Planejamento sustentável
Desde o ano passado, a Virada utiliza os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela ONU, como base para seleção de projetos e planejamento do festival. Esses objetivos orientam a agenda de metas globais de
A própria realização do evento leva em consideração um manual de boas práticas, com diretrizes para a gestão de resíduos produzidos durante o festival, mobilidade, acessibilidade e recomendações de responsabilidade social. Segundo a organização, é o “maior festival de educação e mobilização para a sustentabilidade do Brasil”.
História
A primeira edição da Virada Sustentável, em junho de 2011, surgiu como uma campanha de educação sobre sustentabilidade na forma de um festival. Organizado em São Paulo por um grupo de profissionais que trabalhavam com o tema, o evento teve desde seu início o objetivo de abordar o desenvolvimento sustentável por meio da arte e de atividades práticas, e mostrar que o assunto não se restringe à discussão sobre o meio ambiente. Bem-estar, igualdade social, combate à fome e inovação estão todos contemplados nas agendas de metas globais da ONU, que guiam a organização do evento.
Até 2015, a iniciativa era realizada através da Virada Sustentável Eventos, uma empresa criada com o único intuito de organizar o festival. Hoje, a coordenação é feita pelo Instituto VIrada Sustentável, uma entidade sem fins lucrativos que assumiu a maior parte da responsabilidade pelo evento.
A última edição do festival em São Paulo teve cerca de 1,2 milhão de participantes. A organização recebeu mais de 2 mil propostas de projetos inscritos, e contou com mais de 800 atividades durante quatro dias.
Nos últimos anos, a Virada expandiu e passou a ser realizada em outras oito cidades. Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, e Valinhos, no interior paulista, já sediaram o evento. Para 2017, há previsão de festivais também em Campinas, em São Sebastião e Ilhabela, e em Sinop, no Mato Grosso.