.

Dele partem, diariamente, tanto ônibus quanto barcos e bicicletas para os três parques. Também há uma loja da Universal Studios e um balcão para a compra de ingressos - para saber o que os hóspedes têm de benefício, como entrar antecipadamente nos parques, acesse.

Lobby do Animal Kingdom Lodge. Foto: Disney

Disney

Onde ficamos: Disney’s Animal Kingdom Lodge
Diárias: US$ 350 em média (quarto para até 4 pessoas), sem café da manhã

Da janela do quarto onde fiquei durante era possível observar, logo nas primeiras horas da manhã, uma girafa caminhando lentamente até a árvore mais próxima para tomar seu café da manhã. Esse é o espírito do Animal Kingdom Lodge, um dos 25 hotéis e resorts operados Disney em Orlando - há mais outros cinco hotéis parceiros do grupo, como o Four Seasons.

Inaugurado em 2001, seus espaços são inspirados na África, seguindo a linha do parque da qual faz parte, o Animal Kingdom. A começar pela recepção, onde funcionários caminham de um lado para o outro vestindo roupas de safári, os móveis são de madeira esculpida num clima rústico e estão expostos objetos da cultura africana.

São 1.300 quartos divididos em nove categorias diferentes, que variam em tamanho, vista e facilidades no quarto. Ficamos em um da categoria Savanna View, entre a básica Vista Standard e a mais sofisticada Deluxe, com vista para a reserva onde circulam os animais. Nele, há duas camas de casal, um banheiro com áreas de pia e banho separadas - com banheira -, cofre com chave, televisão e frigobar.

Além da piscina, com um bar na beira, espreguiçadeiras e toalhas à disposição, há academia, salão de jogos, trilhas, sala de games e uma loja temática da Disney.

Do café da manhã vale dizer que, dentre todos os hotéis por onde passamos, o do restaurante Boma - Flavors of Africa tinha o bufê mais completo (as refeições custam de US$ 15 a US$ 26 por pessoa). Mas há uma dificuldade: lista de espera, inclusive para o café da manhã - sem reserva, demorou cerca de 25 minutos para conseguirmos, enfim, uma mesa. Se quiser algo mais rápido, passe no The Mara, com refeições menos elaboradas, porém mais rápido e aberto o dia todo.

Quartos do Doubletree by Hilton. Foto: Joe Brooks/AWHPartners

SeaWorld

Onde ficamos: Doubletree by Hilton Orlando at SeaWorldDiárias: a partir de US$ 99 (quarto para até 4 pessoas), sem café da manhã

Diferente dos outros parques, o SeaWorld aposta na parceria com redes hoteleiras mundiais para hospedar alguns de seus visitantes. Assim, os 11 hotéis que fazem parte dessa lista têm bandeiras como as do Hilton, Renaissance e Holiday Inn.

Nós nos hospedamos no Doubletree by Hilton, a 150 metros do Sea World e a 16 quilômetros do Aeroporto Internacional de Orlando. Ocupando uma área pouco maior que 113 mil metros quadrados, possui 1.020 quartos divididos em duas categorias que variam de acordo com o tipo de cama (queen ou king size).

Os quartos mais simples, onde ficamos, estão localizados numa pequena construção de dois andares com pouca qualidade acústica - é possível ouvir seu vizinho se ele falar um pouco mais alto. Ficam distantes do lobby e do restaurante e, sem elevador, são complicados de subir e descer as escadas se você estiver carregado de malas.

Bastante espaçosos, porém, possuem cofre eletrônico, banheiro (um pouco menor do que deveria) separado das pias, televisão e Wi-Fi gratuito. Um problema: não tem frigobar.

No quesito lazer, conta com três piscinas e uma academia e está concluindo dois espaços para eventos, o Salão Majestic e o Palm Promanade. Já no quesito gastronomia, tem três restaurantes e o café da manhã reforçado (US$ 25 por pessoa) é servido no restaurante Laguna, que funciona ao lado de um mercado/padaria. No lobby, há um mercadinho com bebidas e guloseimas de consumo rápido e o melhor: você ganha um cookie quentinho no check-in.

No Beach Retreat, chalés tem vários ambientes. Foto: Legoland

Legoland

Onde ficamos: Legoland Beach RetreatDiárias: a partir de US$ 135 (quarto para até 4 pessoas), com café da manhã

Depois de inaugurar, em 2015, seu hotel temático e superfofo bem ao lado do parque, o grupo investiu em uma área de chalés do lado oposto da avenida, a Legoland Beach Retreat, aberta em abril deste ano.

Enquanto o hotel, partir de US$ 180 o quarto, dedica seus ambientes a personagens da marca - inclua aí o restaurante, elevador e a decoração dos 152 quartos, divididos em quatro categorias temáticas (Pirates, Kingdoms, Adventure e Friends) -, os chalés do Beach Retreat são todos inspirados na linha praieira.

As casas são coloridas ao melhor estilo Lego, contam com área externa com mesinha e cadeiras e três ambientes internos, todos decorados com cortinas, azulejos e outras referências às pecinhas. O quarto de casal, onde ficam frigobar, cofre e televisão, tem papel de parede divertido; o quarto das crianças, com uma beliche e uma cama adicional, possui caixa de peças Lego; e o banheiro, com uma única pia junto à banheira, tem na cortina do box e nos azulejos a temática praia.

Bastante frequentado por americanos, principalmente em feriados prolongados, é ideal para famílias que querem aproveitar os dois parques e o hotel num ritmo mais pausado e com opções ao ar livre. No Beach Retreat há uma piscina (com peças de Lego gigantes boiando), estacionamento gratuito para hóspedes e um restaurante, o Sandy’s Castle Restaurant, onde são servidas todas as refeições.

Na hora do café da manhã também há fila de espera e seu bufê, entre todos que experimentamos, foi o mais fraco em opções. Por outro lado, as funcionárias dedicam alguns momentos durante a refeição para animar crianças, cantando até parabéns para os aniversariantes.

Outros hotéis

Condomínios fechados com casas amplas ou apartamentos são uma das opções de hospedagem em Orlando que caíram no gosto do brasileiro. No site, por exemplo, as diárias de casas com três dormitórios começam em US$ 120 na baixa temporada e US$ 160 na alta. Elas podem compensar caso o grupo de viajantes seja grande e a ideia for economizar com alimentação. Nesse caso, você provavelmente terá de alugar um carro para todos os dias da viagem.

Também há hotéis mais simples e fora dos complexos dos parques (especialmente na International Drive). Eles podem significar economia, mas perdem no quesito segurança e facilidades. Por isso, a melhor dica é pesar prós e contras e ver o que se encaixa melhor no seu roteiro e bolso. Com planejamento, o barato não sairá caro.

DESLOCAMENTO

*Aéreo: SP – Orlando – SP em julho custa desde R$ 4.239 na Copa Airlines, conexão no Panamá; R$ 4.225 na , direto; R$ 4.792 na American Airlines, conexão em Miami; R$ 3.755 na United, conexão em Houston.

*Preços pesquisados para a última semana de julho de 2017.

Terrestre:Orlando é uma cidade feita para carros: os caminhos que levam aos parques são rodovias e o transporte público é fraco. Por isso, boa parte das pessoas decide alugar carro assim que chega ao aeroporto – no site da Rentalcars.com, por exemplo, nove dias de aluguel custa R$ 1.800, em média. Muitos pacotes de operadoras também já incluem o aluguel no preço.

Faça as contas antes e veja se você precisa de carro todos os dias – ou só para os dias de compras. Muitos hotéis (especialmente os que ficam dentro dos grupos de entretenimento) oferecem transporte gratuito aos parques, o que evita pagar estacionamento. A Universal, por exemplo, tem ônibus, barcos e até bicicleta à disposição de seus hóspedes.

INGRESSOS

Comprar pacotes de ingresso, que dão direito a entrada em mais de um parque, é sempre mais vantajoso. Além disso, comprando pela internet e ficando mais dias, os descontos são maiores. O site do Visit Orlando tem um espaço que ajuda em cada etapa do planejamento de sua viagem.

Na Disney, para dois dias de visita, a entrada custa desde US$ 199 para um parque e US$ 259 para quatro parques. Na Universal, para dois dias de visita, custa US$ 200 um parque e US$ 255 três parques. No SeaWorld, desde US$ 80 para um parque e US$ 150 para três parques do grupo – se você for ao Discovery Cove, o ingresso (desde US$ 269) dá acesso ao SeaWorld e ao Aquatica automaticamente e, com mais US$ 20, dá para incluir o Busch Gardens. Por fim, na Legoland os ingressos que dão acesso ao parque temático e ao aquático custam a partir de US$ 93, mas por US$ 108 você ainda ganha US$ 20 de crédito para gastar dentro do parque.

SEGURANÇA

Nos últimos anos, casos de furto dentro de quartos de hotel em Orlando chamaram a atenção. Eles ainda ocorrem, segundo moradores, mas ao menos nos hotéis onde ficamos, operados ou parceiros dos parques, a segurança pareceu reforçada. Em duas ocasiões, deixamos a chave eletrônica dentro do quarto (quem nunca?). Para conseguir entrar de novo, dois seguranças foram enviados à porta, pediram informações pessoais e nosso passaporte. Já nos parques, recuperamos celular e mochila esquecidos. Pura sorte. Para não depender só dela, tome alguns cuidados:

1 - Pesquise. Cheque na internet se há reclamações do hotel em questão a respeito de segurança.

2 - Não chame a atenção. Caixas amontoadas fora do quarto chamam a atenção. Descarte as embalagens no último dia.

3 - Guarde valores no cofre. Ele está lá para isso. Tranque outros itens na mala.

4 - Fique atento nos outlets. Ir ao carro estacionado, deixar compras e voltar para comprar mais chama atenção de pessoas mal-intencionadas. Se precisar fazer isso, coloque tudo no porta-malas, dê uma volta com o carro e pare em outro lugar.

TECNOLOGIA

Brincar é bom, mas cansa, sobretudo quando há filas. Mas, nos últimos anos, a tecnologia tem ajudado a melhorar a espera para as atrações, para a experiência nos parques ser cada vez mais divertida.

1 - MagicBand (Disney). A pulseira serve para entrar nos parques da Disney e, cadastrando o cartão de crédito, pagar tudo o que consumir com ela. Quem se hospeda em um dos hotéis do grupo ganha uma de presente e pode abrir a porta do quarto com ela também.

2 - Tapu Tapu (Volcano Bay). Os visitantes do parque ganham a pulseira para agendar horário nas atrações, consumir (cadastre antes no site seu cartão de crédito) e fechar o armário.

3 - FastPass+ (Disney). Um dos mais antigos, o programa permite escolher até três atrações, de qualquer um dos parques da Disney, para ir com hora marcada. Depois disso, é possível ir agendando uma por vez.

4 - App da Universal. Mostra quantos minutos demora a fila dos simuladores do Harry Potter e do Jimmy Fallon na Universal Studios e da montanha-russa do Hulk, no Island of Adventure.

SUA VIAGEM

Visto: solicite com no mínimo dois meses de antecedência para não correr risco; o documento é válido por 10 anos. Mais: bit.ly/vistoUSA.

Bagagem: em viagens internacionais, cada passageiro tem direito a despachar duas malas, cada uma como no máximo 32 kg. A bagagem de mão não pode ter mais do que 10 kg e 115 centímetros. Cheque na sua companhia aérea eventuais exceções.

Site: visitorlando.com

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