Trunfo político
Entre posts e tuítes, alguns perfis despontam na corrida eleitoral. Jogue e conheça 50 pré-candidatos a deputado federal em todo o Brasil, com direito a biografia e dados de influência nas redes sociais
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Regras do Trunfo Político
Objetivo do Trunfo Político
Mapear, nos 26 Estados e no Distrito Federal, aspirantes ao primeiro mandato de deputado federal que tenham relevância nas redes sociais. Garantir um bom desempenho nas redes é considerado um diferencial para as eleições de 2018, segundo especialistas consultados pela reportagem.
Regras do jogo/reportagem
Os possíveis candidatos ao Congresso retratados no nosso jogo foram escolhidos pelos seguintes critérios:
- Atuação relevante nas redes sociais
- Nenhum mandato anterior como deputado federal
- No máximo, dois mandatos eletivos na carreira política (vereador, prefeito ou deputado estadual)
- Ex-governadores e ex-senadores não foram considerados por serem figuras com alta exposição prévia
Critérios de exclusão
Após a seleção inicial, foram encontrados em alguns dos Estados mais candidatos do que o número de cartas previamente estabelecido. Por isso, foram priorizados os aspirantes ao Congresso com o maior número de seguidores brutos nas redes sociais, antes da análise de métricas de influência. Com a coleta dos dados finais, nenhum pré-candidato atingiu resultados significativos de atuação e relevância nas redes sociais em quatro Estados: Acre, Amapá, Roraima e Sergipe.
Métricas
Os perfis públicos dos selecionados foram analisados em três redes sociais: Facebook, Twitter e Instagram. A escolha se deve à forte presença dos brasileiros nestas plataformas, assim como às possibilidades oferecidas em cada uma delas para ampliar o alcance a novos seguidores.
No caso de Facebook e Twitter, um conjunto de métricas foi estabelecido em parceria com o professor de jornalismo Fábio Malini, coordenador do Laboratório de Estudos sobre Cibercultura e Imagem (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). As informações utilizadas neste especial referentes às duas redes foram coletadas por Malini e sua equipe.
Por meio de dois softwares próprios, a equipe do Labic foi capaz de capturar postagens, curtidas, compartilhamentos e estatísticas de usuários. O trabalho analisou todas as interações dos perfis dos selecionados entre os dias 28 de maio de 2017 e 27 de novembro de 2017.
A única exceção foi o Instagram, com métrica obtida pelo Crowdtangle, ferramenta de monitoramento de redes sociais do Facebook. O levantamento foi realizado pela reportagem.
Candidatos que não têm perfis em uma ou mais das redes sociais analisadas receberam nota zero em suas análises. O mesmo ocorre com aqueles que mantêm uma conta inativa nas plataformas, ou seja, que não publicaram nada nos últimos seis meses. Perfis pessoais ou privados não foram analisados.
Para o Facebook, foram utilizadas duas métricas: Média de Likes por Post e Total de Usuários Únicos Engajados. O objetivo é verificar o quanto as publicações dos selecionados geram interações positivas na rede social e, principalmente, por quantos usuários.
Apesar de ser um bom indicador de engajamento positivo, o número médio de likes deve ser comparado ao de usuários que interagiram com a página. Um candidato com muitas curtidas, mas poucos usuários engajados, está falando para uma baixa audiência. Por sua vez, o candidato com muitos usuários únicos engajados, mas poucas curtidas, está falando para muitas pessoas que não estão interagindo tanto quanto poderiam.
No Twitter, utilizamos três métricas para medir a participação dos selecionados: Média de Tweets por Semana, Média de Favoritos por Tweet e Média de Retweets por Tweet. O objetivo é calcular a presença do selecionado na rede social e o quanto sua participação é aprovada (por meio do like) e repercutida (por retweet) na plataforma.
Nem sempre o perfil mais ativo será o mais influente. Por exemplo: um candidato que detém uma taxa elevada de tweets por semana, mas um valor baixo de favoritos e retweets, está falando muito para pouca audiência. Além disso, o seu conteúdo está sendo pouco repercutido nas redes.
Em uma situação oposta, um candidato com poucos tweets na semana, mas uma alta taxa de favoritos e retweets, encontra um amplo público que divulga e aprova sua mensagem na rede social.
A partir do conjunto das três métricas, é possível analisar não apenas a presença dos possíveis candidatos nas redes, mas como o público com que eles se relacionam compartilha seu conteúdo.
Diferentemente das duas plataformas acima, o Instagram foi analisado a partir da métrica de Interações Totais do Crowdtangle, ferramenta de monitoramento de redes sociais do Facebook. Os dados apresentados são a soma de curtidas e comentários nas postagens dos selecionados durante o período de análise.
O objetivo dessa análise foi avaliar quão ativas são as contas dos selecionados e o quanto elas produzem conteúdos capazes de gerar interações.
Como definimos o número de cartas
Inicialmente, o Trunfo Político teria 59 cartas. Os Estados com o número mínimo de deputados na bancada (oito) têm apenas uma carta. A partir disso, foi calculada a proporção dentro de cada região para que os Estados com mais parlamentares tivessem duas, três ou quatro cartas. Desta forma, tentamos manter a representatividade das bancadas no Congresso. Apenas São Paulo e Minas Gerais, que têm 70 e 55 deputados, respectivamente, contam com cinco cartas cada.
NE | 18 |
SE | 16 |
S | 10 |
N | 10 |
CO | 5 |
Total geral | 59 |
SP | 5 |
MG | 5 |
RS | 4 |
RJ | 4 |
PR | 4 |
BA | 4 |
PE | 3 |
PA | 3 |
CE | 3 |
SC | 2 |
PB | 2 |
MA | 2 |
GO | 2 |
ES | 2 |
AM | 2 |
TO | 1 |
SE | 1 |
RR | 1 |
RO | 1 |
RN | 1 |
PI | 1 |
MT | 1 |
MS | 1 |
DF | 1 |
AP | 1 |
AL | 1 |
AC | 1 |
Total geral | 59 |
Após a definição dos critérios, nem todos os Estados atingiram o número de cartas estabelecido: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pará, Roraima e Sergipe. Como Acre, Amapá, Roraima e Sergipe teriam apenas uma carta, esses Estados acabaram de fora do levantamento. Os demais têm uma carta a menos do que o planejado inicialmente. Por isso, nosso jogo tem 50 cartas que podem ser comparadas.
Veja o levantamento completo dos pré-candidatos do Trunfo Político
Fontes do Trunfo Político
Adriano Oliveira - Professor Adjunto e doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco
Álvaro Filipe Oxley da Rocha - Professor titular da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e pós-doutor pela Kent University
Benedito Tadeu César - Professor e doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal Rio Grande do Sul
Breno Rodrigo Messias Leite - Professor da Faculdade La Salle, em Manaus, e mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Pará
Camilo Aggio - Professor da Universidade Federal de Minas Gerais e doutor em Comunicação e Política pela Universidade Federal da Bahia
Carlos Santiago - Presidente da Comissão de Ética e Política da OAB Amazonas
Carlos Zacarias - Professor da Universidade Federal da Bahia e doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco
Daniel Estevão - Professor Adjunto da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos
Edir Veiga - Professor Adjunto da Universidade Federal do Pará e doutor em Ciência Política pela Universidade Cândido Mendes
Fábio Malini - Professor de Jornalismo da Universidade Federal do Espírito Santo e doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
Felipe Nunes - Professor Adjunto do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais e doutor em Ciência Política pela UCLA
Hesaú Rômulo - Professor de Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Maranhão e mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Piauí
Jacques Mick - Professor e doutor em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina
José Henrique Artigas - Professor da Universidade Federal da Paraíba e doutor em Ciências Políticas pela Universidade de São Paulo
Marcelo Seráfico - Professor de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas e doutor pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Marcos Marinho - Professor licenciado de Comunicação e Política da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e doutorando em Comunicação pelo Instituto Universitário de Lisboa
Nelson Aloysio Reis de Almeida Passos - Pesquisador do Laboratório de Estudos de Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Ranulfo Paranhos - Professor no Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas e Doutor em Ciências Políticas pela Universidade Federal de Pernambuco
Ricardo Costa de Oliveira - Professor da Universidade Federal do Paraná e doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas
Ricardo Ismael - Professor de Ciência Política da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutor pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro
Valmir Lopes - Professor e doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará
Vitor Amorim de Angelo - Professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Vila Velha e Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos