1/8/2015
Em quatro décadas, o Grupo Corpo se apresentou pelo mundo, multiplicou parcerias com profissionais de outras artes, desdobrou-se em projetos sociais e se tornou sinônimo de excelência na dança.
Não sei se (a longevidade do grupo) tem segredo. Mas nós temos um convívio muito honesto. Não tem espaço para vaidades exacerbadas”, explica Paulo Pederneiras, diretor artístico da companhia mineira. “Temos uma maneira aberta de se comportar. Não tem frescura. Outra questão importante é a excelência artística. Não só dos bailarinos, mas de toda a equipe. É um rigor nesse sentido. Não dá para deixar mais ou menos.”
Para celebrar tantas conquistas, o Corpo apresenta duas obras inéditas neste mês em Belo Horizonte e São Paulo e, em setembro, no Rio: Dança Sinfônica e Suíte Branca. É a primeira vez em 24 anos que a companhia tem duas estreias na mesma noite. Também é primeira vez, desde 1988, que o grupo coloca em cena um balé não coreografado por Rodrigo Pederneiras.
A temporada comemorativa começa no dia 5 no Palácio das Artes, na capital mineira. Desta forma, o Corpo volta no tempo para a sua própria estreia naquele mesmo palco, em 1.º de abril de 1976. Foi lá que o público conheceu uma obra que se tornaria um clássico da dança e da música no País, Maria Maria. O espetáculo virou fenômeno, lotou plateias, abriu portas e iniciou a trajetória de sucesso.
Conheça um pouco dessa história que começou em Belo Horizonte com um grupo de jovens que sonhavam em se profissionalizar na arte.
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