No cérebro A droga age nos espaços entre os neurônios (sinapses) e ativa e potencializa quimicamente o
sistema de recompensa, responsável pelos instintos de sobrevivência
O sistema de recompensa está relacionado às sensações de prazer e alerta no organismo
Nesse espaço, o crack faz com que os mensageiros das sensações de prazer, bem-estar e alerta (neurotransmissores) permaneçam por mais tempo transmitindo o recado
Dopamina, serotonina e noradrenalina
Quando o efeito passa, a ação dos neurotransmissores cai. A euforia termina e o usuário sente uma vontade incontrolável de se drogar novamente
Da cabeça aos pés A circulação sanguínea leva o crack a todos os órgãos do corpo. A droga é metabolizada no fígado, passa pelos rins e é eliminada na urina
Consequências Coração
O crack eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, enfarte e isquemias
Consequências Pulmões
Ruptura dos alvéolos pulmonares, dores no peito, falta de ar, tosse sanguinolenta, edema e necrose
Consequências Cérebro
Desregula circuitos de neurônios, reduz o oxigênio, principalmente na região frontal – responsável pelo pensamento, raciocínio, planejamento e controle de
impulsos – e agrava quadros psicóticos (com presença de delírios e/ou alucinações)
Consequências Mucosas
Uso crônico pode provocar danos na mucosa nasal e até o desenvolvimento de ulcerações ou perfuração do septo nasal
Consequências Pele
Envelhece, enruga e resseca. Os fumantes apresentam lesões enegrecidas nas palmas das mãos e nos dedos por causa das queimaduras
Outras consequências
Aumento da temperatura corpórea, sudorese, tremor de extremidades, espasmos musculares e dilatação das pupilas