Olympe

Cerca de 35 anos atrás, Claude Troisgros foi pioneiro ao levar para a cozinha maracujá, jiló, mandioca, para extrair deles novas possibilidades de textura e sabor. Até então ignorados pela alta gastronomia, esses ingredientes genuinamente brasileiros ganharam refinamento francês nas mãos do chef. Dono de uma estrela Michelin desde 2015, o Olympe é o ponto alto da fusão entre essas duas culturas. Optar por seu menu confiance – de preço fixo – é entregar-se às sugestões de Claude e do filho, Thomas, da quarta geração de uma família de chefs e principal nome à frente do restaurante do Jardim Botânico. Ao jantar no Olympe, o cliente ainda é estimulado a organizar sua própria sequência de até sete pratos, em uma experiência chamada no menu por A Criação, composto por invenções dos Troisgros. Duas delas: o tartare de atum, beterraba e foie gras servido sobre folha de mandioca ou o leitão crocante com farofa panko-cacau e maçã fuji assada. De terça a sexta, o menu executivo inclui entrada, prato principal e sobremesa, com receitas que fizeram o sucesso da casa até hoje. Desde maio, pela primeira vez , o Olympe abre aos domingos para o almoço, do meio-dia às 17 horas. Como apresentador de programa na TV a cabo, Claude adquiriu tanta popularidade quanto o número de restaurantes que abriu casas pelo Rio de Janeiro. As iniciais CT viraram sinônimo da combinação entre sabores nacionais com técnicas francesas. Do grupo Troisgros Brasil fazem parte duas Brasseries, uma Patisserie e duas Boucheries (uma terceira casa em que as carnes são a estrela do menu vai abrir em julho no Jardim Botânico, em substituição ao Trattorie, que deixa de funcionar no fim de junho).