O time
Pelé e Garrincha foram as estrelas da conquista de 1958, na Suécia. Mas ambos começaram aquela Copa na reserva. No primeiro jogo, contra a Áustria, o Brasil entrou em campo com Gilmar; De Sordi, Bellini, Orlando e Nilton Santos; Dino Sani e Dida; Joel, Mazzola, Dida e Zagallo. Após um empate na partida seguinte, diante da Inglaterra, o técnico Vicente Feola escalou Zito, Pelé e Garrincha contra a União Soviética e os três não saíram mais do time.
Improvisação
O Brasil disputou a final de azul, pois a camisa dos suecos era amarela. Às pressas, a direção da seleção teve de comprar um jogo de camisas azuis e foram os próprios jogadores e membros da comissão técnica que bordaram os números e os escudos da CBD, atual CBF.
Ajuda psicológica
Abalado pelas derrotas nos Mundiais de 50 e 54, pela primeira vez a seleção integrou um psicólogo, João Carvalhaes, à comissão técnica.
100 anos em 5
Além do êxito inédito nos gramados, em 1958 o país vivia uma fase de avanços econômico e cultural. O presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961) tocava o projeto de desenvolver o Brasil "50 anos em 5", com ápice na fundação de Brasília (1960). Na música, a Bossa Nova começava a ser reconhecida no mundo como um dos principais movimentos da época.
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