Depois de 22 anos a Fórmula 1 terá uma piloto em sessões oficiais dos fins de semana de Grandes Prêmios. Em 2014, será a vez de a escocesa Susie Wolff receber a oportunidade da Williams para mostrar talento em treinos livres de sexta-feira em duas ocasiões. Para 2015, a suíça Simona de Silvestro, piloto afiliada da Sauber, será preparada para estar no grid. Antes delas, outras cinco mulheres já tentaram se colocar na F-1. A mesma tentativa também aconteceu em outras categorias, como a Indy, e até mesmo no automobilismo brasileiro.
Começou a correr aos 22 anos na Itália. Depois de obter bons resultados, anos mais tarde, ganhou a chance de disputar provas na Fórmula 1. Nas temporadas de 1958 e 1959, correu pela Maserati e pela Porsche. Teve como melhor resultado o 10º lugar no GP da Bélgica de 58. Saiu do automobilismo para se casar e ter filhos. Retornou ao esporte 20 anos depois.
5 GPs na Fórmula 1
3 largadas
Despontou com bons resultados na Fórmula 3 no começo dos anos 1970 e ganhou chance de correr na Fórmula 1 no GP da Grã Bretanha de 1974. Pilotou pelas equipes Brabham, Williams e March e até hoje é a única mulher a marcar pontos: chegou na 6ª posição no GP da Espanha de 1975. Faleceu de câncer em 1992.
18 GPs na Fórmula 1
12 largadas
DDisputou três Jogos Olímpicos de Inverno em duas modalidades de esqui antes de priorizar o automobilismo. Estreou no GP da Grã-Bretanha de 1976, quando não conseguiu se classificar para a corrida. Foi a última ocasião em que alguém usou um carro com o número 13. Participou ainda de outras duas provas na categoria, mas não conseguiu tempo suficiente para alinhar no grid.
3 GPs na Fórmula 1
Nenhuma largada
Começou a se destacar aos 16 anos e em 1980 ganhou duas provas: os 1000km de Monza e as 6h de Silverstone. No mesmo ano, ganhou chance na Fórmula 1 para correr pela Williams no GP da Grã-Bretanha, em Brands-Hatch. Porém, a sul-africana não conseguiu se classificar. Nunca mais teve oportunidade de voltar à categoria.
1 GP na Fórmula 1
Nenhuma largada
De família rica, ficou conhecida em seu país por ter sido sequestrada em 1978. Na década de 1980, começou a participar de categorias como Fórmula 3 e Fórmula 3000 até ganhar a chance na Fórmula 1 pela Brabham, em 1992. Sua estreia trouxe visibilidade à equipe, mas a piloto teve resultados ruins e foi trocada pelo inglês Damon Hill.
3 GPs na Fórmula 1
Nenhuma largada
Foi a última mulher a chegar perto de entrar na Fórmula 1. Em 2011, tornou-se piloto de testes da Lotus e no ano seguinte foi para a Marussia, onde passaria o ano sendo preparada para disputar a próxima temporada como piloto efetiva. Contudo, no primeiro teste com a nova equipe, em 2012, na Inglaterra, sofreu um grave acidente e perdeu o olho direito. Ficou 17 dias internada no hospital e chegou a se recuperar, mas faleceu em outubro de 2013 em decorrência dos ferimentos cerebrais da batida no ano anterior.
Começou no kart ainda criança, depois migrou para a Fórmula Renault. Participou também da Fórmula 3 e da DTM, categoria alemã de carros de turismo. Em abril de 2012, entrou para o programa de desenvolvimento de pilotos da Williams. Na temporada de 2014, vai participar de duas sessões oficiais de treinos livres de sexta-feira pela escuderia britânica, em revezamento com o brasileiro Felipe Nasr. Atualmente, mora na Suíça e é casada desde 2011 com Toto Wolff, austríaco diretor-executivo da equipe Mercedes.
Aos 14 anos já se destacava em categorias para adolescentes na Itália, Suíça e França. Com 18, mudou-se para os Estados Unidos, onde passou pela Fórmula BMW e Atlantic Championship até ganhar espaço na Fórmula Indy, em 2010. Ficou quatro temporadas na categoria e conquistou como melhor resultado o segundo lugar no GP de Houston, em 2013, ano em que terminou no 13º lugar da classificação. Ao longo de 2014, será preparada pela Sauber como piloto afiliada para estrear na Fórmula 1 em 2015.
Do kart, foi para a Fórmula Renault e Fórmula-3 Sul-Americana. Durante seis meses, tentou vaga no automobilismo inglês até conseguir uma oportunidade na Indy Lights, em 2008. No mesmo ano, foi a primeira mulher a ganhar uma prova na categoria, ao chegar em primeiro lugar no GP Nashville. Em 2009, venceu outra prova, dessa vez em Iowa. No ano seguinte, estreou na Fórmula Indy, onde participou de 25 corridas ao longo de quatro temporadas e obteve como melhor resultado o 11º lugar em Toronto, em 2011.
Iniciou a carreira aos 11 anos, no kart. Competiu no automobilismo britânico para depois voltar aos Estados Unidos, onde aos 20 anos participou da Barber Pro Series. Já em 2005, teve a chance de entrar na Fórmula Indy. Foram 115 corridas em sete anos. Em 2008, tornou-se a primeira mulher a ganhar uma prova na categoria, ao vencer o GP de Motegi, no Japão. Desde 2011, participa da Nascar, onde já foi pole-position em duas corridas. É celebridade nos Estados Unidos e estrela em campanhas publicitárias.