Novo Instituto Moreira Salles vem se juntar a outros espaços culturais da Avenida Paulista a partir do dia 20 de setembro. Situado na altura do número 2424, entre as ruas da Consolação e Bela Cintra, o local é parada obrigatória para amantes da arquitetura, fotografia e arte contemporânea
O projeto, assinado pelo escritório Andrade Morettin após concurso em 2011, busca criar um ambiente acolhedor, integrando a serenidade das exposições à agitação da avenida. Placas de vidro translúcido ajudam a atingir este objetivo, pois revelam um pouco do interior aos transeuntes e os convidam à visitação
Outra característica marcante do projeto é o deslocamento das exposições para andares superiores. Além de espaços expositivos, o local também abriga uma biblioteca de fotografia, cinema e auditório para shows, livraria, restaurante, cafeteria e salas para cursos
Espaço aberto promove a interação com a avenida e instiga visitantes a subirem pela escada rolante, principal forma de acesso ao Instituto. Durante a travessia, já é possível observar a biblioteca no 1º andar. No térreo, ao fundo, um jardim é paisagem para o restaurante Balaio, que terá aromas típicos brasileiros
As escadas rolantes desembocam na Praça IMS, um ambiente de convívio que abriga o balcão de informações, a cafeteria Balaio e a primeira Livraria da Travessa, já tradicional no Rio de Janeiro, a inaugurar em São Paulo. É neste andar que de fato começa a visita ao Instituto – os demais andares podem ser acessados por escadas ou elevadores
Especializada em livros sobre fotografia, a biblioteca inicialmente terá 7 mil volumes, de um total de 30 mil catalogados. Além disso, o local também promoverá cursos livres relacionados ao tema
Auditório para shows de música, teatro, palestras e projeção de filmes. As paredes têm painéis móveis de madeira que se ajustam ao evento: para cinema, absorção máxima; para shows, acústica com reflexão ajustável
As 3 salas expositivas têm pé direito duplo para comportar grandes obras e totalizam 1.200 m². O ambiente aparenta ser ainda mais amplo devido a sua iluminação de LED – é como se todo o teto gerasse luz. A ideia é evitar sombras e o ofuscamento das obras expostas
O último andar é dividido em 2 partes – de um lado, mesas interativas e uma projeção visual imersiva permitem acesso ao acervo fotográfico do IMS; do outro, ateliês e laboratório para cursos
O novo espaço cultural, construído onde funcionava um antigo estacionamento, marca sua estreia com exposição sobre o fotógrafo Robert Frank, focada na série The Americans. O Instituto será inaugurado em 20 de setembro (quarta) e vai funcionar de terça a domingo, das 10h às 20h. Na quinta, o local ficará aberto até as 22h.