Com o final do ano se aproximando, surge aquela preocupação: o que devo comprar na Black Friday e no Natal? Para ajudar na hora de decidir em que você deve investir seu dinheiro, o Link preparou um Guia de Compras recheado de produtos selecionados para os amantes de tecnologia. Há diversas opções de smartphones — de todas as faixas de preços —, bem como produtos para deixar sua casa inteligente, além dos tradicionais tablets, notebooks, games, livros, séries, filmes e muito mais. Além disso, cada produto tem ícones para compartilhar nas redes sociais – caso você queira dar aquela indireta para ganhar o presente certo. Dá uma olhada!
Casa conectada
Entra ano, sai ano e não adianta: o Chromecast continua sendo um dos melhores dispositivos do mercado de vídeo. Depois de plugá-lo na entrada HDMI da TV, é fácil configurar o aparelho e controlar músicas, séries e filmes pelo celular, sem precisar pensar em cabos ou se perder em caixinhas de discos. Por ser compatível com dispositivos de outras marcas além do Android, ele também é de fácil uso coletivo – ótimo para festas ou churrascos. Seu tamanho compacto faz com que possa ser levado para qualquer lugar – conectando a casa de praia ou a chácara no fim de semana
Com o Kit de Lâmpadas Philips Hue, você consegue ter um pouco de automação em casa de um jeito simples. O produto vem com três lâmpadas e um modem, que precisa ser conectado ao roteador de Wi-Fi e rapidamente configurado pelo aplicativo Hue, disponível para iOS e Android. Depois de tudo instalado, além de poder apagar e acender as lâmpadas pelo celular, é possível controlar as cores e a intensidade das luzes adquiridas. É muito divertido!
A câmera IP da linha Mibo da Intelbras foi projetada para quem precisa monitorar ambientes internos da casa. Com uma base articulada para poder ser apontada para o ambiente correto, a pequena câmera se conecta à internet através do aplicativo Mibo, disponível para iOS e Android. Em poucos minutos, a instalação é concluída e é possível ver as imagens direto no smartphone, bem como salvá-las em um cartão de memória micro SD. Assim, fica fácil garantir a segurança de casa ou acompanhar o que as crianças e os pets estão fazendo.
Para quem vive no mundo Apple (tem iPhone, iPad, MacBook e toda a família de produtos da empresa) e deseja deixar a TV conectada em altíssima resolução, o novo modelo da Apple TV é uma boa pedida. Apesar do preço, ele tem vantagens como o suporte a vídeos em resolução 4K, a boa conectividade com os outros aparelhos da empresa e o seu esperto controle remoto, que permite até que o usuário se divirta com jogos na tela da TV. Um ponto fraco é não conversar com aparelhos Android – um problema na hora de fazer a festa em casa.
A caixa de som conectada Echo ganhou uma segunda geração em 2017, que a deixou menor e com design mais neutro, próprio para um dispositivo que precisa se ajustar à decoração de qualquer casa. É consenso de que trata-se da caixa de som inteligente com melhor desempenho no mercado, graças aos seus sete microfones sempre ligados e à assistente pessoal Alexa, que lê as notícias em voz alta, agenda compromissos e controla lâmpadas e outros objetos conectados. Uma pena que só funciona em inglês.
Para quem está na onda de experimentar as caixas de som inteligentes, o Home Mini pode ser uma solução barata e confiável. O design minimalista faz ele passar quase despercebido em qualquer canto da casa. Como os produtos rivais, o Home Mini vem com um assistente virtual, o Assistant, que permite tocar música, fazer pesquisas no Google (óbvio!) e controlar sua TV – se já tiver um Chromecast. A única má notícia: embora o Assistant já fale português, o Home Mini não oferece suporte ao idioma.
Computação pessoal
Não é à toa que o Paperwhite é o queridinho entre todos os e-readers da Amazon. Segundo mais barato da linha, ele tem ótima resolução de tela e vem com iluminação que permite ler à noite, sem cansar os olhos. Como outros leitores eletrônicos, você vai esquecer que precisa carregar a sua bateria. Mas é o software que faz toda a diferença em relação aos rivais do mercado: dá para consultar o significado das palavras nos dicionários, guardar esses aprendizados em um construtor de vocabulário e continuar a leitura de onde parou — seja no próprio Kindle ou nos apps para smartphones e PCs.
Há algum tempo, a categoria de tablets não tem exatamente uma grande concorrência, com a Apple se mantendo sozinha na dianteira. Se um tablet é o que você procura (e seu bolso pode pagar), a melhor pedida é o modelo mais recente do iPad lançado em março. Com tela de 9,7 polegadas, ele justifica sua compra em uma época de smartphones de 6 polegadas, sem ser desconfortável. A nova tela de Retina e as melhorias de performance também são bastante bem vindas, transformando o dispositivo em uma boa central de produtividade.
O tablet Galaxy Tab S3, da Samsung, possui uma tela Super AMOLED de 9,7 polegadas com bom desempenho de imagem. Apesar da tela grande, é fácil segurar o dispositivo, que pesa só 434 gramas e possui espessura de 6mm. Além disso, ele tem uma câmera traseira de 13 megapixels e outra de 5MP na parte frontal, mas o destaque mesmo são as quatro saídas de áudio, uma em cada canto da tela. O design, em alumínio com revestimento em vidro, é sofisticado e a nova S Pen de ponta fina ajuda o usuário a escrever e desenhar.
Para quem precisa trabalhar à frente da tela em diferentes locais, mas não quer o peso de carregar um notebook por aí, usar um tablet é uma boa ideia. E acompanhá-lo de um teclado como o da Logitech é a melhor forma de se manter produtivo “fora” do escritório, com o conforto de poder digitar de forma mais prática, sem ficar batucando no vidro.
A principal novidade do Apple Watch 3, lançado este ano, era a possibilidade de ter conexão 4G, finalmente se tornando independente do iPhone para acessar a internet e atender ligações. No Brasil, no entanto, o aparelho chegará apenas em uma versão sem esse recurso – uma questão que a Apple ainda precisa resolver com as operadoras locais. Ainda assim, vale a compra: o aparelho é à prova d’água, ótimo para quem pratica esportes como natação, tem melhorias nos sensores, na memória e na bateria, além de melhor otimização para um número ainda maior de atividades físicas.
O relógio inteligente da Samsung é um dos mais avançados e bonitos dentre as poucas opções no segmento hoje. Embora esses dispositivos ainda sejam um tanto difíceis de usar por serem pequenos e limitados - a tela sensível ao toque tem apenas 1,3 polegada - a Samsung achou uma nova e interessante forma de interagir com o dispositivo: ao rotacionar a coroa do relógio, o usuário pode ver suas principais notificações, como previsão do tempo e calorias gastas no dia. O recurso também permite navegar pela coleção de aplicativos.
Se você quer um notebook versátil, que possa ser bom para trabalhar, para navegar na web e também para assistir filmes no Netflix, o Yoga 520 é sua melhor escolha. O notebook tem tela sensível ao toque de 14 polegadas que gira 360 graus. Ela permite usar o notebook da forma tradicional, mas também como um grande tablet e com o teclado como suporte para a tela. Ele não traz a mais recente geração dos chips da Intel, mas tem ótimo desempenho e roda sistema operacional Windows 10.
O notebook ultrafino da Dell é um dos primeiros a chegar ao mercado com bordas quase inexistentes na tela, seguindo a tendência mostrada pelos smartphones mais avançados do mercado. Apesar de fino, porém, ele é pesado (tem cerca de 1,7 quilos), então é recomendado para uso em casa. O design prateado é bonito, mas não impressiona muito. Segundo a fabricante, a bateria do dispositivo dura até nove horas.
Cultura digital
Quem vê o momento atual do mercado de games no Brasil, com empresas estabelecidas há bastante tempo, mal consegue imaginar como os jogos eletrônicos já tiveram dias mais “selvagens”, com cópias piratas, contrabando e muito improviso, por aqui. Essa é a história por trás de 1983, documentário que flagra com exatidão o ano em que Atari, Colecovision, Intellivision e outros consoles chegaram ao País. Com pouco mais de duas horas, é um exemplo de como a memória dos games deve ser preservada no Brasil.
O alemão Werner Herzog (Fitzcarraldo) é conhecido por seus filmes cheios de personagens ambiciosos e um olhar cínico sobre a vida. No documentário Eis os Delírios do Mundo Conectado, lançado em 2016 pela Netflix, ele aplica esse mesmo método à internet e à dependência tecnológica dos tempos contemporâneos, em uma análise feroz, mas sem julgamentos. O trecho inicial, em que ele visita a sala da UCLA onde aconteceu a primeira conexão à internet, é imperdível.
O documentário Gringo, da cineasta Nanette Burstein com produção do canal Showtime, conta um pouco sobre a vida de John McAfee, o criador do antivírus que leva seu nome. Após perder boa parte de sua fortuna durante a crise de 2008 dos Estados Unidos, o desenvolvedor se mudou para Belize, na América Central, de onde fugiu após ser acusado de assassinar um vizinho. No documentário, pessoas que conviveram com ele durante o período comentam sobre as duas acusações de homicídio contra ele e contam um pouco sobre o estado de paranóia que ele atingiu. Vale a pena ver para entender mais sobre a vida de uma das mais controversas figuras da tecnologia.
Uma das séries mais inteligentes da atualidade, Mr. Robot mostra a vida dupla de Elliot Alderson (vivido pelo ótimo Rami Malek). De dia, ele é engenheiro de cibersegurança, mas à noite, Elliot é um hacker de alto nível, que sofre de depressão e transtorno de ansiedade social. Sua vida é virada de ponta-cabeça quando é recrutado por um hacker veterano (Christian Slater, em grande “retorno”) para atacar a empresa que, de dia, tem de defender. Ótima pra pensar na nossa relação com a tecnologia nos dias de hoje – e também na dependência de outros tipos de substância.
Escrita por Mike Judge (o pai de Beavis and Butt-head), Silicon Valley é uma das melhores sátiras ao mundo das startups e das gigantes de tecnologia do Vale do Silício. Da vida dura de quem está começando, como o protagonista Richard Hendricks (e sua estranha empresa de algoritmos de compressão, a Pied Piper), às excentricidades dos superexecutivos, passando pelas negociações, está tudo lá – e cada temporada se torna mais maluca e, estranhamente, mais real.
Se você ainda não viu nenhum episódio de Black Mirror, provavelmente esteve perdido na internet no último ano. Sucesso de público, a série britânica, comprada pela Netflix, produz episódios independentes que versam sobre a tecnologia e seus limites no cotidiano das sociedades. Temas como consumo, espetacularização da vida, controle de memórias já foram explorados pela produção, que tem roteiro, figurinos e ambientação muito bem construídos. Imperdível.
Quer começar uma startup, mas não sabe como? 10 Mil Startups é um bom ponto de partida. Escrito como guia, o livro mostra o passo a passo da vida de uma empresa inovadora – da criação do produto à captação de investimentos, passando por etapas difíceis como testes de mercado e composição societária. O autor tem experiência de sobra: empreendedor desde os 14 anos, Felipe Matos fundou a aceleradora Startup Farm, participou da criação do Start-Up Brasil e ajudou várias startups de sucesso – EasyTaxi entre elas – a percorrerem seu caminho.
Há alguns anos, Brad Stone cometeu um grande livro sobre a história da Amazon (A Loja de Tudo). Agora, o jornalista da Bloomberg Businessweek se debruça sobre outras duas “empresas-sensação”: o Uber e o Airbnb, tidos como pólos opostos entre o mal e o bem. Ao contar suas duas histórias em paralelo, com um texto saboroso, Brad Stone mostra que elas têm muito em comum – o uso “colaborativo”, a ambição e os problemas com regulação no mundo todo –, em uma história que está longe de acabar.
O best-seller da cientista de dados norte-americana Cathy O’Neil oferece uma visão mais cética sobre os algoritmos, conjunto previsto de regras ou instruções definidas por meio da programação para realizar tarefas. Cathy acredita que eles podem causar problemas para a sociedade, uma vez que reproduzem preconceitos de quem os programam. Desse modo, sua operação pode punir os pobres e promover os privilegiados, em um círculo que agrava a desigualdade em todo o mundo. Vale pela reflexão.
Games
A HTC pode ser menos conhecida que suas rivais Sony e Oculus (do Facebook), mas é quem hoje entrega a melhor experiência de realidade virtual no Vive, desenvolvido junto com a Valve (Half-Life, Portal). Isso porque ela une três grandes coisas num pacote só: ótimos e confortáveis óculos, controles para as mãos muito versáteis e uma boa câmera para captar gestos e movimentos, melhorando a imersão.
O novo videogame da Nintendo é uma das peças de hardware mais interessantes de 2017: seu design inovador permite que o jogador se divirta em casa ou na rua, com um controle que também pode ser dividido com um amigo, compartilhando partidas em qualquer lugar. O ótimo acabamento e a facilidade de uso são dois grandes pontos fortes do videogame, bem como excelentes jogos – caso de The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Super Mario Odyssey.
Irmão mais novo, menor (em tamanho) e mais potente da família Xbox One, o Xbox One X é o console para quem quer uma jogatina “turbinada”: com alto poder de processamento e suporte a jogos e filmes em 4K, o aparelho pode não ser a opção mais acessível do console, mas é facilmente a melhor pedida para quem gosta de jogar em alto nível. Para quem quer comprar um videogame agora, vale o aviso: o Xbox One X só chega ao País em 15 de dezembro
Não torça o nariz e dê o salto de fé: Assassin’s Creed: Origins é um bom recomeço para a franquia da Ubisoft, longe dos problemas dos jogos lançados nos últimos anos. O game tem uma interessante história principal, bem como ótimas missões secundárias. O novo sistema de combate e as árvores de habilidades são mudanças bem-vindas, e o cenário, ambientado no Antigo Egito, tem paisagens bonitas e muitos detalhes. Disponível para PS4, Xbox One e PCs.
Exclusivo para o PlayStation 4, Horizon Zero Dawn é o tipo de jogo que mostra a que a nova geração de consoles veio, com belos gráficos e um incrível mapa de mundo aberto. Não é só, porém: a história da garota Aloy e o sistema de diálogos do game são algo raro em profundidade nos games de hoje em dia, enquanto as missões e os combates podem prender um jogador por muito tempo na frente da TV.
Um dos melhores jogos de luta dos últimos anos, Injustice 2 usa uma receita ótima: os personagens da DC Comics, dentro do sistema de jogo da Netherrealm, produtora que deu nova vida à clássica franquia Mortal Kombat. Com heróis e vilões clássicos, o game tem ótimos modos de jogo para agradar novatos, veteranos e os fanáticos por batalhas online, além de ótimos gráficos. Disponível para PS4, Xbox One e PCs.
Cheia de bom-humor, a nova aventura do encanador Mario é o grande jogo que os fãs esperavam desde Super Mario 64, lançado em 1996. Com mundos diferentes entre si (e muito divertidos), quebra-cabeças intuitivos, jogabilidade cheia de mecânicas diferentes e o carisma do encanador bigodudo, é um game para ter em qualquer coleção. Ah, e claro: deixe a simpática boina Cap entrar no seu coração. Ela é incrível.
Título de lançamento do Switch, o novo Zelda pegou emprestadas características de jogos modernos (como o sistema de combate flexível e o mapa em mundo aberto) e criou algo único, capaz de atrair tanto os fãs da franquia como novos jogadores. É um game para se jogar por horas e horas, se perdendo nas cavernas, na caça e nas missões especiais – ou simplesmente aproveitando as belas paisagens.
Não se deixe enganar pela cara “fofa”: Cuphead é um dos jogos mais difíceis – no sentido bom – deste ano. Tanto nas fases de plataforma (lembra de Mario e Sonic? Ficou dez vezes pior) como nas lutas com os chefões, o game exige muito dos jogadores. Além disso, seu estilo visual – inspirado nos desenhos animados dos anos 30 e 40 – e sua ótima trilha sonora valem a jogatina. Disponível para Xbox One e para PCs.
Kids
Muita gente diz que, no futuro, saber programar será tão importante quanto falar inglês. Que tal aprender os fundamentos da programação brincando? Esse é o mote da Codipeia, brinquedo educativo da Fisher-Price lançado recentemente no Brasil. Uma centopéia colorida, composta de peças que desempenham funções diferentes, ajuda a ensinar aos pequenos entre 3 e 7 anos que basta mudar a sua ordem para “programar” o brinquedo para fazer coisas diferentes. Mesmo sem um bom manual de instruções, a Codipeia é simples de entender e chama a atenção das crianças. E o melhor: dá para comprar peças com novas funções à parte para estender a diversão.
Toda criança já quis ser o personagem principal de uma história. E isso é uma das coisas mais bacanas do PlayKids Explorer, segundo produto do aplicativo de conteúdo infantil usado por mais de 6 milhões de assinantes no mundo. Todos os meses, a criança recebe em casa um kit com um livro em que ela -- ou melhor, seu avatar -- é o personagem principal. Mas não só: o kit traz um passaporte para registrar as aventuras, um livro de atividades e adesivos. O destaque fica por conta das cartas mágicas que dão acesso a um novo mundo de conhecimento por meio da realidade aumentada, que permite projetar objetos virtuais no mundo real. Recomendado para crianças entre 5 e 10 anos.
O novo tablet da DL para crianças, chamado de Sabichões, é bonitinho: a borda da tela é amarela – cor incomum em qualquer dispositivo eletrônico – e ele vem com uma capa protetora verde com um pequeno sapo na borda superior, além de um suporte. Mas, assim como outras versões kids de tablets, ele é lento e trava durante o uso de alguns aplicativos. Há atividades para crianças embarcadas, mas elas demoram muito a abrir. Se o seu filho for do tipo apressadinho, talvez essa não seja a melhor opção.
O kit de robótica da Lego permite às crianças construir projetos como o robô Vernie, um gato mecânico ou uma guitarra colorida. O centro do kit é um bloco motorizado, que funciona a pilha e é equipado com sensores, como distância e cor. Além disso, ele vem com mais 843 peças que podem ser recombinadas para cada projeto. O lado ruim é que, além de investir um bom dinheiro no kit, a criança ainda precisa de um tablet e de um aplicativo dedicado para controlar suas criações. O robô Vernie, por exemplo, pode ser programado para dançar ou manter uma conversa baseada em falas pré-programadas.
Telefonia móvel
Para quem procura um aparelho de entrada, o Quantum Go 2 é uma boa opção. Apesar do preço, ele tem algumas características bastante interessantes, como o armazenamento de 32 GB, leitor de impressão digital e uma câmera competente (13 megapixels) para a categoria. O design também é bacana no olhar, especialmente pela espessura do aparelho, mas o acabamento e a sensação do celular na mão deixam um pouco a desejar. Ainda assim, é uma boa compra para quem não quer ou não pode gastar muito.
A linha Moto G surgiu cinco anos atrás com um conceito simples: oferecer uma boa configuração de hardware, uma câmera razoável e um bom desempenho por um preço justo. Na sua quinta geração, chamada de Moto G5, o aparelho se mantém como um bom smartphone básico: o processador tem 1,4 GHz com oito núcleos e há 2 GB de memória RAM, garantindo bom desempenho. Mas a câmera, assim como o novo acabamento em alumínio, deixam a desejar.
Esse smartphone cumpre o que promete: tem um bom preço, um desempenho igualmente bom, bastante espaço para armazenar dados (32 GB) e ainda permite usar dois chips de operadoras. De quebra, também tem design bonito e elegante, com alumínio na parte traseira. A câmera e a bateria deixam um pouco a desejar, mas nada muito inferior ao que os brasileiros encontram na concorrência.
Na versão 2017, o Moto Z2 Play ganhou mais armazenamento, memória e uma câmera melhor, mas tem uma bateria de capacidade menor — o que pode ser um problema para grande parte dos consumidores. Isso fez o aparelho ficar mais leve (145 gramas) e mais fino (5,9 milímetros). O grande diferencial, porém, fica por conta dos módulos adicionais, que podem dar ao aparelho mais bateria, uma câmera com mais recursos, um projetor de 70 polegadas e tocar música em alta qualidade sonora.
Tem gente que gosta de ter smartphone para ostentar na mesa do bar. Outros, não. Se você faz parte do segundo grupo, talvez o A5 seja para você. Ele tem design minimalista, bordas arredondadas na cor preta e acabamento em vidro na traseira, ou seja, bem discreto. A tela é grande, de 5,2 polegadas, mas o aparelho em si é compacto. Ele tem câmeras que fotografam com 16 megapixels. É bom para tirar selfies — mas não tente o modo embelezador, que 'é uma cilada, Bino!'
Com uma tela quase sem bordas, o LG Q6 é o único smartphone da faixa de preço entre R$1 mil e R$ 2 mil reais que tem o design alinhado com as tendências do mercado premium. O aparelho tem uma tela de 5,5 polegadas, que apesar de ser LCD, oferece uma resolução boa. A câmera traseira é de 13 megapixels e a frontal, de 5MP. O Q6 também consegue registrar vídeos em Full HD. A bateria, por sua vez, é de 3000 mAh, o que faz o dispositivo aguentar um dia inteiro fora da tomada. É uma boa opção de compra entre os smartphones intermediários.
O novo Moto Z2 Force, da Lenovo, promete ser super-resistente. Seu corpo é feito com alumínio reforçado e sua tela usa a tecnologia ShatterShield, que previne contra rachaduras. O design do dispositivo é bonito, mas não é muito inovador, já que ele tem que ser compatível com os módulos acopláveis da linha Moto Z. A tela de 5,5 polegadas AMOLED oferece boa resolução e contraste, mas a bateria, que foi reduzida para deixar o dispositivo com 5,99 milímetros de espessura e 143 gramas, é de capacidade inferior a de outros smartphones da categoria. Por fim, o destaque fica com a câmera traseira dupla de 12 megapixels cada, que permite que o usuário brinque com a distância focal das fotos.
Depois de tentar inovar (e falhar no mercado) com o G5 e seus módulos, a sul-coreana LG fez a lição de casa com o G6, um aparelho simples, mas que cumpre muito bem o que promete – e cujo preço pode ser bastante atraente pelas características que oferece, como a câmera traseira de lente dupla, a tela “quase infinita” e a resistência à prova d’água. Seu calcanhar de aquiles está no processador, que não ganhou novidades, e nos 32 GB de armazenamento (que podem ser pouco para um aparelho desse porte).
O Zenfone 4 é o novo smartphone intermediário da Asus. Com corpo revestido em vidro e laterais em alumínio, o dispositivo se destaca por seu design. O produto pesa 165 gramas, tem 7,7 milímetros de espessura e uma tela IPS Plus de 5,5 polegadas, que deixa a desejar em termos de brilho e contraste. As câmeras, no entanto, são excepcionais. As duas câmeras traseiras de 12 e 8 megapixels, fazem fotos claras, nítidas e com grande amplitude. A frontal também não desaponta com seus 8MP, e o aparelho, inclusive, vem com um app da Asus para melhorar selfies, chamado de Selfie Master.
Em setembro, a Apple lançou três novos modelos de iPhone – o 8, o 8 Plus e o X. Apesar de ser o irmão mais “simples” da família, o iPhone 8 pode ser uma ótima pedida para quem quer continuar fiel à empresa de Steve Jobs. O aparelho teve boas mudanças em relação ao ano passado, especialmente no design (o revestimento em vidro é bem bonito), no processamento e no carregamento, que agora também pode ser feito sem fio, em uma bateria mais resistente. Os novos aplicativos em realidade aumentada são outra característica interessante e bem, afinal de contas, é um iPhone.
O Galaxy Note 8 é o mais recente aparelho da Samsung e também pode ser chamado de redentor. O telefone conseguiu reverter a imagem do seu antecessor Galaxy Note 7, que nem chegou ao Brasil por conta da sua bateria explosiva. Por dentro e por fora, ele é quase igual ao Galaxy S8: processador potente de oito núcleos, 6 GB de memória RAM, leitor de impressões digitais e de íris e uma tela curva quase sem bordas. Entre as diferenças está o tamanho gigante (6,3 polegadas), câmera dupla de 12 megapixels na traseira e a clássica canetinha. Um senhor aparelho.
Reportagem: Bruno Capelas, Carolina Ingizza, Claudia Tozetto e Henrique Martin, especial para o ‘Estado’ / Edição: Claudia Tozetto e Bruno Capelas / Fotografia: Alex Silva / Direção de Arte: Fabio Sales / Infografia: Regina Elisabeth da Silva / Design e desenvolvimento: Carol Rozendo