NOTA DA GESTÃO FERNANDO HADDAD
NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO:

Com relação ao chamado kit-gay, a gestão do então ministro da Educação, Fernando Haddad, esclarece que a iniciativa de se contratar uma ONG, a Pathfinder, com o objetivo de se elaborar material técnico de formação para professores do ensino médio lidarem com a questão da diversidade, foi da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, que inclusive deliberou com uma emenda parlamentar de autoria de seu relator.

Com efeito a Pathfinder apresentou notável trabalho de pesquisa e de formação de professores com o objetivo de atenuar situações de confronto e de violência, que com frequência se verificam nas salas de aula.

Como apêndice do trabalho, apresentou também três vídeos que tratavam da realidade nas salas de aula, com a intenção de distribui-los para professores do ensino médio e, eventualmente, conquistar uma veiculação através da mídia nacional patrocinada pelo Ministério da Educação.

Neste ponto, e apenas neste ponto, a Comissão de Publicações do Ministério da Educação entendeu que a qualidade dos vídeos e a forma da sua apresentação não estavam de acordo com as diretrizes da Comunicação Social do Governo Federal. Parecer que foi corroborado pelo ministro da Educação e pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

O chamado kit-gay nada mais era do que um material técnico de formação de professores, com o objetivo de habilitá-los a cuidar das questões de diversidade, que eventualmente surgissem na sala de aula. Nunca se pretendeu distribuir cartilhas ou qualquer material didático para estudantes, seja do ensino fundamental, seja do ensino médio.

Aliás, materiais similares foram igualmente produzidos e distribuídos por outros órgãos federados ligados à Educação, como a Secretaria da Educação do Governo do Estado de S.Paulo e secretarias de outros governos estaduais.