As escutasA organização pelo paísComo funciona a facçãoQuem é quem na cúpula
No dia 11/08/2011, às 22h37, diálogo entre três integrantes do PCC é interceptado. LH (Luis Henrique Fernandes) "decreta" o governador Geraldo Alckmin (na linguagem do crime organizado "decretar" significa determinar uma sentença de morte contra a uma pessoa).


No dia 10/03/2011, às 21h10, Marcola é flagrado, desta vez, conversando com seu subordinado Turim (Marcio Alario Esteves), que reclama do preço cobrado por um advogado para defender a facção. Segundo escuta, o valor acordado foi de R$ 100 mil ("10 grande").


No dia 02/03/2011, às 21h12, Marcola conversa com o comparsa Magrelo e demonstra a prepotência do crime organizado, ao reivindicar como obras do PCC a queda dos homicídios no Estado de São Paulo e o fim do crack nas cadeias.


No dia 30/12/2010, às 21h29, Tio Pec (Samuel Augustino Roque dos Santos) e São Paulino (Márcio José de Alcântara Theodorelli) controlam a reserva de as armas do PCC. No arsenal, eles contabilizam vários fuzis, pistolas e munição para uso do crime organizado.


No dia 24/09/2010, às 23h58, Tiriça (Roberto Soriano) e Gegê (Rogério Jeremias de Simona) conversam com Nem (Antônio Francisco Bonfim Lopes, chefe do tráfico na Rocinha). Os três negociam um acordo entre o PCC, que foi ligado ao Comando Vermelho e a ADA, facção rival do CV.


No dia 12/09/2010, às 22h45, Tiriça (Roberto Soriano), é flagrado numa conversa com Judeu (Cego: Daniel Vinícius Canônico) são flagrados discutindo os critérios para definir quem seria resgatado no plano de invasão da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.


No dia 22/08/2010, às 00h46, advogada Maria Carolina Marrara de Matos diz a Cego (Daniel Vinícius Canônico) que vai pedir ao irmão que foi chamado para trabalhar com o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, para ajudar na concessão de benefícios aos presos em Presidente Venceslau.


No dia 29/07/2010, às 12h33, Cérebro (Francisco Tiago Augusto Bobo) é flagrado em conversa com Cansado (Fabiano da Silva) relatando articulação do grupo para apoiar a candidatura de uma advogada à Assembleia Legislativa de São Paulo nas eleições de 2010.


No dia 28/07/2010, às 21h41, Soriano (Roberto Soriano) diz a Cérebro (Francisco Tiago Augusto Bobo) que Barbará (Cláudio Bárbara da Silva) vai falar com ele sobre a "caminhada política" para conseguir uma "cadeirinha" na Assembleia Legislativa de São Paulo.


No dia 14/05/2010, às 18h06, o traficante paraguaio Capilo (Carlos Antonio Caballero) pede desesperadamente um adiantamento de US$ 350 mil para um subordinado do "Bonitão" (Marcola, Marco Willians Herbas Camacho, o chefão do PCC) e falam sobre o envio de 200kg de cocaína.


No dia 21/08/2010, às 22h40, Cego (Daniel Vinícius Canônico) recebe uma ligação de Jogador (não identificado) dizendo que foi detido e depois extorquido em R$ 130 mil por policiais do 103º DP (Itaquera), na zona leste da capital paulista.


No dia 07/05/2011, às 22h47, Chinês (Antonio José Müller Júnior) recebe ligação de Keno (não identificado) dizendo que policiais do prédio (suspeita-se que seja o Deic), propuseram limpar os dados de computadores e pen drive apreendidos na ocorrência de Itatiba, no interior de São Paulo.


No dia 28/03/2011, às 21h50, Cris/Gorducho (Airton Ferreira da Silva), que atua na sintonia dos advogados, dita para Chinês (Antonio José Müller Júnior), o esboço do novo estatuto do PCC feito pelo KLB (Roberto Soriano) para análise dos demais líderes da facção.


Continuação da escuta feita no dia 28/03/2011, às 21h50, na qual Cris/Gorducho (Airton Ferreira da Silva) dita para Chinês (Antonio José Müller Júnior) o novo estatuto do PCC feito pelo KLB (Roberto Soriano) para análise dos demais líderes da facção.


No dia 13/08/2012, às 23h49, Mineiro (Jonathan da Silva Santana) transmite a Dos Anjos (não identificado), um dos responsáveis pela Sintonia do Interior de São Paulo, um salve (ordem) vinda dos escalões superiores do PCC determinando que para cada integrante da facção morto por PMs, dois policiais devem ser mortos.

Censo do PCC mapeia os seus integrantes
PCC Fora de SP
Organização tem hierarquia rígida dentro e fora do sistema prisional, várias fontes de renda e lideranças regionais

Organograma

A Sintonia Final Geral, a "palavra final do Comando"

Cúpula