Horário eleitoral – Dilma Rousseff

Narrador: Dilma presidenta. Mais mudanças, mais futuro.

Dilma: O Brasil perdeu, durante anos, um tesouro inestimável: a capacidade de planejar e executar grandes programas sociais e grandes obras de infraestrutura. Como ministra, ajudei o presidente Lula a recuperar esse tempo perdido. Como presidenta, acelerei este trabalho. Estamos conseguindo resultados muito importantes. Somos, hoje, um dos países com maior volume de grandes obras no mundo. Ao mesmo tempo, com os maiores programas de inclusão social e distribuição de renda. Não é fácil tocar tudo isso e não é só por causa da grave crise internacional. É porque encontramos, ainda hoje, obstáculos herdados daquele tempo em que o Brasil não se preocupava em planejar e executar. Mas a cada dia, isso vai ficando no passado.

Narrador: Sabe de onde virá grande parte da energia que no futuro próximo continuará iluminando nossos lares e movimentando a economia de São Paulo, do Rio, de Minas e de todas as regiões do país? Daqui. Das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, que já acionaram suas primeiras turbinas, e da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, que está entrando na reta final. Três das maiores obras da nossa história, que Dilma transformou em realidade.

Dilma [hidrelétrica]: Jirau acionou suas primeiras turbinas em 2013 e Santo Antônio, em 2012. Quando tudo estiver concluído, essas duas hidrelétricas vão produzir energia suficiente para atender mais de 11 milhões de pessoas. Parte da energia gerada aqui vai abastecer todo o sistema Acre-Rondônia e o Mato Grosso. A energia excedente será transmitida diretamente de Porto Velho para Araraquara. Daí, ela será distribuída para todo o Brasil pelo sistema interligado nacional. São obras assim que vão garantir a energia necessária para que o Brasil viva um novo ciclo de desenvolvimento social e econômico.

Apresentador: Belo Monte é a maior hidrelétrica em construção no mundo, e depois de pronta, vai ser a quarta maior em capacidade de geração de energia, atrás apenas de Itaipu e de duas hidrelétricas chinesas.

Dilma: Muita gente no Brasil não sabe que estamos realizando uma obra desse porte. Pois é, estamos. Por isso, quando falam que o Brasil está parado, eu até acho graça. A verdade é que o Brasil está se movimentando como nunca, fazendo o que tem que ser feito e realizando as obras que eram esperadas há décadas.

Apresentador: Tudo aqui impressiona pela grandeza. O canal que vai levar 14 bilhões de litros de água por segundoa até as turbinas da hidrelétrica, a barragem principal, com 90 metros de altura, as mais de 2500 máquinas e equipamentos pesados, a quantidade de concreto, suficiente para construir 48 Maracanãs e as 600 toneladas de alimentos servidas todo mês.

Edson Mota: Aqui, nós servimos refeições para 20 mil pessoas diárias. Nossa cozinha funciona 24 horas por dia, nós fazemos 1200 quilos de arroz, fora os outros preparos, como salada, lanche, sobremesa, açougue, padaria. E não pode faltar a nossa sopa.

Apresentador: Belo Monte emprega mais de 20 mil trabalhadores vindos de todo o país. Gente que já teve a vida transformada por essa obra que Dilma realiza para transformar o Brasil.

Paulo Ricardo Farias: Eu jamais pensei em trabalhar num caminhão desse tamanho, né? Eu pretendo passar aí, parar o carro e “olha lá, filho, construí Belo Monte. Esse buraco aí, ó, não foi um meteoro não, foi a gente que puxou a rocha mesmo”.

Apresentador: O trabalho em Belo Monte praticamente não para. Começa cedo e atravessa a noite, quando parece ficar ainda mais grandiosa e impactante. É trabalho duro, intenso, mas, é claro, também é espaço para o lazer, a diversão e o descanso.

José Betio Gonçalves: Estamos no condomínio Baião, o local que depois de um dia de serviço, a gente vem aqui pra descansar. Aqui é tranquilo, sossegado, o esquema aqui é bom, muito organizado aqui. Aqui nós somo quatro pessoas no quarto e aqui eu tenho minha cabaninha, é o lugar onde eu descanso, né. Essa aqui é a nossa academia, é o lugar onde o pessoal malha bastante. Aqui a sala de jogos eletrônicos, pelo movimento dá para perceber também que é uma das salas mais movimentadas. Eu vou embora agora descansar, que amanhã tem trampo e eu tô indo nessa.

Apresentador: Com uma potência instalada de mais de 11 mil megawatts, Belo Monte vai gerar, em média, 4571 megawatts, energia suficiente para atender 18 milhões de residências, ou 60 milhões de pessoas, o equivalente à população da França. Serão 18 turbinas. As primeiras entram em operação em 2015 e 2016. Também é importante saber que nenhuma, absolutamente nenhuma terra indígena será alagada. Na verdade, nenhuma outra obra desse porte no Brasil foi cercada de tantos cuidados ambientais.

Narrador: O estudo de impacto ambiental de Belo Monte levou quatro anos para ser elaborado, tem 35 volumes e prevê um investimento de quase 4 bilhões de reais em ações para compensar os impactos ambientais da obra.

Apresentador: Essas medidas compensatórias incluem desde ações para preservar a fauna e a flora da região, até obras para melhorar a qualidade de vida de Altamira, a cidade mais impactada pela construção de Belo Monte. Altamira, que antes despejava todo o seu esgoto no rio Xingu, está ganhando um sistema de saneamento. E muita gente que morava em palafitas está sendo beneficiada com a construção de mais de quatro mil casas.

Eduardo Barbosa: Nós fomos muito desprezados. E aí entrou com os governos e enxergaram os pobres e disse “esses pobres aqui também são gente, né? Eu vou dar também uma oportunidade de uma vida melhor para eles, porque eles merecem também. São gente, são ser humano. Então chegou a nossa vez também, né?”.

Apresentador: Se a força de um país se mede pela capacidade de enfrentar grandes desafios, então Belo Monte, Jirau e Santo Antônio são um bom exemplo desse novo Brasil que Dilma vem construindo. Aqui, muito longe de quase tudo, está surgindo um dos caminhos que nos conduzirá a um futuro mais próspero e cheio de energia.

Apresentadora: Dilma também estruturou todo o sistema de energia brasileiro. Hoje, mais de 90% do país faz parte do sistema interligado nacional, o Sin.

Narrador: Antes, era impossível transmitir a energia que sobrava numa região para socorrer outra que estivesse em dificuldades. Com Dilma, isso mudou. Todas as regiões do país foram integradas pelo SIN, uma conquista que só foi possível porque em apenas quatro anos Dilma implantou 23 mil quilômetros de linhas de transmissão, o equivalente a metade da circunferência do planeta.

Dilma: Para levar energia da Usina de Tucuruí até Macapá, e depois até Manaus, foi necessário instalar 3300 torres ao longo de 1750 quilômetros. Duas delas, instaladas aqui, para atravessar o rio Amazonas, na divisa do Pará com o Amapá, têm 295 metros de altura, só 29 metros a menos que a Torre Eiffel. É uma obra simplesmente espetacular.

Narrador: A verdade é uma só: Dilma está realizando o maior conjunto de obras de infraestrutura da história recente e muita coisa já foi concluída. Veja: modernização de aeroportos, como os de Guarulhos e Brasília, novo terminal do porto, via expressa e primeiro trecho do metrô de Salvador, expansão dos metrôs de Fortaleza e Recife, ponte estaiada de Manaus, ampliação do Trensurb, aeromóvel e rodovia do parque em Porto Alegre, BRTs de Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, eixão das águas no Ceará, construção de 1053 quilômetros de ferrovias e duplicação e modernização de 3003 quilômetros de rodovias. E o trabalho não para. Grandes obras de infraestrutura em andamento em todo o país, grandes obras de mobilidade nas principais cidades brasileiras. E no Nordeste, o monumental projeto de integração do rio São Francisco superou todos os problemas e vai entrando na reta final.

Gilberto Monteiro: O Nordeste era sofrido. Era humilhado. Mas hoje, o nordestino tem orgulho. Através de Lula, veio doutora Dilma, que é uma presidente excelente e tá concluindo essa obra.

Apresentadora: Esse trabalho não pode parar. Por isso, Dilma vai fazer muita coisa para melhorar a educação, a saúde e a segurança. Vamos ver suas propostas?

Narrador: Dilma vai criar o programa Mais Especialidades, uma rede nacional de clínicas, onde consultas, exames e tratamentos com especialistas poderão ser feitos sem demora, no mesmo lugar e no tempo certo. Na segurança, Dilma vai implantar Centros de Comando e Controle em todas as capitais do país. Esse modelo de segurança integrada, testado e aprovado na Copa, vai unir as polícias federal e rodoviária, a força nacional de segurança e as polícias civil e militar, com o apoio das forças armadas no combate ao crime. Na educação, Dilma vai fazer uma profunda reforma no ensino básico, incluindo a mudança no currículo e a criação de novos estímulos ao professor.

Narrador: Dilma não pára. Na semana passada, ela foi a Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e ao Largo Treze de Maio, na Zona Sul de São Paulo.

Dilma [comício]: O meu governo tem dois princípios morais: igualdade de oportunidade para as pessoas e o combate sem tréguas à corrupção.

Narrador: E nesta sexta tem a mobilização nacional Nem Que a Vaca Tussa, em defesa dos direitos dos trabalhadores. Confira em nosso site o horário e o local na sua cidade.

Jingle: “Treze!”

Narrador: Dilma presidenta.