Horário eleitoral – Dilma Rousseff
Narrador: Dilma presidenta. Mais mudanças, mais futuro.
Apresentadora: A campanha entra na sua última semana com Dilma liderando todas as pesquisas e conquistando cada vez mais apoios de Norte a Sul do país.
Apresentador: É um Brasil que não quer voltar ao passado nem dar um salto no escuro. Quer é seguir avançando com Dilma, porque sabe: só ela garante mais mudanças e mais futuro para o país.
Apresentadora: E a prova disso são as propostas que ela tem para melhorar a saúde e a educação. Acompanhe.
Narrador: Já imaginou fazer consultas, exames e tratamento com especialistas no mesmo lugar e com rapidez? Hoje, isso já é possível em algumas policlínicas do país, como esta de Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza. Quem vem aqui encontra tudo o que precisa, desde exame até o atendimento médico em três especialidades. Quem não conhece até estranha.
Maria Vanessa Dias: Acho é muito legal, né? Logo que eu dei de cara pensei até que era uma clínica particular. Aí inclusive até perguntei se atendia pelo plano, disse “Não, atende só pelo SUS”. Hum, tá muito bonito.
Rita Monteiro: Aqui a gente chega, já vem com a ficha feita, né? Não vai acompanhar a fila, que nesses outros tudo é na fila.
Maria Genilza Barros: Eu passei de um ano, um ano e meio por um reumatologista, por um ortopedista. Quase três anos para cardiologia, né? E hoje aqui eu encontrei tudo o que eu queria, aqui tem tudo o que eu quero e eu acho que uma policlínica vai abraçar a comunidade carente, o povo carente.
Narrador: Policlínicas assim ainda são raras no Brasil, mas as que existem são uma prova de que esse modelo funciona, e é por isso que Dilma quer implantá-lo em todo o país através do Mais Especialidades.
Dilma: Garantir um atendimento mais digno à população é uma questão de honra para mim. Por isso, vou criar o programa Mais Especialidades. Com ele, o paciente vai poder fazer exames, consultas e tratamento sem burocracia e sem demora. Ou seja, ninguém vai precisar ficar penando dias e dias e, às vezes, meses, para marcar um exame. Isso é uma indignidade. Quero levar esse programa a todo o Brasil. Para isso, eu vou aproveitar as unidades de saúde já existentes, realizar parcerias com clínicas privadas e instituições filantrópicas e construir as unidades que forem necessárias. Enfim, vou fazer o que for preciso para que o Mais Especialidades mude o padrão de atendimento à nossa população. Assim como conseguimos implantar o Mais Médicos, vamos conseguir dar esse novo passo decisivo.
Apresentador: Dilma pode assumir esse compromisso porque tem credibilidade e sabe que a saúde precisa melhorar. Por isso, ela criou o Mais Médicos, que levou mais de 14 mil profissionais à periferia das grandes cidades e às regiões mais isoladas do país, beneficiando 50 milhões de brasileiros. Mas esse é apenas o primeiro passo. Já com o programa Saúde Não Tem Preço, Dilma garante a distribuição gratuita de remédios para hipertensão, asma e diabetes nos postos de saúde e na rede de farmácias populares. Assim, beneficiou a saúde e o bolso de milhões de brasileiros. Quem é hipertenso e diabético, por exemplo, gastaria, no mínimo, 280 reais por mês comprando remédios para essas doenças.
João Mendes: Eu tenho uma família para criar, minha filha tem sete anos. E se eu tirasse para comprar remédio, com certeza ia faltar para a minha família, minha filha.
Júlia Abreu: Sobra dinheiro para estar fazendo minhas outras atividades que são pagas.
Apresentadora: Na educação, Dilma já garantiu vários avanços, entre eles o aumento da escolaridade das nossas crianças, a melhoria dos indicadores que avaliam as séries iniciais do ensino fundamental e a implantação do ensino de tempo integral em mais de 60 mil escolas públicas.
Juliana Borges – professora: O ensino integral muda tudo na vida de uma criança, porque além de ter contato com essas disciplinas que já são regulares, eles têm um acompanhamento dos estudos. a gente acaba também afastando a criança do risco social. Se ela estivesse em casa, sem a presença dos pais, provavelmente iria estar em frente à TV ou fazendo outras atividades sem nenhuma orientação. Então, na escola de tempo integral ela está fazendo diversas atividades orientadas.
Apresentadora: Hoje, o maior desafio da educação brasileira é melhorar o ensino médio, onde a reprovação e a evasão escolar são altas, e boa parte dos alunos já passou da idade ideal para cursar o segundo grau. Aqui é preciso mudar muita coisa e Dilma já assumiu esse compromisso.
Dilma: Está mais do que claro que precisamos fazer uma grande reforma no ensino médio, começando pelo currículo. É preciso implantar uma mesma base curricular para as escolas de ensino médio, pois só assim será possível estabelecer metas e prazos a serem cumpridos. Também é preciso repensar o seguinte: hoje, o aluno do ensino médio tem doze matérias, o que já é bastante excessivo. Se reprova em uma, ele tem que fazer as 12 novamente. Isso é um desestímulo e uma das causas da evasão nesse nível de ensino. Nossa proposta é adotar o mesmo sistema do ensino superior, onde o aluno só tem que repetir a matéria na qual foi reprovado. Além disso, precisamos diminuir o número de matérias e atualizarmos alguns temas de estudo, de acordo com as necessidades do mundo atual. São essas e outras mudanças que quero discutir de forma ampla, transparente e participativa com estados, municípios, educadores e suas entidades de classe. Porque do jeito que está não pode continuar. Por fim, quero reafirmar o meu compromisso com a valorização dos professores de todos os níveis de ensino. E quando falo de valorização, estou falando em melhores salários e em estímulos, para que um número maior de professores possa fazer cursos de graduação e pós-graduação universitária. Parte dos recursos do pré-sal será utilizada para cumprir esse compromisso. Afinal, só com professores motivados e bem preparados o Brasil vai entrar definitivamente na sociedade do conhecimento.
Apresentador: Quer conhecer mais propostas de Dilma? Então acompanhe.
Narrador: Dilma vai criar o programa Banda Larga Para Todos. Com ele, redes de fibra ótica chegarão a 90% dos municípios, garantindo uma internet mais rápida, segura e barata para milhões de brasileiros. Dilma está investindo 143 bilhões de reais em obras de mobilidade. A sua proposta é construir ou ampliar nove metrôs, 14 VLTs e 180 BRTs e corredores exclusivos de ônibus nas principais cidades brasileiras. Dilma também vai criar Centros de Comando e Controle de Segurança em todo o Brasil, integrando as polícias federal, rodoviária, força nacional de segurança pública e as polícias civis e militares, com o apoio das forças armadas no combate ao crime.
Apresentador: Domingo teve debate na Record. Dilma demonstrou, mais uma vez, por que é a candidata mais preparada e por que lidera todas as pesquisas.
Apresentadora: Dilma mostrou segurança em todas as questões, reafirmou seu compromisso em combater a corrupção e também deixou evidente as contradições de seus adversários. Vamos ver?
Narrador: As contradições de Marina. Bancos públicos.
Dilma [debate]: Não se pode usar dois pesos e duas medidas. Não se pode tomar uma decisão hoje e mudá-la amanhã. No seu programa de governo, consta justamente que a senhora vai reduzir o papel dos bancos públicos. Isso significa, candidata, que toda a estrutura do Brasil, a produtiva e a social, está ligada a esse crédito. Não só indústria, como agricultura, o crédito também que financia a educação, as pessoas que vão estudar. Tudo isso está ligado ao crédito direcionado.
Narrador: As contradições de Marina. Votação da CPMF.
Dilma [debate]: A senhora mudou de partido, mudou de posição de um dia para o outro em temas de extrema importância, como CLT, a homofobia e o pré-sal. No debate da Bandeirantes, a senhora disse que tinha votado a favor da criação da CPMF. Qual foi mesmo o seu voto, candidata, como senadora, na questão da CPMF?
Narrador: Segundo os registros oficiais do senado, Marina, ao contrário do que diz, votou quatro vezes contra a criação e prorrogação da CPMF.
Dilma [debate]: Governar o Brasil requer firmeza, coragem, posições claras e atitude firme. Não dá para improvisar. Então, candidata, me estarrece que a senhora não lembre como votou quatro vezes contra a criação da CPMF.
Narrador: As contradições de Aécio.
Dilma [debate]: O povo se lembra que o governo do PSDB quebrou o Brasil por três vezes, que praticou as maiores taxas de juros de toda a história. Em março de 1997, o senhor declarou que pode ser, inclusive, que chegue o momento de discutirmos a privatização da Petrobras, mas não será agora. Recentemente, o senhor voltou ao tema dizendo “A Petrobras não está no radar da privatização do PSDB”. Quais as privatizações que estão no radar?
Narrador: Combate à corrupção
Dilma [debate]: Uma coisa tem de ficar clara. Quem demitiu o Paulo Roberto fui eu. Ao longo da minha vida, eu tenho tido tolerância zero com a corrupção. Eu não varro crimes para debaixo do tapete. Eu não criei nenhum engavetador geral da república, pelo contrário. Sou a única candidata que apresentou cinco propostas para combater a impunidade, que é a grande proteção do crime.
Narrador: É por assumir compromissos claros com o país que Dilma tem muito mais apoio popular. É Dilma crescendo ainda mais na reta final.
Rodrigo Almeida: Dilma, um beijo de coração de um fã seu, Rodrigo.
Mulher: Amo! Como mulher, como guerreira, como mulher lutadora!
Felipe Malhão: É hora de mudar mais, Dilma, tamo junto!
Patrício Mariano Gomes: Dilma, coração valente! Tamo junto!
Homem: Pro Brasil, com certeza, o melhor é Dilma!
Marcela Barcelos: Porque Dilma é treze, Dilma é do povo, Dilma é mais pela educação, é mais pela saúde, é mais pela cultura.
Jingle: “Dilma treze! No dia cinco, domingo, preste atenção! É como é que faz na hora da votação? É assim: aperte o um! Um! Aperte o três! Três! Confirma Dilma presidenta outra vez! Dilma!”
Narrador: Dilma presidenta, treze.