18 Melhores
destinos de
2018

Quantas curtidas merece esse lindo? Portugal é “o” destino turístico para se visitar em 2018. A eleição do Viagem de melhores destinos para ir no próximo ano chega à sua quinta edição reconhecendo o esforço planejado e consistente que o país da Península Ibérica vem fazendo para se reposicionar no mercado do turismo ao longo dos últimos dez anos. Com 14 votos, ficou isolado na liderança.

A Rússia, país que receberá a Copa do Mundo de futebol em junho e julho próximos, teve 13 votos e ficou em segundo lugar. Canadá (12 votos), Peru (10) e Jericoacoara (9) ocupam, respectivamente, da terceira à quinta colocação. No sexto lugar começaram os empates: Japão, Lençóis Maranhenses e Paris tiveram 8 votos cada; Melbourne, México, Noruega, Los Angeles e Islândia, em sétimo lugar, somaram 7 votos cada. Croácia em oitavo, com 6 votos, e Paraty, em nono, com 5 fecham o ranking.

A pré-seleção manteve o formato: uma lista inicial de 29 candidatos, indicados pelas jornalistas do Viagem com base em dados que afetam a percepção e o interesse dos viajantes e, desta forma, têm impacto no mercado do turismo. Grandes eventos, melhorias relacionadas à infraestrutura, investimentos em promoção e presença nas redes sociais foram informações consideradas. Já a lista final cresceu, assim como o número de jurados. Neste especial, você descobrirá não os dez, mas os 18 melhores destinos para 2018, escolhidos por um corpo de 18 jurados.

Ascensão. Foi na segunda edição da votação anual do Viagem, publicada 2014, que Portugal apareceu pela primeira vez. De lá para cá, o buzz em torno do país só cresceu. Em 2016, o país apareceu pela segunda vez no nosso ranking. Ao longo do ano, a TAP investiu pesado na divulgação de seu programa de stopover, que permite que passageiros que vão ou voltam de qualquer destino europeu pela empresa fiquem até cinco noites em Lisboa ou no Porto sem aumento no valor da passagem. E teve Madonna, que neste ano se mudou para Lisboa. A popstar não para mais de publicar fotos e selfies dela e dos filhos em vários lugares do país, ajudando a aumentar ainda mais o hype em torno de Portugal.

Por falar em selfies, a hashtag #travel (“viagem”, em inglês) foi a sétima mais usada no Instagram em 2017, enquanto #travelphotography (“fotografia de viagem”) foi a segunda que mais cresceu na plataforma no mesmo período. E você, onde vai tirar sua selfie em 2018?

Ranking

  1. #1
    Cenários históricos e modernidade se encontram no Largo do Chiado, em Lisboa /

    Portugal

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    Cenários históricos e modernidade se encontram no Largo do Chiado, em Lisboa
    Daniel Rodrigues, The New York Times
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    Custo mais baixo do que outros destinos europeus, mesmo idioma, muitos voos diretos. São todas boas justificativas para o aumento do interesse dos viajantes brasileiros por Portugal nos últimos anos. Mas estão ultrapassadas. Há um motivo bem maior para que você coloque o país na sua lista de desejos para 2018: hoje, não há lugar mais cool na Europa.

    Essa onda que Portugal vem surfando, e que vai continuar no ano que vem na opinião de 14 dos nossos jurados, começou a se formar há cerca de dez anos, quando as autoridades de turismo do país formataram um amplo projeto para mudar sua imagem no exterior: da “terrinha” dos antepassados para destino fashion. Graças a isso e a significativas melhorias na infraestrutura turística, Portugal começou a atrair uma leva de turistas ávidos por tendências.

    Até celebridades cederam ao encanto do país: a cantora Madonna mudou-se para Lisboa e está reformando uma casa em Sintra; o ator alemão Michael Fassbender tem casa no bairro da Alfama; a atriz italiana Monica Bellucci comprou um apartamento no mesmo prédio do designer de calçados francês Christian Louboutin, às portas do Castelo de São Jorge.

    Lisboa é o destino jovem e criativo da vez na Europa. Virou um polo de atração de empreendimentos na área de tecnologia graças ao custo de vida ainda baixo e à criação de hubs de startups, como o que será inaugurado em breve no bairro portuário do Beato. Em 2018, a capital portuguesa será sede do Web Summit, o fórum mundial de tecnologia, pela terceira vez seguida.

    Bares em coberturas de prédios, hotéis e hostels moderninhos instalados em palacetes históricos, o enorme complexo gastronômico Bairro do Avilez e o novíssimo Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (Maat) incrementam essa aura vibrante.

    Porto, por sua vez, ganhou pela terceira vez em 2017 o título de melhor destino europeu em votação popular promovida pela European Consumers Choice, organização dedicada a design e estilo de vida.

    Em vídeo

    Confira dicas dos jurados e outras paisagens desta região

    • Quando ir

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      Primavera e outono são as épocas mais agradáveis. O comecinho do verão, até o fim de julho, é quente e com lotação moderada; agosto é o mês das temperaturas altíssimas e turistas congestionando ruas, museus e elétricos – os famosos bondinhos. Com frio ameno, Portugal é um excelente destino de inverno na Europa.

    • O que ver

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      Lisboa e Porto estão no programa Stopover da TAP, que dá direito a ficar até cinco noites nestas duas cidades sem alteração no preço da passagem aérea. Ao sul de Lisboa, o Alentejo é a maior região de Portugal; a partir de Évora, visite vinícolas e hospede-se em hotéis boutique em meio a vinhedos ou em antigos conventos. Em Coimbra, visite uma das universidades mais antigas do mundo. Porto é base para se deliciar com os vinhos e a deslumbrante paisagem de colinas da região do Douro.

    • Como chegar

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      É o país da Europa com mais voos diretos desde o Brasil. A TAP parte de dez cidades no País, em um total de 77 frequências semanais.

    • Dica da jurada Mônica Nobrega

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      O lugar para se assistir ao pôr do sol em Lisboa, atualmente, é a cobertura do prédio novo do Maat, depois de conferir as exposições do museu. Em seguida, siga de elétrico para o LX Factory, que começa a ficar mais movimentado no começo da noite, com gente circulando pelas lojas e galerias de arte, bebendo cerveja ao ar livre e jantando hambúrgueres na Burger Factory. Termine o dia com um coquetel no ambiente maluco e badalado da Pensão Amor.

  2. #2
    Copa à vista: você vai passar pela Praça Vermelha /

    Rússia

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    Copa à vista: você vai passar pela Praça Vermelha
    Conexão Brasil Rússia
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    Depois dos 7 a 1 em território brasileiro, a Copa da Rússia chega como uma espécie de redenção. Com o sorteio das chaves para os jogos, já foi definido onde o Brasil entrará em campo, ao menos na primeira fase – para quem planeja acompanhar as partidas, chegou a hora de planejar o roteiro. Segundo o buscador de passagens Skyscanner, a procura pelo país saindo do Brasil no período do evento aumentou 318% depois da definição dos grupos, no dia 1.º de dezembro.

    Visitar a Rússia é um tanto desafiador para o viajante solo: pouca gente fala inglês, e também é difícil encontrar placas traduzidas. Indiscutível, porém, é que a Rússia vale a visita mesmo que você não esteja nem aí para futebol. Percorrer seus monumentos é uma aula de história, e, em seus mais de 17 milhões de quilômetros quadrados, as paisagens e costumes se transformam. Uma dica importante: não peça informações a policiais. Há diversas histórias de exigência de propina para turistas.

    Em vídeo

    Confira dicas dos jurados e outras paisagens desta região

    • Quando ir

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      A Copa vai de 14 de junho a 15 de julho, durante o verão no Hemisfério Norte. Nessa época do ano, os dias são longos e as noites, curtas. Em São Petersburgo, o sol da meia-noite traz uma série de eventos para a cidade, como as Noites Brancas. Quem pretende percorrer a Transiberiana, rota de trem que cruza o país (na verdade são vários trechos de trem), deve ir entre a primavera e o início do outono, já que alguns trechos fecham por causa do excesso de neve.

    • O que ver

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      Moscou e São Petersburgo, são os cartões-postais e dispensam apresentações. Já na Sibéria, Krasnoyarsk tem lindas paisagens entre montanhas – e também uma estação de esqui. Sochi foi palco dos Jogos Olímpicos de Inverno em 2014 e, ao mesmo tempo, um balneário às margens do Mar Negro. Irkutsk já foi considerada “a Paris russa”, e tem uma área com antigas casas de madeiras (embora algumas estejam decadentes). Dali, gasta-se uma hora até o Lago Baikal, o maior de água doce da Ásia.

    • Dica dos jurados Heitor e Silvia Reali

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      Será pela natureza e arquitetura, com roteiros a preços acessíveis. Terão destaque alguns de seus tesouros ocultos para nós, como o Kremlin de Kazan, patrimônio da Unesco, e as montanhas do Cáucaso.

  3. #3
    Lago Moraine no Parque Nacional Banff, em Alberta /

    Canadá

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    Lago Moraine no Parque Nacional Banff, em Alberta
    Mark Blinch, Reuters
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    Este 2017 foi um ano festivo para o Canadá, que completou 150 anos de existência como nação unificada. E para os turistas interessados nele, já que o país, depois de muito prometer e adiar, finalmente deixou de exigir visto de boa parte dos brasileiros, o que representa economia de cerca de R$ 200 na viagem e burocracia a menos. Somado ao fato de que o destino continua sendo o preferido dos brasileiros para intercâmbio, pelo 13º ano consecutivo segundo a Associação Brasileira Especializada em Educação Internacional (Belta). Tudo isso mostra que o Canadá vai continuar na crista da onda em 2018 – ficou em 3º lugar com 12 votos na escolha anual de melhores destinos do Viagem. Acompanhe novidades no país no nosso blog Canadá para Viagem.

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    Confira dicas dos jurados e outras paisagens desta região

    • Quando ir

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      Do meio da primavera ao comecinho do outono, de junho a outubro, é a época mais quente e gostosa para aproveitar as maiores cidades. É quando Toronto , Montreal e Vancouver se enchem de vida e eventos ao ar livre, em parques e promenades. O inverno é época de esquiar nas Montanhas Rochosas, em resorts cheios de charme e infraestrutura como Whistler e Banff.

    • O que ver

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      Uma das viagens de trem mais cênicas do mundo corta o Canadá de leste a oeste, um percurso de 4,5 mil quilômetros entre Toronto e Vancouver. Outra rota panorâmica deslumbrante é a rodovia Icefields Parkway, que se estende entre lagos, florestas e geleiras ao longo de 232 quilômetros na província de Alberta. Na província de Youkon, ao norte, a cidade de Whitehorse é ponto de partida para ver a aurora boreal.

    • Como chegar

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      A Air Canada tem voo direto de São Paulo a Toronto e conexões para todas as cidades grandes e médias do país. Toronto está a 6 horas de carro de Nova York. Quem vai a Vancouver pode combinar uma passada em Seattle, a menos de 3 horas de carro.

    • Dica da jurada Mari Campos

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      Devagarzinho, mesmo brasileiros que já conhecem as maiores cidades estão explorando mais seus parques nacionais e cidadezinhas menores, como Niagara-on-the-lake, próxima a Toronto, e Vernon, próxima a Vancouver.

  4. #4
    Machu Picchu, um dos lugares mais cobiçados no Peru /

    Peru

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    Machu Picchu, um dos lugares mais cobiçados no Peru
    Sérgio Castro, Estadão
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    Nos últimos anos, o Peru vem mostrando que sabe como ninguém valorizar seus atrativos turísticos. Machu Picchu, claro, é a menina dos olhos do país (e, por isso, as regras de visitação vêm ficando cada vez mais rígidas). Os mochileiros continuam buscando as concorridas trilhas para chegar à cidadela inca. Mas há cada vez mais opções luxuosas para o turista que não abre mão do conforto. Podemos colocar nesse rol os lodges em meio às trilhas, da Mountain Lodges of Peru, o Belmond Andean Explorer, trem de luxo que liga Cusco a Arequipa, com cabines confortáveis para dormir. A mesma rede também inaugurou recentemente um hotel luxuoso no Vale do Colca, próximo a Arequipa.

    Em vídeo

    Confira dicas dos jurados e outras paisagens desta região

    • Quando ir

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      Quem busca trilhas não deve ir no verão, quando chove muito na região de Arequipa e principalmente em Cusco, onde não são raros os casos de queda de barreiras e interdição das linhas de trem. Se seu foco é Lima e sua gastronomia, pode ir o ano todo: a cidade está quase sempre encoberta por uma camada de nuvens cinzentas, mas chover mesmo é raridade por lá. Para ver as Linhas de Nazca, Ica é ensolarada o ano todo.

    • O que ver

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      Arqueologia, gastronomia e natureza são os principais atrativos peruanos. Há para todos os tipos de turistas: das altas montanhas da Cordilheira dos Andes à úmida Amazônia; das paisagens desérticas de Ica às ondas da costa do Pacífico que atraem surfistas do mundo inteiro. Puno, às margens do Titicaca, tem ilhas flutuantes e está próxima à fronteira com a Bolívia, para quem quiser esticar a viagem. Lambayeque e o legado arqueológico do Senhor de Sipán daria inveja a Indiana Jones, e Huaraz tem lindos lagos azuis entre montanhas.

    • Dica da jurada Amanda Noventa

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      Pertinho da gente, com opções baratas e um toque de exotismo, o Peru deveria ser uma viagem obrigatória para brasileiros.

  5. #5
    Assistir ao pôr do sol em Jeri é um clássico /

    JericoacoaraBrasil

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    Assistir ao pôr do sol em Jeri é um clássico
    Filipe Araujo, Estadão
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    A parte mais cansativa da viagem sempre foi o caminho de ida e de volta até o aeroporto de Fortaleza (4h30, em média). Desde junho deste ano, porém, o problema do acesso pode ser contornado: Jeri ganhou seu próprio aeroporto, localizado na cidade vizinha de Cruz, a apenas 1 hora de distância. A novidade reforça ainda mais a procura por este destino que, como ressalta o casal de blogueiros do Viagem Heitor e Silvia Reali, sempre está “em cartaz”.

    E se por um lado o aeroporto pode trazer mais visitantes, por outro a prefeitura da cidade vem tentando conter a alta demanda com uma taxa cobrada por pessoa e por dia de estadia, semelhante ao que se faz há anos é realizada em Fernando de Noronha. O valor é de R$ 5 por dia para visitantes de 13 a 59 anos, podendo ser paga antes da viagem. Para a jurada Ana Davini, “a taxa ambiental foi uma das melhores notícias dos últimos tempos, pois impedirá que aconteça con Jeri o que aconteceu com Porto Seguro”.

    A combinação das duas novidades, a beleza já consagrada de suas praias e dunas levaram Jericoacoara à sexta posição. Nosso colunista e jurado Mr. Miles resumiu: “Com a linda praia do Preá do lado, pronta para ser um destino chique (e radical)”.

    • Quando ir

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      Paraíso dos ventos no Ceará, Jeri atrai fãs de esportes como kite e windsurfe. Para eles, a melhor época é de julho a dezembro por causa dos dias ensolarados (e bota ensolarados nisso) com ventania. No primeiro semestre chove mais e é preciso ter um roteiro mais flexível para mudar de atividades caso seja necessário.

    • O que ver

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      Além de praticar kite e windsurfe (há escolas para quem quer dar os primeiros passos), andar de quadriciclo ou bugue sobre as dunas. Um clássico irresistível é o passeio de dia inteiro por lagoas como do Paraíso e Tatajuba, e relaxar nas redes sobre as águas. Outro cartão-postal é a Pedra Furada (dizem que dá sorte aos casais). Para quem quer sombra e água fresca, a Praia da Vila está a poucos metros de distância das pousadas e é onde todo mundo se reúne no fim de tarde para ver o pôr do sol sobre as dunas. A oferta gastronômica é grande – mas prepare o bolso.

    • Como chegar

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      Há voos da Gol saindo de São Paulo tanto de Congonhas quanto de Cumbica (Guarulhos) às quartas e sábados e, para 2018, a companhia promete ampliar a oferta. De Viracopos, há voos da Azul sempre aos sábados. A empresa também tem voos diretos para Jeri saindo do Recife e, entre dezembro e fevereiro, de Belo Horizonte. Para quem quiser voar para Fortaleza, há ônibus da capital para Jeri, mas dá para reservar transfers, mais rápidos e confortáveis, diretamente com sua pousada.

    • Dica da jurada Nathalia Molina

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      Jeri deve ser o assunto do verão no Nordeste. E, no meio do ano, ainda dá para ser combinada com os Lençóis Maranhenses e suas lagoas cheias. Considere a Rota das Emoções, que passa por Jeri, Delta do Parnaíba e Lençóis.

  6. #6
    Turistas vestem-se com quimonos nos jardins do castelo Nijo /

    Japão

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    Turistas vestem-se com quimonos nos jardins do castelo Nijo
    Tiago Queiroz, Estadão
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    Mais acessível, mas sem perder a identidade. Nos últimos anos, o Japão investiu no turismo como uma preparação para os próximos Jogos Olímpicos, em 2020, que terão Tóquio como sede – no último ano, 24 milhões de turistas estiveram no país, e a meta é que até a Olimpíada esse número chegue aos 40 milhões. As mudanças são visíveis, especialmente nas maiores cidades: placas em inglês são cada vez mais comuns, e não há dúvidas de que os moradores farão de tudo para ajudar um ocidental perdido – mesmo que não falem uma só palavra em inglês.

    • Quando ir

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      Para ver a florada das cerejeiras, entre março e abril – o Cherry Blossom Forecast mostra a data prevista para as próximas floradas, mas ainda não há previsão para acompanhar o hanami. O verão é repleto de festivais e bom para atividades ao ar livre. No outono, especialmente no final de novembro, as folhas das árvores mudam de cor e criam um espetáculo quase tão belo quanto das cerejeiras em flor. O inverno é rigoroso e, ao norte, há ótimas estações de esqui.

    • O que ver

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      Tóquio é uma metrópole intensa, repleta de arranha-céus, lojas de grife, gigantescos painéis luminosos e ótima rede de transporte público. Em Kyoto, os cerca de 1.600 templos levam o viajante de encontro a um Japão mais tradicional – um dos programas mais populares ali é se vestir como uma gueixa (maiko) por um dia. A Ilha de Okinawa, ao sul, é a nova aposta turística do país; quem vai para lá não precisa pagar pelo visto.

    • Como chegar

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      Com a alta do preço das passagens aéreas, viajar para o Japão custa quase o mesmo do que para a Europa ou Estados Unidos. Não há voos diretos, mas o leque de opções é imenso, com conexões que podem até virar uma parada no caminho. Afinal, a viagem é longa e o jet leg acaba sendo inevitável.

    • Dica da jurada Adriana Moreira

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      O app Tokyo Subway Navigation é ótimo para não se perder no gigantesco metrô de Tóquio. Ele funciona offline: coloque a estação de partida e de chegada e ele vai indicar o melhor caminho, as baldeações necessárias e o tempo de viagem. Por falar em aplicativos, os de tradução ajudam bastante.

  7. Lagoa Azul, no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses /

    Lençóis MaranhensesBrasil

    6Lugar (empate)
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    Lagoa Azul, no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses
    Felipe Mortara, Estadão
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    A primeira vantagem dos Lençóis Maranhenses, como diz Camila Anauate, é que é uma viagem em reais – apesar de não tão barata assim. Outro ponto positivo: mesmo na baixa, dá para aproveitar sua imensidão de areia entrecortada por água, ainda que por menos água. Mas o que faz de Lençóis um destino certo para 2018 são, antes de tudo, as melhorias em seu acesso. A MA-315, rodovia estadual que liga Paulino Neves à Barreirinhas, principal ponto de hospedagem para quem visita o destino, foi asfaltada este ano. Isso significa que o trajeto de 3h30 passa a ser realizado em 1h30, o que facilita a vida de quem quer fazer também a Rota das Emoções, que passa por Lençóis, Delta do Parnaíba e Jericoacoara (e, de lá para cá, os novos voos diretos para Jeri também facilitam a chegada aos Lençóis). Ainda em 2018, segundo a Secretaria Estadual de Turismo, as obras no aeroporto de Barreirinhas, que hoje é restrito a voos não regulares e privados, deverão ser entregues, para aí, quem sabe, poder receber voos comerciais. Torçamos.

    Em vídeo

    Confira dicas dos jurados e outras paisagens desta região

    • Quando ir

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      A alta temporada compreende os meses de junho e setembro, quando as lagoas estão cheias e chove menos. A partir de outubro, elas começam a secar, apesar de uma ou outra permanecer com água. Em maio e abril chove mais, mas continua fazendo bastante calor e os preços podem ser mais camaradas.

    • O que ver

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      O principal objetivo, claro, é visitar o Parque Nacional dos Lençóis, que possui cinco circuitos diferentes – três deles partindo de Barreirinhas, um de Santo Amaro e um de Atins. O acesso de carro é limitado até pontos determinados, então vá preparado para subir e descer bancos de areia infinitos e lindos. Além das lagoas, dá para andar de quadriciclo pelas dunas e natureza ao redor (a aventura é garantida) e abusar do Rio Preguiças de lancha, bóia cross ou stand up paddle. A jurada Bruna Tiussu ainda lembra do trekking: “o de quatro dias pelos Lençóis começou a aparecer nas listas de melhores travessias do Brasil, atraindo mochileiros para uma experiência mais roots no lugar”

    • Como chegar

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      De São Paulo a São Luís, capital maranhense, as opções são Gol, Latam e Azul. Chegando lá, há transfers diários até o local da hospedagem, entre eles Barreirinhas.

    • Dica da jurada Bruna Toni

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      Uma semana é o ideal para curtir a região. Se for na época de chuvas, tenha flexibilidade para trocar os dias dos passeios. E tome vacina contra febre amarela (ao menos 10 dias antes da viagem)

  8. Av. Champs-Élysées vista do alto do Arco do Triunfo /

    ParisFrança

    6Lugar (empate)
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    Av. Champs-Élysées vista do alto do Arco do Triunfo
    Bruna Toni, Estadão
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    Explicar o porquê de Paris aparecer entre os melhores destinos para 2018 é difícil ao mesmo tempo que fácil. Difícil porque é um daqueles lugares que não saem nunca das nossas listas de viagem, mesmo que você já tenha ido infinitas vezes. Fácil porque, apesar disso, há sempre algo novo para se descobrir – e se encantar. Eleita sede dos Jogos Olímpicos de 2024 este ano e nova casa do craque Neymar, agora estrela do Paris Saint-Germain, a Cidade das Luzes atrairá ainda mais os olhos do mundo, e dos brasileiros em especial, nos próximos anos. Duvida? Renata Franco, CEO da Stella Barros, afirma que já há muita procura para assistir ao PSG durante a viagem.

    Em vídeo

    Confira dicas dos jurados e outras paisagens desta região

    • Quando ir

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      Paris é destino para o ano todo, com a diferença que ir no verão é quase que totalmente diferente de ir no inverno. Durante os meses de calor, entre maio e agosto, os museus ficam abertos até mais tarde e é uma delícia curtir o pôr do sol nos parques e praças. Entre junho e julho, com a Copa do Mundo, pode ser interessante estar por lá e participar da festa francesa. No inverno, porém, tem neve e os valores das diárias são um pouco mais baixos.

    • O que ver

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      Entre a infinidade de museus, destaque para o D’Orsay, que funciona dentro de uma antiga estação de trem, o Pompidou, de arte contemporânea e localizado num bairro cheio de barzinhos que são ótimos para esticar o passeio e, claro, o Museu do Louvre, que merece mais de um dia para ser apreciado com calma. Caminhar pela cidade é a melhor forma de descobrir lugares legais, inclusive para comer, entre eles a Mouffetard, uma antiga rua de mercado, e a região do Marais, com casas de falafel ótimas. E lembre-se: você está na capital dos cafés, tem sempre um a cada esquina. Se for no verão, invista num pôr do sol em frente ao Rio Sena e à Torre Eiffel - com tempo e dinheiro, invista também na subida até seu topo. Já no inverno, uma pequena pista de patinação no gelo é montada no primeiro piso da torre. O blog Conexão Paris tem ótimas dicas. Para os amantes de parques temáticos, o deslocamento de carro do centro até a Disneyland dura cerca de 40 minutos.

    • Como chegar

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      Air France e Latam oferecem voos diretos para a capital francesa, mas há opções pela TAP, Ethiopian e Swiss, por exemplo, com paradas. E, pela KLM, há conexão em Paris com direito a stopover grátis.

    • Dica do jurado Ricardo Freire

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      Desde a dézonage do passe Navigo Découverte – que agora inclui viagens à Disneyland Paris, a Versalhes e ao aeroporto Charles-de-Gaulle – fazer turismo na cidade ficou menos caro. E numa emergência, o visitante agora pode contar com o Uber: não sai barato, mas pelo menos aparece quando você chama. Os táxis continuam raros e caros.

  9. #7
    Turismo ecológico, consciente e político /

    AmazôniaBrasil

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    Turismo ecológico, consciente e político
    Mônica Nobrega, Estadão
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    A Amazônia vem sendo deixada de lado pelos brasileiros por causa da fama de destino caro, o que costumava mesmo ser verdade. Mas, com a crise econômica dos últimos anos, que derrubou o valor do real em relação ao dólar, e uma safra de hotéis de selva e urbanos que conseguiram baratear um pouco seus pacotes, a maior floresta do planeta volta a frequentar a lista de sonhos dos turistas – sete jurados a elegeram um destino perfeito para se visitar em 2018.

    Em vídeo

    Confira dicas dos jurados e outras paisagens desta região

    • Quando ir

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      Tem Amazônia para gostos variados, o ano todo. Tudo depende do tipo de viagem que você quer fazer. Para praias de rio no verde Tapajós – ou seja, Santarém e Alter do Chão – vá na seca, de julho a outubro. Também é nessa época que faz mais calor. A cheia, de janeiro a julho, é melhor para navegar pelas áreas de vegetação inundada, os igapós, e como chove quase todos os dias, tem clima mais fresco.

    • O que ver

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      A imensa Amazônia é destino para muitas viagens. Belém, capital do Pará, atualmente é um dos principais destinos gastronômicos do Brasil – não perca o Mercado Ver-o-Peso. De lá saem catamarãs e balsas para a Ilha de Marajó. Manaus, capital do Estado do Amazonas, está na confluência de dois rios. O Negro é onde fica a maioria dos hotéis de selva, como o famoso Anavilhanas Jungle Lodge e o mais em conta, mas também gostoso, Manati Lodge. O Rio Solimões é a “estrada” por onde navega o barco regional M. Monteiro, que leva carga, moradores em redes e, desde o começo deste ano, turistas em cabines com banheiro privativo. O navio Iberostar Grand Amazon faz cruzeiros de 3 e 4 noites por ambos os rios, a partir de Manaus.

    • Como chegar

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      As quatro empresas aéreas que operam voos domésticos no Brasil têm voos a Manaus e Belém. Também é possível voar a Santarém.

    • Dica do jurado Gilberto Amendola

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      Vai ser o lugar do turismo consciente, ecológico e político. Um jeito de salvar a Amazônia vai ser ocupando-a de turistas.

  10. No inverno, a caça à aurora boreal é tentadora /

    Islândia

    7Lugar (empate)
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    No inverno, a caça à aurora boreal é tentadora
    Visit Iceland
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    Disse um professor de história certa vez que, na Islândia, um dos países com menor população do planeta (pouco mais de 300 mil habitantes), basta um megafone para dar um comunicado oficial. A brincadeira com o país insular do norte não deixa de fazer sentido. Mas fato é que em 2017 a Islândia cresceu. Não em tamanho ou população, mas como destino cobiçado pelo mundo. Antes de mais nada porque não há quem não fique boquiaberto com “as centenas de fotos da aurora boreal espalhadas pelas redes sociais”, como lembra o jurado Gilberto Amendola. A Islândia é um destinos mais exóticos do mundo, com paisagens que a série Game of Thrones ajudou a divulgar aos quatro cantos. E se conhecer o diferente é um bom motivo para ir a algum lugar, aquilo que nos aproxima também é. Pois em 2018 os islandeses estarão certamente em êxtase ao verem sua seleção de futebol participar pela primeira vez de uma Copa do Mundo. “Daqueles lugares que você não passa cinco minutos sem soltar um ‘wow’”, garante a jurada Camila Anauate, que ainda completa: “até o mau humor dos islandeses conquista”.

    Em vídeo

    Confira dicas dos jurados e outras paisagens desta região

    • Quando ir

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      A escolha da época depende do que se quer ver e fazer por lá. No verão, entre junho e agosto – época da Copa, portanto –, as temperaturas são mais amenas e dá para explorar os lugares até bem tarde e por estradas acessíveis. Mas a chance de ver aurora boreal, por outro lado, é exclusividade do inverno, época de tarifas mais baratas também. Apesar disso, é a estação mais instável, com poucas horas de luz solar por dia (em dezembro principalmente) e com locais e estradas fechadas muitas vezes.

    • O que ver

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      A “Terra do Gelo” e também “Terra do Fogo” não esconde sua vocação para destino de aventura. São cenários de ponta a ponta que incluem, além da caça às auroras boreais, icebergs monumentais como os do Laguna dos Icebergs, no sul; fiordes; inúmeras cachoeiras imponentes como a Skógafoss; lagoas; praias de pedra preta; e as áreas de velhos vulcões. Contrastando com a paisagem pitoresca de vilarejos na base das montanhas, há vida mais agitada na capital Reykjavik, repleta de bares, restaurantes, museus e galerias de arte.

    • Como chegar

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      De São Paulo até a capital islandesa Reykjavik há voos com uma ou duas paradas. Com uma, o trajeto dura em média 28 horas e pode ser feito com a KLM, Air France e Air Canada. Na ilha, vale a pena alugar um carro para explorá-la.

    • Dica da jurada Camila Anauate

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      Tem queijos maravilhosos e o super-na-moda iogurte skyr, inventado lá mesmo, que acaba de chegar ao Brasil. Reykjavik, a capital, é a hipsterlândia, lotada de grafites, galerias de arte, cafés e restaurantes vintage.

  11. Israel completa 70 anos em 2018 /

    Israel

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    Israel completa 70 anos em 2018
    Felipe Mortara, Estadão
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    À beira de completar 70 anos de sua criação por uma resolução da ONU – em maio de 2018 –, Israel está imerso em mais uma polêmica. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na semana passada que reconhece Jerusalém como capital do país, enquanto a ONU e a maior parte do mundo apoia que a cidade seja compartilhada por Israel e a Palestina num futuro acordo de paz.

    Polêmicas à parte, espere ouvir falar cada vez mais de Israel como destino turístico. O país retomou as ações de divulgação no Brasil e intensificou também a promoção nos maiores mercados, Estados Unidos e Europa – a tendência é que o boca a boca aumente. O turismo de fé, claro, seguirá como carro-chefe, mas a antenada Tel-Aviv tem tudo para surpreender e conquistar fãs de todas as nacionalidades.

    Em vídeo

    Confira dicas dos jurados e outras paisagens desta região

    • Quando ir

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      O clima é apenas um dos aspectos a serem considerados – primavera (abril a maio) e outono (outubro a novembro) têm as temperaturas amenas; o verão (julho a setembro) é quentíssimo. Considere também as várias épocas de peregrinações religiosas, quando hotéis e pontos turísticos lotam e os preços sobem. As principais são ano-novo judaico e Yom Kippur (setembro), Pessach (março ou abril), Natal e Páscoa.

    • O que ver

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      Jerusalém, claro, por seu valor religioso e histórico. Tel-Aviv, para pegar praia e lufadas de ar fresco, no sentido figurado (estamos falando da vibe criativa, diversa e acolhedora da cidade). O Mar Morto, para relaxar nos resorts e flutuar nas águas supersalgadas. Haifa, para o passeio ao Monte Carmelo.

    • Como chegar

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      Voe a Tel-Aviv via Europa, Etiópia, Turquia ou Dubai. Não há voos diretos.

    • Dica da jurada Bruna Tiussu

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      Depois de uma visita a Tel-Aviv todo mundo passa a ter uma nova definição de lugar cosmopolita. As pessoas são simpáticas, enérgicas e com uma contagiante alegria de viver. Outra importante qualidade para um viajante são os ótimos ônibus interligando as cidades do país.

  12. Uma selfie atrás do famoso letreiro Hollywood /

    Los AngelesEUA

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    Uma selfie atrás do famoso letreiro Hollywood
    Lucy Nicholson, Reuters
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    Para quem vai pela primeira vez a Los Angeles, é difícil resistir aos seus ícones: Calçada da Fama, fotos com atores desempregados fantasiados de super-heróis em frente ao Teatro Chinês, tour pelas mansões das celebridades, foto com o letreiro de Hollywood ao fundo. Divertido, sem dúvida, mas a cidade é muito mais que isso. Acredite se quiser: LA se transformou em símbolo de cidade moderna e descolada. O centro financeiro, Downtown, está cada vez mais atraente, com points como o renovado Grand Central Market, com uma variedade de sabores para serem provados e estandes de comida de qualidade, com bons preços.

    • Quando ir

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      Em qualquer época do ano você terá o que ver. O verão, entre junho e agosto, é quente e seco – nessa época, coloque praias próximas, como Santa Monica, Venice e Malibu no seu roteiro. O inverno é moderado, mas à noite vale se agasalhar um pouco mais.

    • O que ver

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      O The Broad, em Downtown LA, é o queridinho do momento. O museu de arte contemporânea encanta pela riqueza de suas obras, que convidam a selfies infinitas. A entrada é grátis, mas é preciso reservar os tíquetes com antecedência ou pegar fila na porta para ingressos remanescentes. No Arts District se reproduzem food trucks e cervejarias artesanais, além de lojinhas descoladas.

    • Como chegar

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      Há voos diretos de São Paulo com a American Airlines. Na cidade, o trânsito é quase uma atração turística – o metrô foi recentemente ampliado até Santa Monica, mas o transporte público está longe de ser eficiente. Para ter total mobilidade, alugue um carro, mas dá para se virar bem mesclando transporte público e aplicativos como Uber.

    • Dica do jurado Ricardo Freire

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      Downtown Los Angeles foi totalmente reconfigurada nos últimos cinco anos e já vale a viagem. E Silverlake, o bairro hipster, quebra a imagem “mauricinha” que temos da cidade.

  13. Os Doze Apóstolos, na Great Ocean Road /

    MelbourneAustrália

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    Os Doze Apóstolos, na Great Ocean Road
    Adriana Moreira, Estadão
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    É em Melbourne que se reúne a grande cena gastronômica australiana, seus principais restaurantes e chefs de cozinha. A cidade também é porta de entrada de uma das mais belas paisagens do país, a formação rochosa Doze Apóstolos. Com o recém-inaugurado voo da Latam São Paulo – Santiago – Melbourne, ficou mais fácil desembarcar direto nessa cidade moderna e antenada do sul da Austrália.

    • Quando ir

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      Melbourne tem um clima bastante similar ao de São Paulo, com um inverno ligeiramente mais frio. Teoricamente, as estações são bem marcadas, mas os humores do clima podem surpreender, com dias frios no auge do verão e um calorzinho inesperado em meio ao inverno. Vá prevenido. Como Melbourne está bem próxima à região vinícola do Estado de Victoria, ir no verão significa se deparar com parreirais carregados e comer nos restaurantes das vinícolas, que fazem um menu especial no período.

    • O que ver

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      A cidade é moderna, cheia de restaurantes interessantes e grafites espalhados, principalmente pelo centro. O Queen Victoria Market, o mercado central, é ótimo para petiscar e ter uma ideia da grande variedade de frutos do mar oferecidos por ali. Nos dias de sol, é uma delícia se refestelar às margens do Rio Yarra – pegue uma bicicleta de compartilhamento e saia pedalando. Não deixe de alugar um carro e percorrer a Great Ocean Road, estrada panorâmica de 243 quilômetros pelo litoral. O ideal é fazer o passeio com tempo, parando nas lindas praias no caminho, até chegar ao mirante dos Doze Apóstolos.

    • Como chegar

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      Não há voos diretos do Brasil, mas o novo voo da Latam, inaugurado em outubro, ajuda bastante, já que há apenas uma conexão, em Santiago. As saídas ocorrem três vezes por semana. Entre Santiago e Melbourne, são 15 horas de voo ininterruptas. Mas se preferir explorar outras partes da Austrália, é possível viajar do Brasil a Sydney (com conexão em Buenos Aires ou Santiago) e depois seguir para Melbourne, a 1h30 de voo.

    • Dica da jurada Mari Campos

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      A cidade é mais cool e low profile que Sydney, menos cara, com arte e cultura em toda parte e um transporte público excelente e de funcionamento fácil para o turista entender.

  14. Pirâmides de Teotihuacán /

    México

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    Pirâmides de Teotihuacán
    Bia Reis, Estadão
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    Poucos países são tão plurais quanto o México, principalmente quando o assunto é turismo. Por isso, mesmo com os recentes terremotos que atingiram o país, muitos dos jurados o elegeram entre os dez melhores destinos para 2018. Quanto a isso, aliás, o Conselho de Promoção Turística do país afirma que todos os destinos afetados já estão abertos à visitação. Os motivos para ir são vários, portanto: é referência para quem quer ver arte, explorar sítios arqueológicos e a história de suas construções, contemplar um mar verde-água, ser paparicado em resorts (alguns com pegada mais erótica, inclusive) ou desbravar cada cantinho sem gastar muito. Apesar de popular entre os brasileiros por causa da Riviera Maya, em Cancún, o México vai muito além e oferece roteiros que valem a pena. Puebla e Cidade do México, sua capital, são alguns deles.

    Em vídeo

    Confira dicas dos jurados e outras paisagens desta região

    • Quando ir

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      Com clima ameno, a Cidade do México pode ser visitada o ano todo, apesar de a chuva ser mais constante entre junho e setembro. Já para Cancún, o ideal é ir de fevereiro a maio e entre dezembro e janeiro, fora da temporada de furacões – não ocorrem sempre, mas podem atingir a região entre agosto e novembro.

    • O que ver

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      Para quem quer explorar seu lado cultural e histórico, a Cidade do México mescla a cultura asteca com o legado do domínio espanhol. Visite as ruínas do Templo Mayor e a Catedral Metropolitana, os painéis de Diego Rivera no Palácio Nacional e de Belas Artes, as casas de Frida Kahlo e León Trotsky no arborizado Coyoacán e o Bosque Chapultepec. A cerca de 50 quilômetros dali ficam as famosas pirâmides de Teotihuacán. Em Cancún, além de se esbaldar no mar, invista nos cenotes de águas cristalinas.

    • Como chegar

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      São 9h30 de voo direto para a Cidade do México, operado pela Latam e pela Aeromexico (Avianca, Delta e American também fazem a viagem, com conexão). Todas elas também voam para Cancún, mas com paradas – são, no mínimo, 12 horas. Mas é possível, se quiser combinar roteiros, utilizar voos low cost gastando bem menos.

    • Dica da jurada Amanda Noventa

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      Quem realmente quiser conhecer a cultura mexicana tem de dar uma fugida de Cancun e Riviera Maya e se aventurar pelo interior do país. É mais barato e mais autêntico do que você imagina. Quer sugestão do que você não pode perder? Puebla, San Cristobal de las Casas e Oaxaca.

  15. Alesund, principal porto por onde chega o bacalhau /

    Noruega

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    Alesund, principal porto por onde chega o bacalhau
    Visit Norway
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    A natureza foi generosa com a Noruega. Embora esteja na mesma latitude da Groenlândia, as correntes marítimas fizeram do país um local cheio de vida, na terra e na água – de onde sai uma variedade de pescados, como o bacalhau. Oslo, a capital, é compacta, com ótimos museus e fácil de ser visitada em um fim de semana. O transporte público é eficiente e seguro, e caminhar pelas ruas do centro é uma delícia.

    • Quando ir

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      Isso vai depender da sua preferência. No verão, de junho a setembro, os dias são longos, a paisagem fica repleta de verde e é a melhor época para visitar os fiordes. Ainda assim, leve roupa de frio, já que o clima é cheio de humores. O inverno é rigoroso, com noites longas e dias curtos, mas trás com ele a beleza da aurora boreal. Para vê-la, é preciso paciência e muitos dias extras de viagem. Afinal, em se tratando de um fenômeno natural, tudo é imprevisível.

    • O que ver

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      Bergen é uma cidade universitária, cercada por montanhas e à beira-mar. Alesund, toda em estilo art-nouveau, é uma das mais importantes para a indústria pesqueira. Já a pequenina Geiranger serve como porta de entrada para ver um dos principais fiordes do país, enquanto Tromso é a base para ver a aurora boreal.

    • Como chegar

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      Não há voos diretos do Brasil. Há várias maneiras de se locomover pelo país, de trem, ônibus ou avião. Mas, se for no verão, alugar um carro é boa ideia: as paisagens são lindas, e você vai querer parar o tempo todo para fotografar.

    • Dica dos jurados Heitor e Silvia Reali

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      Embora seja considerado um dos países mais caros do mundo, o boom norueguês no turismo vem da sua natureza pontilhada por fiordes, lagunas, montanhas, e o máximo que é a aurora boreal. Quem é que não se liga nisso? Mas são as cidades do sul, formadas pelo triângulo Oslo, Bergen e Geiranger que darão as cartas.

  16. Casa Pueblo, em Punta del Este /

    Uruguai

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    Casa Pueblo, em Punta del Este
    Uruguay Natural
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    Se no ano passado o Uruguai passou raspando entre os dez primeiros – ficou na lista, porém, dos 20 melhores —, em 2018 alcança a sétima posição no nosso ranking. Desde o governo do ex-presidente José Mujica, o país é expressão de políticas consideradas progressistas e tem adotado medidas interessantes para os vizinhos brasileiros. Entre elas, a isenção do pagamento do IVA (Imposto Sobre o Valor Acrescentado) em hotéis, restaurantes e compras, estendida até o ano que vem. Outro bom motivo: o aumento da oferta de voos tanto para a capital Montevidéu quanto para Punta del Este.

    • Quando ir

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      A proximidade com o Brasil faz do Uruguai destino até mesmo para um feriado prolongado — de avião são 2h40 direto. E o melhor: qualquer época do ano é uma boa. Lugares como Punta del Este, onde praia é principal atrativo, valem a pena no verão, claro, apesar de serem mais cheios e mais caros. Mas cidades como Montevidéu podem ser visitadas na chamada baixa temporada sem nenhum prejuízo – apenas com uma blusa de frio a mais na bagagem.

    • O que ver

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      Na capital, o clássico é imperdível: na Cidade Velha estão o Teatro Solís e o Mercado del Puerto, bom lugar para comer o típico churrasco gaúcho. Mais ao norte, o Estádio Centenário, inaugurado em 1930 e sede da Copa no mesmo ano, tem um curioso museu. Vale a pena ir até à histórica Colônia do Sacramento e a Punta del Este se você for fã de praia, baladas, cassinos e compras – em janeiro, de 6 a 9, rolará a feira internacional Este Arte. Em janeiro fique atento a Mercedes também, onde rolará o Jazz a la Calle entre os dias 13 e 21. Duas rotas alternativas: a região de Carmelo, chamada de “Toscana Uruguaia”, onde comer bem e beber vinhos é a pedida, e o Corredor dos Pássaros Pintados, com águas termais às margens do Rio Uruguai.

    • Como chegar

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      Latam, Gol, Azul, Avianca, Aerolíneas Argentinas e American Airlines: todas voam entre São Paulo e Montevidéu, sendo que as duas primeiras possuem voos diretos. Para se locomover dentro do país, dá para alugar carro ou utilizar o serviço de ônibus intermunicipal – alguns hotéis e hostels têm parceria com empresas para bate-voltas.

    • Dica do jurado Lucas Estevam

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      Há cada vez mais voos pra lá. A Azul, por exemplo, tem voos durante todo o verão para Punta del Este. Aí fica fácil!

  17. #8
    Ilha de Hvar, paraíso do mar Adriático /

    Croácia

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    Ilha de Hvar, paraíso do mar Adriático
    Thiago Momm, Estadão
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    Dubrovnik, mas pode chamar de King’s Landing ou Porto Real. Por causa do hype em torno da série Game of Thrones, a cidade mais popular da Croácia passou o ano de 2017 estudando meios de limitar o número diário de visitantes – que, na esteira do sucesso da série da HBO, chegou a 10 mil pagantes de ingressos para caminhar sobre as muralhas históricas em um único dia. Fala-se em 8 mil turistas por dia, mas o prefeito atual, Mato Frankovic, assumiu o mandato há pouco e anunciou que pretende que esse número seja de, no máximo, 4 mil.

    Medidas restritivas devem começar a valer em 2018. A nova – e última – temporada de Game of Thrones está em produção. E tudo isso junto deve aumentar o burburinho em torno do país que, hoje, é o destino de verão mais badalado da Europa. Seis dos nossos jurados concordam com essa afirmação.

    • Quando ir

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      Na primavera e no verão, definitivamente. É quando ocorrem os festivais culturais que se tornaram o principal produto turístico da Croácia. O indie INMusic ocorre em junho, em Zagreb; o Hideout, de música eletrônica, tem uma sequência de festas em praias e barcos na ilha de Pag; o Outlook destaca dub, hip hop, reggae e outros ritmos dançantes na cidade de Pula.

    • O que ver

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      Praias na Croácia nem sempre são de areia; há muita faixa à beira mar que é formada por pedrinhas ou grandes lajes rochosas. O que importa mesmo é a cor do mar. A ilha de Hvar é superbadalada, e as também lindas Vis, Korcula e Brac estão por perto. Hospede-se em Zadar e de lá faça também o passeio ao deslumbrante Parque Nacional Plitvice. Split se destaca pela cidade antiga, como Dubrovnik.

    • Como chegar

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      Não há voos diretos do Brasil à Croácia. Qualquer companhia aérea que voe daqui à Europa opera trechos complementares a Zagreb; algumas levam também a Dubrovnik e Split.

    • Dica de Mr. Miles

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      É uma viagem sem formalidade ao país que inventou a gravata.

  18. #9
    O simpático centro histórico de Paraty, no Rio de Janeiro /

    ParatyBrasil

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    O simpático centro histórico de Paraty, no Rio de Janeiro
    Nilton Fukuda, Estadão
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    Espremida entre a escarpa vertical e majestosa da Serra do Mar e o oceano, a Rio-Santos é a viagem de carro mais bonita do Brasil. E, bem no meio da rota, Paraty é a mais charmosa das cidades litorâneas. O casario colonial do centro histórico, restaurado pouco a pouco a partir dos anos 2000, agora se tornou ponto de chegada de outro passeio cênico que desce a serra pelo meio da Mata Atlântica: a estrada Cunha-Paraty foi reaberta ao turismo no meio de 2016 (atenção: só funciona das 7 às 17 horas). Outra novidade é a reinauguração, programada para o primeiro semestre de 2018, do antigo Cinema de Paraty, do começo do século 20.

    • Quando ir

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      Trata-se de um trecho bastante chuvoso do litoral brasileiro. A época mais seca é também a mais friazinha, de junho a agosto; julho é o mês da fervidíssima Flip, a Festa Literária de Paraty. De setembro a novembro esquenta um pouco e chove um pouco; o período entre dezembro e abril é o mais quente e provavelmente o mais molhado.

    • O que ver

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      O calçamento pé-de-moleque, de pedras irregulares, das ruas do centro histórico tornam inevitável desacelerar – e é assim, em ritmo lento, que se descobrem galerias de arte, centros culturais, cafés e ótimos (e caros, é verdade) restaurantes de comida brasileira. Dezenas de passeios de escuna partem diariamente do portinho do centro e levam à praias nos arredores, na própria Baía de Paraty. As melhores praias acessíveis por rodovia estão na vila de Trindade, 25 quilômetros ao sul; os ônibus de linha partem de hora em hora da rodoviária. Outro passeio clássico é a visita a um dos seis alambiques que fabricam cachaça artesanal; escolha no site da Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça Artesanal de Paraty.

    • Como chegar

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      São 270 quilômetros de São Paulo e 240 do Rio de Janeiro – ambas as viagens demoram mais do que a distância faz supor, por causa dos trechos cheios de curvas. A melhor opção é ir de ônibus, com a Reunidas (saindo de São Paulo) ou a Costa Verde (a partir do Rio).

    • Dica do jurado Ricardo Freire

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      Graças à (relativa) dificuldade de acesso (inclusive à praia), mantém-se a salvo do turismo predatório. Vale a pena ficar na cidade por um ou dois dias de semana depois de qualquer evento, para viver o centro histórico sem multidões.

Outros destinos

Em vídeo

Outras apostas dos nossos jurados para 2018

Conheça quem votou

A lista inicial enviada aos nossos 18 jurados deste ano tinha 29 destinos, pré-selecionados pela equipe do Viagem como roteiros potenciais para 2018. Desses, cada um poderia escolher dez, sendo permitido também indicar até três lugares para além da lista inicial. Com bons argumentos, eles não só ajudaram a eleger os 18 melhores destinos de 2018, como contribuíram com dicas para cada destino que você conhecerá a seguir.

  • Adriana Moreira

    A editora do Viagem, autora da coluna Viajar é Possível no Estadão e do livro infantil Como Deixei de ser Amargo escolheu sete destinos do nosso ranking, com destaque para a Rússia, sua primeira colocada. E justifica: “Por motivos óbvios, a sede da Copa do Mundo deverá atrair brasileiros saudosos do evento”. Ela também aposta em Malta, Balneário Camboriú e Olímpia como tendências em 2018.

  • Amanda Noventa

    A autora do blog Amanda Viaja e escritora de dois livros sobre viagens: Histórias para Viajar e Não Comprei na Zara, Gastei na Viagem! apostou nas quatro primeiras colocações deste ranking. E ainda nos brindou com mais duas escolhas pessoais: Filipinas e Chapada das Mesas, que para ela “vai virar tendência assim que as pessoas descobrirem que dá pra fazer uma dobradinha com o Jalapão – a chamada Jalapada”.

  • Ana Davini

    Todos os destinos da lista da relações públicas especializada em turismo entraram no nosso Top 18 este ano, de Portugal, primeiro colocado, a Paraty, último eleito. “Com a recuperação da estrada Cunha-Paraty, ganhou um motivo a mais para ser visitada”, explica. Ela também acrescentou dois outros lugares: Irlanda do Norte e Patagônia, Chiloé e Atacama.

  • Bruna Tiussu

    A lista da jornalista e uma das autoras do blog Viajantes com Causa teve oito dos 18 melhores destinos eleitos, com o primeiro lugar para o Canadá: “No atual cenário conservador e assustador que encontramos mundo afora, suas cidades dinâmicas e acolhedoras são ótimas opções para o viajante estrangeiro”. Na sua lista também aparecem Nicarágua, Ilha de Marajó e Cidade do Cabo.

  • Bruna Toni

    A repórter do Viagem e autora da coluna Viajar é Uma História no Estadão escolheu oito destinos do ranking, incluindo o clássico Paris, “que além de nunca sair de moda, é a nova casa de Neymar e – mal posso esperar – a sede da Olimpíada de 2024”. Entre os nacionais indicou Amazônia, os recentemente visitados Jericoacoara e Lençóis Maranhenses e ainda o Jalapão.

  • Camila Anauate

    Jornalista e uma das autoras do blog Viajantes com Causa, indicou oito destinos da lista bem distintos, como Rússia, Los Angeles e Islândia. Sobre o último, defendeu: “Muito além de Game of Thrones, a Islândia caiu nas graças do viajante internacional porque é, sem exagero, um dos lugares mais lindos, selvagens e cool do mundo”. Também indicou Índia e Sri Lanka, Cuba e Jordânia, onde fez trabalho voluntário.

  • Gilberto Amendola

    O repórter do Estadão, autor da coluna Viagem em Prosa no mesmo jornal e do livro de crônicas Corações de Mentira não Pagam Aluguel, Giba, como é conhecido, indicou oito destinos do ranking, incluindo o Peru, “quilos de ceviche e os melhores restaurantes da América do Sul” e o Japão, “quem não sonha em conhecer?”. Apostou ainda na Coreia do Sul e nas Filipinas, país que conheceu este ano.

  • Heitor e Silvia Reali

    Todos os destinos indicados pelo casal de jornalistas e fotógrafos, autores do blog Viagens Plásticas no Estadão e do site Viramundo e Mundovirado, estão no nosso ranking. Entre os indicados estão a Noruega – “são as cidades do sul, formadas pelo triângulo Oslo, Bergen e Geiranger que darão as cartas” – e Israel – “sem se distanciar do turismo religioso, a tendência é mostrar Israel nos dias de hoje”. E ainda nos brindam com mais três apostas: Chile, o norte e nordeste da Argentina e Goiás, “ um Estado brasileiro a ser mais conhecido e descoberto”.

  • Lucas Estevam

    O autor do blog Estevam Pelo Mundo foi certeiro e apostou em dez destinos deste ranking. O México é um deles: “a proximidade da língua, bons preços e os resorts all inclusive famosíssimos atraem cada vez mais os brasileiros”. A Croácia é outro: “Está super em alta! Apesar de ser da UE, ainda não está usando o euro, o que deixa o país mais em conta”, diz com a certeza de quem acabou de estar no destino para gravar uma websérie, o Estevam On Board.

  • Lucila Nedelciu

    As escolhas da diretora-proprietária da agência de turismo Raidho Viagens foi feita com base na procura de seus clientes para 2018. Da nossa lista final, ela indicou oito lugares, incluindo Melbourne, “uma cidade moderna e charmosa e, ao mesmo tempo, vibrante”, Noruega e Croácia. Mas acrescentou também Índia e Sri Lanka, cuja procura tem aumentado muito segundo ela. E lembrou: “A Índia vai ser tema de uma das escolas de samba no carnaval do Rio, despertando mais interesse”.

  • Margarida Vaqueiro Lopes

    Editora da FORBES Portugal e autora do blog Sambando em Lisboa no Estadão, Margarida elegeu Portugal como primeiro da sua lista. “Lisboa tem alguns dos melhores restaurantes do mundo, baladas, praias a 20 minutos da cidade e o clima mais legal da Europa”, afirma com a autoridade de quem mora no lugar. Escolheu mais oito destinos do nosso ranking e ainda apostou em Buenos Aires: “Vinho, tango, paixão e energia”, definiu.

  • Mari Campos

    Os dez destinos indicados pela jornalista especializada em turismo de luxo e autora do blog Sala Vip no Estadão e do site MariCampos.com entraram no nosso ranking. Suas apostas certeiras incluem o primeiro colocado Portugal e o último, Paraty, que “vem sendo tendência nos últimos anos e já caiu no gosto dos paulistas e dos cariocas”. Para ela, também outros três lugares têm potencial para o ano que vem: Butão, Abu Dhabi e Marrocos.

  • Mônica Nobrega

    Sete destinos do ranking foram escolhidos também pela editora-assistente do Viagem e autora do blog Criança a Bordo no Estadão. Entre eles estão Portugal, para onde viajou duas vezes em 2017 – “é o lugar para estar” —, Amazônia, para onde também foi no último ano e voltou encantada e o Japão, sede olímpica em 2020. Ela aposta também em Índia e Sri Lanka, Curitiba e Olympia.

  • Mr. Miles

    O homem mais viajado do mundo e colunista do Viagem, my dear, deu palpites que incluem seis destinos deste ranking. “A Rússia, of course. Sempre um país lindo. Vai caprichar na Copa” e a Croácia, “viagem sem formalidade ao país que inventou a gravata”. Ele também nos brindou com mais quatro apostas fora desta lista: Buenos Aires, Malta, Curitiba e Porto Rico, que justifica: “Well, Porto Rico, unfortunately, passou por maus momentos. E não foi nada despacito. Mas é um ótimo lugar para praticar, agora, turismo solidário”.

  • Nathalia Molina

    Jornalista, autora do blog Canadá para Viagem no Estadão e do site Como Viaja, elegeu oito destinos do ranking, incluindo o país que é sua especialidade: “O Canadá é o destino de intercâmbio favorito dos brasileiros e com a autorização eletrônica eTA e a promoção do país durante 2017, o lugar brotou nos planos de muitos viajantes”. Para complementar, indica Olympia e Balneário Camboriú, com um bom argumento: “todas as companhias de cruzeiros têm um navio que para no novo porto na próxima temporada”.

  • Paulina Chamorro

    A lista da jornalista chilena radicada no Brasil e autora do blog Vias Alterlatinas no Estadão tem nove dos destinos do nosso ranking, incluindo Los Angeles, Uruguai e Peru. Mas ela aposta também em mais quatro roteiros da América, sua especialidade: Nicarágua; o eixo Bogotá-Medellín-Cartagena-Tayrona; Malalcahuello-Corralco; e Refúgio de Vidas Silvestre de Alcatrazes, em São Paulo, sobre o qual escreveu: “Finalmente o Estado tem uma área protegida marinha para chamar de sua”.

  • Renata Franco

    A CEO da agência Stella Barros Turismo apostou em nove destinos deste Top 18 e foi direta: “os dois destinos mais em voga para 2018 são Rússia e Paris”. A Rússia ”devido à Copa, está muito em evidência e na mídia espontânea”. E Paris, “sempre um clássico. No nosso perfil de público temos muita procura para o PSG e Neymar”. A lista dela inclui ainda Balneário Camboriú, Grécia, Córsega e Comporta, “a praia da moda” em Portugal.

  • Ricardo Freire

    O jornalista, uma das maiores referências no mundo de viagens e autor do site Viaje na Viagem, escolheu sete destinos do ranking, entre eles Paris, Islândia e Lençóis Maranhenses. Apostou também em Balneário Camboriú, Buenos Aires – os novos voos diretos permitem “fazer um bem-bolado; saindo de São Paulo, dá para combinar Buenos Aires e Trancoso na mesma viagem, sempre em conexões diretas” —, Santo André da Bahia, “melhor custo x benefício do litoral brasileiro”, e Rio de Janeiro que, apesar da violência dos noticiários, “está mais seguro hoje para o turista do que há dois anos”.