Foto: Daniel Teixeira/Estadão
José Maria Eymael
As faculdades não preparam seus professores para a sala de aula, eles têm baixíssima remuneração e falta de apoio. Os alunos são desmotivados, ficam à mercê dos celulares e não são punidos. Eles ainda recebem educação com um alto grau de conteúdo ideológico de esquerda.
“Infelizmente, nossa educação não é justa em relação aos corpos docente e discente.” – José Maria Eymael
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
José Maria Eymael
Há dinheiro suficiente para investirmos em educação. Investimos 6% do PIB (nos Estados Unidos é de 4%). Necessita-se sim é de cortarmos as despesas públicas. Cada um que pague viagens, restaurantes, vale-paletó, cabeleireiros com o seu próprio salário. Agora, é claro, quanto mais verbas tivermos, melhor será.
O Plano Nacional de Educação foi aprovado sem vetos em junho de 2014 pela ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT).
Entre as metas, está o aumento do investimento em educação para 10% do PIB e a erradicação do analfabetismo.
Fonte: Inep
José Maria Eymael
Os deveres estipulados pelo Escola sem Partido já existem na Constituição Federal e na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, basta respeitá-los! Obviamente, existem partidos que acharam esse programa absurdo uma vez que não poderão mais ensinar somente conteúdo esquerdista na cabeça de nossos jovens, o que não é justo.
O movimento Escola Sem Partido defende a neutralidade do ensino. É contra que se discuta questões de sexualidade, moral ou religião em sala de aula.
Há um projeto em discussão no Congresso Nacional sobre o assunto. Seus críticos dizem que ele é antidemocrático e fere a liberdade do professor.
“São deveres dos professores não se aproveitar da audiência ativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias” – José Maria Eymael
Foto: Gabriela Biló/Estadão
José Maria Eymael
Ambos precisam ser reformulados, rediscutidos. Foram mais dois descalabros da era petista.
O Financiamento Estudantil (Fies) foi uma das apostas do governo Dilma Rousseff (PT) para aumentar as matrículas no ensino superior, por meio de contratos a juros baixos para quem estuda em universidades privadas.
O programa vem sendo mudado por causa do grande número de alunos inadimplentes. Já o ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de ensino superior para graduação.
José Maria Eymael
Não há necessidade de a educação receber dinheiro da iniciativa privada. Para isso temos muitos impostos. Somos completamente favoráveis à iniciativa privada; no entanto, educação e saúde devem ser responsabilidades total do Estado. Somente dessa maneira, não ficaríamos à mercê de donos de escola e pagarmos altas e injustas mensalidades.
José Maria Eymael
O aluno que tem condições deve, sim, pagar mensalidade . Veja o caso da USP, quem passa no vestibular de lá? Normalmente quem estudou nas melhores escolas e cursinhos.
José Maria Eymael
Sim. Aliás, nosso partido tem uma proposta de incluirmos creches 24 horas. Há muitas pais e mães que trabalham em período noturno e não têm onde deixar seus filhos. Teríamos crianças protegidas e mais empregos para professores.
Fonte: IBGE
José Maria Eymael
Além do que já foi citado, aumentar a inclusão dos jovens portadores de necessidades especiais, dar mais acesso à tecnologia, ampliar cursos técnicos e profissionalizantes, voltar com a disciplina Educação Moral e Cívica. Tudo isso faria da educação brasileira uma das maiores do mundo.
José Maria Eymael
Temos candidatos da DC que defendem que o aumento salarial do corpo docente esteja ligado ao dos nossos deputados. Quando se paga bem, exige-se mais ainda.
O piso salarial nacional do professor é de R$ 2.455.
José Maria Eymael
Defendemos a educação como base de tudo. Não se pode ter um País onde temos milhões de analfabetos, onde crianças, adolescentes, adultos não consigam entender um texto e, pior, não consigam se expressar adequadamente. Precisamos começar já. Antes que seja tarde demais. E isso deve ser iniciado pelo mais importante: desde o fundamental.
O Ministério da Educação tem como principal atribuição a criação de políticas nacionais de educação, avaliações e pesquisa, mas não administra escolas diretamente. Elas ficam sob responsabilidade de Estados e municípios.
Diretor de arte: Fabio Sales / Editora de infografia: Regina Elisabeth / Editor assistente de infografia: Vinicius Sueiro